Textos: Trigueirinho e Artur(Dinheiro; Sexo; AMOR, CURA, SONO;

O emprego do dinheiro como um bem universal

em 22/08/10
O dinheiro é energia e, como tal, não foi ainda compreendido pelo homem comum da superfície da Terra. Em geral é usado por ele como meio de adquirir o que deseja, de submeter outros à sua vontade ou de fazê-los trabalhar para si. Alguns indivíduos costumam usá-lo para satisfazer aos que lhes são próximos, ou seja, como instrumento do amor pessoal. Quase sempre o egoísmo é o motivo propulsor de sua utilização, embora, neste último caso, esteja mesclado com afeição. Raramente o dinheiro é empregado em prol do bem universal, pois o desejo ou a tendência de um indivíduo são, via de regra, postos à frente de prioridades maiores. Em vez de cumprir a tarefa que lhe estava destinada, a de materializar o necessário à vida, o dinheiro tornou-se meio para o acúmulo de créditos, de bens e de prestígio - que não são riquezas genuínas, pois o valor que lhes é atribuído decorre de conceitos mentais desprovidos de consistência real.

Um impasse insolúvel pela mente racional foi criado nesta civilização, e apenas a luz intuitiva pode revelar ao homem como resolver. Surgiu do confronto entre as forças retrógradas e as da evolução. Aquelas criam atrações ilusórias a fim de manter a humanidade submissa ao poder do dinheiro e das correntes involutivas do universo. Para tanto, valem-se da separatividade, da posse e da disputa, normalmente cultivadas pelo homem.

Ao dinheiro foi dado um valor intrínseco, quando não deveria ser mais do que símbolo de um bem material, instrumento para favorecer permutas e prover a base externa para o desenvolvimento da consciência. Dependendo de como é utilizado, pode converter-se em impulso de crescimento e evolução, ou de degeneração e retrocesso. Porém, desde seus primórdios, sua circulação no planeta está sob o controle de forças obscuras que nesta época atuam na humanidade, sobretudo no plano mental. Exacerbam-lhe o instinto sexual, a ambição e o egoísmo: facetas de uma tendência retrógrada que o homem precisa vencer. A sublimação de uma dessas facetas reflete-se nas demais e auxilia a elevação do ser.

A catástrofe mundial hoje iminente é, em grande parte, fruto dessa tendência, do descontrole no uso de energias básicas. Os recursos que a Terra oferece vêm sendo dizimados em nome do supérfluo, sob o estímulo da propaganda sustentada por potências econômicas. Sri Aurobindo advertiu que três grandes problemas mundiais são insolúveis se não forem considerados conforme parâmetros da "vida supramental": o dinheiro, o governo e a saúde.

Segundo a lei espiritual, se o homem se esquece de si e usa os próprios bens para suprir os mais necessitados, ele descobre vida mais abundante. Mas enquanto nos indivíduos a alma for imperfeita, haverá sempre pobreza material, desordem e inquietação. Segundo algumas previsões, o dinheiro perderá a tal ponto o valor que o homem adotará o sistema de trocas ainda antes do término desta civilização.

Segundo leis superiores, a necessidade atrai meios materiais para a expressão do espírito. A lei da manifestação traz abundância, que é a vibração espiritual viva, impressa no mundo das formas. Essa lei foi enunciada por Cristo quando disse ao homem que buscasse primeiro o Reino de Deus, e o resto lhe seria dado por acréscimo. Para o ser humano compreender essas leis e viver de acordo com elas, é preciso que renuncie a gostos e tendências pessoais e seja, incondicionalmente, canal para esse suprimento. Assim poderá compartilhar dos mundos internos e servir ao mundo dos homens.

ARTUR DE PAULA CARVALHO

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A coexistência dos mundos e a chave para a iluminação

A chave para a iluminação do homem está no relacionamento entre os três níveis de manifestação da vida em cada ciclo: a forma, a consciência e a essência. Todavia, não é suficiente ter conhecimento da existência dessa triplicidade para que lhe sejam concedidos a sabedoria e o poder de exprimir a lei, que advêm do contato com o núcleo que está além dessa manifestação tríplice e é dela raiz.

