ALMAS ÍNDIGO
Conferência por André Louro de Almeida
Parte I - 8 de Novembro 2002
Qual o contexto em que faz sentido falar de novas crianças?
Desde sempre, uma nova geração é uma pequena alavanca para a elevação da consciência terrestre, mas, muito exactamente desde o final do séc. XIX, cada geração é um instrumento para essa elevação, e o contexto em que faz sentido falar de novas crianças é a própria Terra. Existem outros contextos, tais como: sociais, pedagógicos, contextos ligados aos processos cognitivos e de aprendizagem, mas o que vamos hoje tentar ver é o contexto mais abrangente possível – e quanto mais abrangente for o nosso olhar sobre estes seres mais profunda e abrangente é a resposta deles.Este planeta encontra-se sob um fortíssimo envelope mental e comportamental de limitações. Existe uma enorme desfasagem entre o que os seres humanos consciencializam e aquilo que eles são capazes de plasmar no exterior, de imprimir na vida. Essa é uma das maiores fontes de sofrimento do Homem, a divisão entre a vida interior e a vida objectiva, entre o mundo interior e o estado das coisas, entre factos subjectivos e acontecimentos exteriores. Uma boa parte dessa ficção é da nossa responsabilidade.
O estado do planeta é o fruto de uma cultura, é um processo de plantar e colher, é o resultado de uma leitura da realidade. No entanto, existem agentes bastante conscientes na limitação da consciência humana.
São forças que utilizam a margem de sombra criada pela nossa ignorância, ou pelo nosso egoísmo, ou atavismo, ou pelo estado em que a consciência colectiva se encontra, e, assim, sublinham, fortalecem, aninham-se nos extremos. No entanto, a Humanidade é uma criança do ponto de vista duma consciência cósmica superior, e, como todas as crianças, tem margem para errar, para aprender, para investigar e... tem família. Nós temos Humanidades nossas irmãs, nossas avós, nossos pais, nossos educadores. Esta rede de inteligência potencial, sob a forma do Homem que reveste toda a Terra, é imensamente amada familiarmente.
Quando nós compreendermos a Humanidade como uma criança da qual somos uma célula, um vector, um olhar, quando sentirmos esta comunhão fazendo parte de uma Família superior que não está identificada com esta dimensão em que nos encontramos, provavelmente irá acontecer uma fusão entre oração e falar com o Pai, entre abertura ao infinito e ouvir um professor... Nós começámos agora a ouvir as Humanidades paralelas que fazem triângulo, pentágono, hexágono com a nossa Humanidade.
Nós, como Humanidade, somos uma aresta, somos um vértice de um prisma, somos uma face de um diamante, e, nesta fase, não conta se a face é obscura ou iluminada. As outras faces são Humanidades paralelas à nossa que nos observam, amam e compreendem, que não estão numa postura julgadora ou paternalista; são entidades cósmicas de uma enorme beleza que observam e amam. E amam porque aquela Humanidade/Terra – 3ª dimensão – é uma parte deles.
O diamante da consciência universal é hermético e não se pode ignorar uma das partes. O Homem terrestre é uma face da consciência universal. Tu próprio és uma face de um diamante de consciência, feito por outros indivíduos que estão noutras dimensões. Nós somos um compósito de consciências. Estas Humanidades paralelas conspiram para a nossa plenificação, para a nossa realização profunda, trabalham activamente para a iluminação colectiva. Estas Humanidades estão connosco, de tal forma que enviam constantemente milhares dos seus representantes.
Nos finais do séc. XIX início do séc. XX cada geração recebeu um contingente de consciências vindo de Humanidades paralelas. Os mundos são educados por agentes infiltrados. Em épocas anteriores era muito claro perceber esses agentes infiltrados, porque essas figuras destacavam-se no horizonte dos acontecimentos. Tu tinhas um Leonardo da Vinci, e só muitas milhas depois encontravas outro Leonardo. A matriz de infiltração dos enviados das Humanidades paralelas era muito espaçada.
Desde o final do séc. XIX que essa fase terminou e os nossos pais cósmicos, as Humanidades paralelas que nos acompanham, começaram a enviar, cada vez mais, seres capazes de produzir mutações na consciência colectiva.
No passado, porque eram poucos, esses seres funcionavam como epicentros qualitativos que produziam um enorme impacto na Humanidade, mas, a partir do início do séc. XX, os Irmãos Maiores começaram um processo de saturação da consciência terrestre com seres que traziam dentro deles certas qualidades.