Há um princípio que une partículas materiais e vida intangível. Esse princípio, que permite a coexistência dos mundos, deve ser encontrado pelo homem para que, conhecendo-o, possa colaborar inteligentemente na obra da Criação. É importante, pois. que um fervor inextinguível mova o ser a buscá-lo.

A dor de estar imerso na ignorância tem de chegar a limites insuportáveis, a fim de que ele se esqueça de tudo o que concerne a si mesmo e se transforme em canal para a libertação dos demais. Tendo atingido patamares mais elevados, inúmeras vezes terá de auxiliar os que estão aprisionados na forma, iludidos por movimentos fugazes.

Aquele que verdadeiramente serve ao propósito evolutivo aprofunda sua energia na sublimidade do cosmos, da inteligência e da matéria, pondo em foco a harmonia dos três mundos. Nesse trabalho, a afinação da consciência deve ser acompanhada do fortalecimento e da elevação vibratória dos corpos e, de modo especial, é preciso agir desapaixonadamente, sem envolvimentos com o que ocorre nos níveis concretos. É preciso também aprender a espontaneidade da Natureza, em que a morte, a vida e as transformações são fatos comuns.

À medida que o contato interno vai se aprofundando e se tornando mais consciente, faz-se premente a necessidade de ultrapassar certos limites - impostos pelo ritmo normal de funcionamento dos corpos terrestres - e de finalmente viver no mundo tridimensional como um Filho do Cosmos, portador da Chama e da Luz das estrelas.

A capacidade de se estar completamente impassível diante do que quer que seja é, nessa fase, não só algo desejável, mas um requisito. Sem a impassibilidade incorporada e vivida nas provações do mundo material, o ser não pode transpor o limiar da consciência humana e ingressar de maneira definitiva nos sublimes portais do Conhecimento Cósmico. Somente quando as energias dos nossos corpos estiverem totalmente elevadas, sublimadas e liberadas é que poderemos chegar a esse estado, no qual nada nos pode abalar. Mas o processo que nos leva a atingi-lo deve ser espontâneo e conduzido internamente pelas Hierarquias encarregadas de colaborar com nossa evolução.

Há indivíduos que dizem querer servir ao mundo, mas o fazem sem abrir mão de suas preferências e tendências. Querem seguir o Caminho, porém "à sua maneira". Na verdade, soa neles ainda forte a voz do ego humano, muitas vezes camuflado em guia espiritual. Enquanto não decidirem renunciar às diretrizes do ego e enquanto não ouvirem a voz da sua mais alta consciência - que no silêncio lhes pode falar -, não ultrapassarão os limites humanos. Poderão até permanecer como pessoas "boas", bem formadas do ponto de vista social e comum, mas desconhecerão o que é o caminho iniciático.

As experiências internas não devem ser temidas, tampouco buscadas. Podem surgir espontaneamente como decorrência de uma ascese; mas, em si, não indicam grau evolutivo elevado. São como a paisagem e os arredores que o viajante vislumbra à medida que se dirige ao cume da montanha. Todavia, qual o motivo da sua jornada? Chegar ao ponto mais alto ou distrair-se com o que encontra no trajeto?


Publicado em: 29/08/2010


CHEGARÁ A HORA DE UM ACERTO DE CONTAS ENTRE OS HOMENS
Violência atual é conseqüência de persistentes erros humanos

Neste planeta não houve voluntários em número suficiente para colocar em marcha o plano evolutivo de união e cooperação com os reinos da natureza. Agora, os problemas são insolúveis do ponto de vista racional, ainda que se procure resolvê-los com reuniões políticas e administrativas, em movimentos ecológicos e ambientalistas.

O processo tecnológico, como foi encarado, desviou o homem do verdadeiro e efetivo trabalho que ele tinha a fazer, e hoje existe uma superpopulação despreparada para viver as leis superiores, e que mal se acomoda às presentes leis materiais da Terra. Em vez de cooperar com os reinos naturais, a tecnologia viciou o homem em querer sempre mais, sem que ele tivesse tempo sequer de pensar que estava, na realidade, espoliando e desvitalizando o planeta que temporariamente o hospeda.

A terra precisa agora reencontrar o seu ritmo dentro de uma ordem que vem sendo reconhecida interiormente por todos os seres que aprofundam o próprio estudo. Os que não puderem acompanhar esse novo ritmo serão transmigrados para outros mundos cármicos, para que lá possam cumprir o que não realizaram aqui.

A limitação da ciência política, econômica e social é patente nesta época. A impossibilidade de união entre os homens revelou-se uma tônica.

As religiões da superfície da Terra deveriam ter sido o princípio de ligação entre o homem e o cosmos, mas detiveram-se em diversas idolatrias, até alcançarem a idolatria da própria matéria.
Por isso, até hoje existiram mais em função de exercer um poderio político dogmático e, em certos casos, até econômico, do que propriamente de desempenhar sua autêntica tarefa. Agora é tarde para rever posições, dado que todas essas instituições estão destinadas a desaparecer. Surgirá finalmente no homem a verdadeira religiosidade, isto é, o estado de abertura aos níveis superiores, ao espírito, a Deus.

Aparatos mecânicos de confecção primitiva, como os engenhos espaciais da ciência terrestre atual, estão perturbando a paz e a harmonia em camadas do espaço que vivem de uma realidade magnética e energética perfeitamente equilibrada. O que hoje na Terra é chamado de conquista espacial não é buscado para glória da evolução única de todo o cosmos, mas com objetivos de exploração. Como grande parte da humanidade da superfície encontra-se desvitalizada, não tem condições cerebrais de perceber seus verdadeiros problemas, nem de captar as respectivas soluções, as forças involutivas que manipulam a indústria e o comércio aderiram agora, quase na sua totalidade, a essa conquista do espaço. Sua ação maléfica está ultrapassando as regiões da crosta e da atmosfera terrestre, atingindo áreas que estão além dos limites permitidos. O que não sabem é que, com tudo isso, outros planetas estão sendo afetados, necessitando transmutar sua própria onda de vida para manter equilibrados os planos vitais de sua órbita. Tampouco sabem que a ação do homem, contrária à harmonia, poderá continuar somente até certo ponto, quando então deverá ser sustada. Chegará a hora de um acerto de contas entre os próprios homens da superfície, que cooperam com as forças do caos; é por isso que os indivíduos e os grupos negativos estão entrando progressivamente em insolúveis confrontos, o que é visível também no âmbito da política.

Nesta etapa da Terra, seria melhor se não houvesse derramamento de mais sangue através de lutas entre os homens para não piorar a situação cármica e magnética do planeta como um todo.


Publicado em: 11/01/2009




Impulso impele a humanidade ao caminho evolutivo

A mente humana está treinada em apresentar as mais veementes desculpas para que o
indivíduo se mantenha cristalizado naquilo que já alcançou

É preciso estar sempre pronto para realizar o impossível

TRIGUEIRINHO
Escritor - www.trigueirinho.org.br

Apesar de o homem terrestre ter estabelecido uma relação muito estreita com a matéria e com as forças nela presentes, não pôde ainda conhecer o segredo da energia material, que deve ser buscado onde está guardada a essência da vida, e não em coisas e fatos externos.

O mistério inerente a um nível de existência é revelado ao ser quando ele se liberta das ilusões próprias daquele nível, estando portanto preservado de erros e de desvios ao aplicar o que lhe é confiado. Pouco a pouco, no decorrer da evolução, vai aprendendo a relacionar-se corretamente com os diversos estados de energia. Do mesmo modo que antes de um ser vir à luz há um período de gestação, antes de uma etapa revelar-se há um estágio no qual sua energia trabalha internamente a consciência dos que dela devem participar.

Nesta época, muitos aspirantes vivem essa preparação: aproximam-se de um ponto em que o contato com a vida material se torna estritamente um fator de serviço. Por meio dessa preparação, potencial energético é reunido para manifestar, com precisão, o que é indicado pelo Alto. Portanto, mais que nunca, não se pode estar inerte, deixando campo aberto para as forças retrógradas.

Um estado de consciência elevado não é contatado enquanto determinados véus, que impedem o ser de divisar com clareza a sua meta, não são retirados. Dentro desses aspirantes há uma pergunta, e em certos casos até uma auto-exigência, acerca do que deve ser feito por eles, como integrantes da humanidade, a serviço do planeta.