O estado de consciência histórico de um planeta é predominantemente marcado por contrastes, por conflitos e por trocas também, é um estado predominantemente marcado pela dualidade, pelo que não é possível a esses Arquitectos de iluminação da Humanidade começarem, obviamente, pelo fim, ou seja, pelo envio de seres vertiginosamente distanciados das necessidades do próprio povo de um planeta. Então, cada geração recebeu a incapacidade específica de manter a mentira global. Isto dá-nos a noção de que o estado em que o planeta vive há milhares de anos é este envelope de sombra, no qual os principais registos de que nós temos consciência são os de sobrevivência, de contraste e de diferença. Por isso, os nossos hábitos civilizacionais giram todos em torno disso: ao fim do dia, resta muito pouca energia para outras coisas que não sejam sobrevivência, e isto tem sido assim há milhares de anos.
Este estado de coisas é mantido por uma visão muito reduzida da realidade, na qual o indivíduo se sente totalmente isolado dos outros, não se compreendendo como fazendo parte de um grande ser vivo que é o planeta onde está. É uma visão em que o nosso “aqui” e o nosso “agora” são extremamente pobres. O “aqui e agora” do nova-iorquino é a sala em que ele se encontra e aqueles 5 minutos; o “aqui e agora” de um europeu é a área onde ele está e um período entre meia hora e uma hora; o “agora” de um índio norte-americano implica todas as gerações de que se lembra para trás e os bisnetos que ele consegue projectar para a frente; e o “aqui” dele é tudo o que o olhar alcança.
Quanto mais pobre, no sentido de evolução da consciência, é uma cultura e uma civilização, mais o “aqui e agora” se estreitam, é como se a nossa consciência de “aqui e agora” respirasse: quanto mais refinada é a leitura da realidade, mais o nosso “aqui e agora” se simplifica e se expande, mais a nossa consciência procura sair desta localização geográfica em que o corpo se encontra, e envolve camadas de verdade, de tempo, de possibilidades de vida para além daquele ponto geográfico. É como se o “aqui e agora” fosse um barómetro da evolução da consciência.
É óbvio que, para eu destruir a Amazónia tal como tenho feito, tenho de ter um “aqui e agora” muito curto, muito utilitário e imediato. Mas todo o processo imediato da consciência é perigoso. A forma como os seres humanos definem as coisas forma uma prisão dimensional. O consenso que criámos, e onde nos encontramos uns aos outros, forma uma prisão dimensional.
Os Pioneiros
Estes Irmãos Maiores, desde o princípio do séc. XX, têm enviado gerações que são como que “chaves” na desmontagem da leitura do mundo, e cada geração é uma chave, um disjuntor que salta na mentira mundial. A partir de 1850 começaram a tornar-se activos aqueles a quem poderíamos chamar os “Pioneiros”. Eram seres isolados, completamente exóticos do ponto de vista cultural, que ainda funcionavam como faróis no meio de um mar obscuro. Nesta geração dos Pioneiros temos os contributos de: Madame Blavatsky, Rudolf Steiner, Sri Aurubindo, Gandhi, Yogananda, Albert Shweitzer. Todos estes seres fizeram, antes, o que a Humanidade está a começar a aprender a fazer 50 anos depois. Eles funcionaram como quebra-gelos, são uma geração que actuou por impacto. Eles vieram trazer algo tão fora de todos os parâmetros, que o objectivo era fazer saltar a ideia de continuidade em termos de evolução da cultura. Einstein também foi um deles.Então, os Pioneiros têm esta qualidade, produzem descontinuidade. Eles vieram para produzir rupturas epistemológicas.
Epistemologia – Disciplina que trata dos problemas filosóficos colocados pela ciência, particularmente o do valor do conhecimento científico.
Os Hippies
Depois desta fase, nascidos nos anos 40 e começando-se a tornar activos nos anos 60, chegou uma nova alavanca profundamente idealista, os Hippies. Eles eram, sobretudo, formadores de visão, enquanto que os Pioneiros tinham vindo demonstrar a forma como a nossa consciência evolui, podendo sofrer torções inesperadas. Os Hippies, porém, vieram trazer visão, poema, idealismo. Foi um processo de aspiração colectiva, e só foi possível fazer descer uma alavanca destas, depois de os Pioneiros terem abalado as ases políticas, académicas, nas quais uma série de coisas assentava.Os Star Seed
A partir dos anos 80 emerge o grupo conhecido como os Star Seed. Muito diferente dos outros dois, este grupo veio trazer outra dimensão para dentro desta. Enquanto os Pioneiros eram principalmente vectores de força contra a muralha que mantém o estado do planeta fechado à luz, enquanto os idealistas vieram pintar uma aguarela e dizer: “Esta é a visão”, os Star Seed vieram dizer: “O Cosmos é a Casa”. Eles vieram expandir a nossa percepção das dimensões e vieram deslocar o nosso “aqui e agora”. Muitos deles foram concebidos nos anos 60, período em que Homem chega à Lua, isto é, quando se dá uma descentragem da consciência terrestre para outro astro. Isto teve um grande poder no consciente colectivo. De repente, a raiz do “estar” e do “ser” não é apenas aqui, nesta nave azul, mas o Homem pode viajar no espaço. Foi quando os Star Seed começaram a chegar.Portanto, nos anos 80 começa a nascer um tipo muito diferente de alavanca. O que cada geração traz com ela é a incapacidade de repetir uma convenção que mantinha o estado das coisas antes dela. O processo de transformação da consciência terrestre tem-se dado por levas sucessivas de inadaptação.