De modo geral, pode-se responder que acima de tudo é preciso dissolver os obstáculos que separam a vida por eles expressa da vida proposta pelo plano evolutivo. É preciso participação efetiva em setores de trabalho desse plano, e não só simpatia e apoios fortuitos. O indicado é aperfeiçoar a própria colaboração.

Assim como existem casos em que a impossibilidade de contribuição externa é suprida por uma comunhão mais profunda em níveis interiores, há outros em que o indivíduo deve desdobrar-se para transcender as limitações cármicas às quais já se curvou. A união com o mundo interno é para ser de fato buscada. A indagação "que sou e que devo fazer?" tem de estar tão estável em sua consciência que permita o rompimento de véus e a planificação da entrega. Assim, o ser finalmente mergulha na energia do serviço e torna-se imbuído dela.

Mesmo que se diga "Minha vida é vossa, Senhor!", essa entrega não se efetiva facilmente na existência externa. A mente humana está treinada em apresentar as mais veementes desculpas para que o indivíduo se mantenha cristalizado naquilo que já alcançou, isto é, no padrão vibratório nele estabelecido. Mas a comunhão com o Alto não admite inércia ou lassidão; a consciência precisa estar sempre pronta a ir além do ponto em que se encontra. Se assim não fosse, e se assim não agissem alguns, a humanidade estaria ainda vivendo nas cavernas.

Existe, não se pode negar, algo que mexe profundamente vínculos arraigados, procurando removê-los; um impulso que incomoda - se a consciência não está aberta a transformações. É justamente esse impulso o que impele a humanidade ao caminho evolutivo.

É preciso estar sempre pronto para, sem apresentar obstáculos, realizar o impossível. Somente assim, o novo dia rasgará os céus do planeta e uma luz indescritível brilhará, dissipando a escuridão. Obediência aos sinais internos, fé e entrega plena são os instrumentos colocados nas mãos dos que colaboram com o rompimento dessa aurora.

ARTUR DE PAULA CARVALHO


Publicado em: 28/12/2008


Cria-se um ambiente caótico na superfície do planeta

Obstáculos à realização superior: sexo, sexo, sexo

TRIGUEIRINHO
Escritor - www.trigueirinho.org.br

Há três grandes obstáculos para que a humanidade dê um passo definitivo em direção à realização da evolução superior: a mente ocupada com pensamentos sobre sexo, a preocupação em satisfazer desejos e a incapacidade de resistir à atracão exercida pelo sexo oposto. A sociedade atual coopera para que esses obstáculos sejam fortalecidos. As funções sexuais são uma herança divina, como algo que nos foi dado para a continuação da espécie humana no plano físico - já que, em outros níveis de consciência, não há necessidade de reprodução sexuada, como se sabe. A humanidade do plano físico não é, porém, para ser reproduzida indiscriminadamente, uma vez que isso acarreta superpopulação, miséria e promiscuidade.

Hoje, ao mesmo tempo que essa reprodução inconsciente e desequilibrada se evidencia sobremaneira, prepara-se o encaminhamento para esquemas planetários ainda iniciantes das almas que não podem acompanhar a evolução da Terra. Portanto, antes que esse novo destino se abra para elas, o equilíbrio universal dá-lhes múltiplas oportunidades de fazerem suas últimas experiências terrestres, que lhes serão de grande valia no seu próximo habitat. Assim sendo, milhões de almas que não teriam mais condições de encarnar neste planeta o estão fazendo por algum tempo ainda. Com isso, cria-se um ambiente caótico na superfície do planeta, situação que é, entretanto, transitória.

Principalmente nos tempos futuros, a humanidade terá o número de seres encarnados regulado por energias criativas e inteligentes, responsáveis pela manifestação das formas de vida no sistema solar. Nessas circunstâncias, hoje incomuns, mas que constituirão a normalidade do ciclo vindouro, a alma encarnante, em contato consciente com seu próprio grupo no nível causal, onde tais grupos existem, saberá por intermédio de quem irá nascer na superfície da Terra. Por outro lado, as almas dos seres encarnados que servirão de canal para esse nascimento físico se prepararão para propiciar as circunstâncias para tal fato. As personalidades humanas desses seres executam a tarefa de geração no plano físico, após todo o processo encarnatório já ter sido decidido, em completa consciência, nos níveis superiores e sutis.

A alma encarnante, assim concebida, traz lucidez e clareza a respeito da sua realidade: prolongamento de um grupo de almas que vem prestar serviço ou, então, completar trabalhos que seu grupo está encarregado de desenvolver em várias dimensões da vida. Com o advento de uma nova era, muitas almas conscientes e evoluídas estarão a caminho da encarnação na Terra. Para tanto, é necessária a formação de uma nova mentalidade sobre o uso da energia sexual. Vê-se, pois, que a qualidade do contato sexual é parte das condições que se proporcionam às almas encarnantes. Se esse contato é baseado no desejo, na possessividade ou no egoísmo, limitada e degradante é a vibração dessas circunstâncias encarnatórias. Mas se a relação conta com o respaldo de aspirações superiores e se uma harmonia de propósitos guia os dois seres que naquele momento servem de canal para a encarnação, existe a possibilidade de almas de considerável evolução serem atraídas para este planeta físico.

A energia sexual, criativa enquanto reprodutora, tem a função de perpetuar a humanidade, provendo corpos para as encarnações de almas. Cumprida essa tarefa, ela pode ser sublimada em todos os seus aspectos de desejos e transformar-se em capacidade de criar em níveis de consciência superior, já abertos ao homem.


Publicado em: 23/11/2008

Um novo céu se anuncia àqueles que se deram ao espírito


O desequilíbrio hoje existente no planeta foi provocado pela desobediência à lei.
É uma enfermidade que tem raízes profundas

A entrega incondicional está na base da situação para a cura

TRIGUEIRINHO
Escritor - www.trigueirinho.org.br

Os métodos de cura que serão utilizados no novo ciclo planetário já estão disponíveis para o homem resgatável que assumiu seu processo evolutivo e que se oferta ao Criador sem desejar benefícios para si.

A cura e a doação são aspectos de uma mesma energia - uma não pode acontecer plenamente sem a outra. Nesta fase em que o alvorecer de uma nova Terra se anuncia, e em que a noite da ignorância ainda não se foi, muito cuidado e atenção se deve ter.

A energia interior não responde a ordens e comandos humanos: por isso, distinto é o processo de imaginação criativa e de controle mental, da verdadeira cura e da liberação da luz. Com a força da mente, do desejo ou do magnetismo pode-se deslocar elementos materiais, trocando-os de posição, o que acontece por meio de passes, visualizações e afirmações. Trabalhando assim se estará ainda circunscrito ao campo do psiquismo humano e à magia. Todos esses processos não reequilibram de fato um ser, e funcionam, quando muito, como um paliativo.
Outro efeito tem a entrega incondicional, em todos os níveis, ao único Senhor, Fonte de vida. Nessa entrega absoluta é que a verdadeira cura pode acontecer, e somente depois dela é que as vestes de um indivíduo passam a corresponder à sua essência.

Essa entrega não é feita para se obter qualquer cura material, seja física, seja psíquica. Mesmo que os corpos apresentem desequilíbrios e pontos de conflito, ela é feita sem visar resultados ou compensações; caso contrário, não seria entrega, mas apenas uma manipulação do ego humano.

A verdadeira entrega brota de uma premência interna; o indivíduo necessita tanto dela quanto do ar. Ela se torna a sua própria vida, e não é uma atitude que parte da sua vontade humana. Estando nessa sintonia, sua aspiração se intensifica, atraindo os bálsamos que curam e transmutam a matéria.

Vivendo esse processo, os corpos do indivíduo apresentarão conflitos e muitas vezes, ao invés de serem harmonizados, poderão ter ainda outras enfermidades. Isso faz parte da sua purificação, pois à medida que a luz das suas células se expande, grande remanejamento vibratório se faz necessário e muitos elementos impuros são eliminados.

No entanto, chegará o momento em que a luz se libertará e o corpo que antes a aprisionava se tornará seu espelho refletor. Não mais a vida de um indivíduo estará pulsando, não haverá mais nele sentimentos e pensamentos humanos, mas a pura vida do espírito se fará presente como um sol acalentando e transmutando seu corpo de expressão.

Por esse sagrado momento de transmutação, a Terra sempre esperou. Não só o Filho cósmico se expressará, mas todos aqueles que forem tocados por Ele através dos tempos.

O chamado do espírito é incondicional e transcende o tempo e o espaço terrestres. Jamais confirmando qualquer situação da vida de um indivíduo, o espírito silenciosamente o atrai para a contemplação dos mundos sublimes.

Não sem dor e sofrimento chegamos à perfeição, pois a humanidade da qual fazemos parte assim o escolheu quando em um passado remoto determinou para si essa trilha. O desequilíbrio hoje existente no planeta foi provocado pela desobediência à lei. É uma enfermidade que tem raízes profundas e que será sanada apenas pela total transmutação da substância terrestre.

Como já foi dito, um novo céu se anuncia aos olhos internos daqueles que se entregaram ao espírito, e uma nova Terra se apresentará, encerrando este obscuro ciclo. Não se pode servir a dois senhores.



Publicado em: 16/11/2008

É apenas quando o indivíduo se desliga dos limites formais, quando mergulha na sua própria essência, que passa a conhecer a vida em cura


NÃO É A ÁGUA EM SI QUE VIVIFICA, CURA OU PURIFICA
As energias que são trazidas por um instrumento de cura

TRIGUEIRINHO
Escritor - www.trigueirinho.org.br

Aqueles que escolheram estar encarnados nesta época de oportunidades vieram principalmente reequilibrar o que lhes impediu, até hoje, de dar os passos que os trasladarão da evolução humana para sua trajetória como seres espirituais.

Se o sentido desta etapa não for compreendido, mais um ciclo se passará sem que alcancemos o ponto onde deveríamos estar. Não que esse ponto seja o último - ele marca o início de uma longa caminhada rumo ao imutável.

Sem saber de onde vinha, nem para onde ir, o homem percebe agora que não deve viver de maneira ilusória e passa a reconhecer o que em realidade é; como parte do infinito, terá seus caminhos desvelados. Para esse conhecimento, deve encontrar o silêncio. É no silêncio que se escalam as montanhas, é no silêncio que se atravessam os vales, é no silêncio que se cruzam os mares. É também no silêncio que se alcançam as estrelas, e é por ele que tudo será em nós - pois por seu intermédio atinge-se a verdade.

Nesta órbita planetária, que abriga em seus níveis materiais um confronto de forças que já desencadearam um processo degenerativo na matéria, a consciência tem diante de si as opções de envolver-se nessa luta ou elevar-se a níveis de paz e harmonia.

Enquanto o homem não se ofertar ao plano evolutivo e não se reconhecer como essência divina, enquanto não ver seus corpos como templos dessa essência, nada de efetivo no campo da cura lhe acontecerá. Ele pode até ser tirado de alguma situação de sofrimento, mas não chegará a banhar-se nesse manancial de puras vertentes.

A vida, a cura e a purificação, que em outros tempos eram simbolizadas pelo elemento água, devem ser encontradas nas correntes de energias sutis.

A água pode abrigar em si a essência dessas energias, porém elas não atuam nos átomos materiais desse elemento, mas trabalham em outros planos. Por isso, de nada adianta a um indivíduo, se estiver polarizado nos níveis externos, buscar o contato com a água ou com qualquer outro elemento que suponha servir de instrumento para a sua cura interior. Na realidade, uma cura só pode se dar pela aproximação da vibração energética dos seus corpos àquela vida que se encontra no seu íntimo.

Não é a água em si que vivifica, cura ou purifica. É a abertura e a aspiração do indivíduo que, ao fazê-lo contatar as energias que permeiam o elemento água, permitem que elas se fundam nas do seu próprio ser, elevando-o. As energias que poderão introduzir-se na sua aura, proporcionando-lhe maior ou menor transformação, fazem-no na medida do seu grau de abertura e aspiração.

As energias que são trazidas por um instrumento de cura, seja esse instrumento a água ou qualquer outro, abrangem um espectro bem amplo de vibrações, do qual cada um irá absorver a faixa que lhe corresponde. Essa filtragem é feita pela consciência interna do ser, que permite penetrar em sua aura somente o impulso que lhe for adequado.

A água é símbolo universal da vida, no qual estão implícitas, entre outras, as qualidades de pureza, transparência e abundância. Representa também as energias de três constelações zodiacais, que influem diretamente na alquimia que se processa por meio dela. Essas energias têm origem na vida sem forma, e quando se projetam em planos materiais, vão sendo revestidas por uma roupagem.

É apenas quando um indivíduo se desliga dos limites formais, quando vai mergulhando na sua própria essência, que ele passa a conhecer a vida em cura, em realização suprema.



Publicado em: 02/11/2008


Abençoado é esse estado que a natureza traz ao indivíduo

O poder de cura que está disponível através do sono

TRIGUEIRINHO
Escritor - www.trigueirinho.org.br

Em alguns momentos, quando algo precisa ser aprofundado e o consciente concreto do indivíduo se opõe, ou ainda quando algumas de suas impurezas precisam ser trabalhadas com a ajuda dos irmãos maiores, pode advir certa sonolência. Abençoado é esse estado que a natureza lhe traz. O poder de cura do sono é conhecido, mas não nos referimos evidentemente àquele induzido artificialmente, seja por meio de medicamentos, seja por outros métodos paliativos. Mediante a energia superior, que nos tem proporcionado o contato com a expressão dos antigos essênios, podemos compreender melhor o sono como instrumento de cura. Não pretendemos esgotar aqui esse assunto que, sendo tão amplo, não poderia ser facilmente abordado de maneira completa. Nem todos os processos que devem ser vividos pelos veículos do indivíduo podem efetivar-se enquanto a sua consciência está desperta.

O estado em que a energia do ser está mais livre, não restrita à consciência concreta, possibilita que grande parte dos necessários ajustes vibratórios seja realizada. Para a maioria dos homens, cuja consciência e contatos restringem-se aos planos materiais, praticamente todo o trabalho de equilíbrio vibratório é realizado nos períodos de sono. Para os que já deram início a uma vida interna consciente, esses reajustes, renovação e revitalização energética passam a ser providos, em parte, pelo próprio processo de abertura aos níveis suprafísicos. Pode-se dizer que a forma de vida dos corpos materiais, do modo como a humanidade de superfície a expressa, é um verdadeiro destruidor da energia sutil. Desconhecendo leis superiores e tendo suas ações e reações condicionadas por impulsos meramente materiais, não há, de modo geral, entre os homens, qualquer uso criativo dessa energia, uso que permite que sejam verdadeiros colaboradores do Pai único. Nos momentos de sono há, portanto, um contínuo trabalho de entidades, hierarquias e seres que recarregam os corpos humanos de energia de vida. Entretanto, essa energia é, posteriormente, desperdiçada nos redemoinhos que os pobres mortais escolhem como caminho.

Dentro da incansável lei do amor, esse impulso é sempre dado até que chegue o momento em que a necessidade de manifestar-se no planeta uma nova concepção de vida não mais permita que as energias possam ser assim perdidas. A escolha pela vida material tornou os homens inconseqüentes no uso que fazem da energia e assim será até que sua consciência interna seja levada a desidentificar-se totalmente do mundo tridimensional. Este é o processo de resgate para os seres que devem entrar em uma consciência imaterial. De diversas formas pode esse trabalho ser conduzido. Todas, se verdadeiramente nascidas em planos superiores, mantêm a pureza da energia original e não são contaminadas por aspectos conscientes de nenhum ser humano. Também é bom que se tenha claro que tal trabalho não pode se feito em troca de remuneração, qualquer que seja ela. Há diferentes graus no trabalho que é feito por meio do sono. Em alguns deles ocorre o processo de revitalização diária (que inclui a regeneração principalmente das células mentais que se desgastam pelo tipo de material que manipulam),, mas existe ainda aqueles em que se dá a elevação do potencial vibratório dos veículos dos indivíduos que estão abertos para isso e cujo espírito fez tal escolha. Desse modo, poderão ter maior prontidão e sincronicidade aos impulsos sutis, imateriais e superiores que a consciência lhes transmite.

Nos momentos de sono, há um contínuo trabalho de entidades, hierarquias e seres que recarregam os corpos humanos de energia vital


Publicado em: 05/10/2008

O amor é sábio quando libertador, curativo e impessoal, quando nos leva ao encontro dos semelhantes e do universo em que estamos inseridos

As diferenças básicas do amor sábio e do amor comum

TRIGUEIRINHO
Escritor - www.trigueirinho.org.br

O amor é a capacidade de coesão, de união. Se não existisse, prevaleceriam as forças contrárias à unidade e o universo se desintegraria. O amor mantém os átomos reunidos e integrados e dinamiza o desenvolvimento da consciência em todos os graus de expressão.

Há consciências e pessoas que canalizam com pureza a energia do amor, manifestando-o impessoalmente. Mas, por enquanto, essa expressão mais límpida do amor é, em geral, misteriosa e desconhecida, pois a maioria o confunde com afeições pessoais, com possessividade, apego e dependência.

Devido ao ser humano comum ainda se polarizar no nível emocional e no instintivo, sua genuína necessidade de integração — em si mesmo e no universo — é por ele interpretada como necessidade de complementar-se com um semelhante. Busca, então, o amor fora e, por esse movimento, não estabelece contato com a fonte de amor, que se encontra no interior de si mesmo.

No caminho do descobrimento do amor universal e puro, podemos ficar estacionados em uma de suas etapas, apegados a pessoas ou a situações. Por não o compreendermos como uma energia cósmica, infinita, desconhecemos que encontramos uma expressão dele mais profunda e abrangente toda vez que renunciamos aos nossos objetos de amor.

É a sabedoria que traz essa compreensão e dissolve ilusões emocionais e mentais. Como aspecto mais elevado do amor, traz a sensibilidade interior, o conhecimento da real necessidade dos demais seres. Portanto, dá-nos a capacidade de ajudar sem interferir.

A sabedoria indica a direção correta a ser seguida. Pertence ao coração e não à mente analítica e discriminadora. O amor-sabedoria traz a compreensão sem requerer pensamentos lógicos e nele não há enganos nem ilusões.

Se nos perguntarem como chegamos ao amor-sabedoria, responderemos que se trata de caminho misterioso, trilhado pela renúncia ao que já foi conseguido e pela oferta incondicional do melhor que existe em nosso ser.

O amor é sábio quando libertador, curativo e impessoal, quando nos leva ao encontro das necessidades dos semelhantes e do universo em que estamos inseridos. Movidos por ele, estabelecemos metas em consonância com a evolução da vida. O amor sábio nos impulsiona a buscar o essencial e não as aparências, sempre efêmeras. Faz-nos ver o que há de positivo em cada circunstância, sem nos deixar limitar por nada.

O amor sábio não se restringe ao reino humano. Transfigura e aperfeiçoa tudo o que toca. Assim, o que está limitado se expande e se integra no que é a sua mais interna essência. O amor sábio torna o ser humano compassivo e disponível para tudo e para todos. Devotado à consumação de propósitos elevados, é irradiado por fontes cósmicas.

O amor comum, por sua vez, leva o ser a identificar-se com as formas externas, a iludir-se com aparências e circunstâncias, sujeito ao ritmo da evolução natural, que tem avanços e recuos. É, portanto, incerto e sofre influências de forças antagônicas, que restringem a pessoa a resolver problemas de subsistência no plano físico, a satisfazer carências várias no emocional e a manter preconceitos no mental. O engano dos que são movidos pelo amor comum está em considerar esses planos o único instrumento de ação e de vida existente.

As decepções do amor humano levam o ser a descobrir as infinitas possibilidades do amor-sabedoria e a necessidade de vivê-lo. Com o brotar da sabedoria, sua consciência é atraída para níveis internos e o alimento que dali flui transforma-o inteiramente.


Publicado em: 31/08/2008



... a leitura VIVA é no "SILENCIOSO-INTERNO ESPÍRITO" - CONSCIÊNCIA ETERNA; é no e com o CORAÇÃO D'ALMA INTUITIVA e CÓSMICA ...