Quando uma geração chega, esfrega os olhos, olha para o mundo à volta e diz: “Eu não me vou adaptar a isto”, está a haver uma evolução da consciência colectiva, uma ruptura dos elásticos de inércia que mantêm milhões de pessoas naquelas rotinas. E quando uma geração chega e diz: “Eu não sou daqui, eu não tenho nada a ver com isto, isto não é a minha linguagem, a minha civilização”, quando esta inadaptação acontece, está a haver um enriquecimento do material psicológico que compõe o centro.
A inadaptação dos Pioneiros consistiu em que, finalmente, surgiu um grupo, poucos, que começou por pôr em questão a noção de que a mente europeia continha uma fórmula planetária ideal. Blavatsky viajou pelo Tibete e outros locais e trouxe para cá mais pensamento.
A geração dos anos 60 trouxe consigo a incapacidade de acreditar no poder absoluto: militar, político, etc…
Os Star Seed, que hoje têm cerca de 30 anos, trazem a incapacidade de acreditar na 3ª dimensão, trazem dentro deles um motor de ampliação da consciência que busca ir para além do mundo dos sentidos e da resposta racional ao mundo dos sentidos. Eles trazem a certeza absoluta que existem dimensões superiores, eles são construídos com esta certeza.
Os Pioneiros foram construídos com a certeza de que há mais além da mente europeia. Os Hippies trouxeram a incapacidade de acreditar no poder absoluto. Os Star Seed são incapazes de pensar apenas em termos físicos, emocionais, mentais; estão abertos a ancorar a descida da força, a ancorar na vida, a vibração cósmica superior nas suas opções.
Os Índigo
Já os Índigo são incapazes de dissociar, isto é, de sentir ou pensar uma coisa e fazer outra. São incapazes de dissociar sentimento e acção. Cada geração destas é um rombo no envelope que mantém o estado das coisas. Cada geração, por ser incapaz de ser conivente com certas mentiras básicas tornou-se autora de um novo degrau na consciência colectiva.Quando, na escola, nós dizíamos: “Professora, porque é que eu tenho de aprender a tabuada dos 9?”, a professora dizia: “Mais tarde vais perceber porquê; agora faz”. Ora, o que é que isto significava? O que estava a ser impresso na consciência destas crianças?
- que elas não têm de perceber porquê.
- que, ao existir uma figura de autoridade, ela deve obedecer, quer faça sentido para ela ou não.
É óbvio que, para educar uma criança, muitos destes tráfegos acontecem, mas, com os Índigo, o caminho tem de ser muito mais profundo e sensível do que, simplesmente, dar uma ordem.
Estas novas crianças trazem a incapacidade de manter a personalidade desalinhada com a força que vem do interno. Elas trazem dentro delas o mandamento fortíssimo que é: “Não te deixes dividir em partes. Cura o planeta. Não adormeças”.
Recapitulando:
Os Pioneiros: traziam o mandamento de: “Faz explodir os limites do conhecimento tal como ele tem sido enunciado desde o Renascimento; Os Hippies: traziam com eles um sinal que dizia: “Curem o planeta. Criem uma visão. Gerem um ideal. Magnetizem-se nesse ideal”; Os Star Seed: trazem um selo que diz: “Vocês não são daqui, curem o planeta”; Os Índigo: trazem todos os outros selos e mais este: “Não se deixem quebrar em fracções. Não operem como entidades isoladas”.Uma das principais chaves para lidar com estes seres é: significado/contexto. Eles precisam de sentir que todas as partes deles estão minimamente satisfeitas com a acção.
No princípio dos anos 80 uma clarividente bastante afinada começou a detectar um grupo de crianças que, para além do campo vibratório electromagnético comum, e além da linguagem luminosa que em torno do corpo, traziam um segundo elo, num certo plano, com um anel radiante em torno da cabeça, azul escuro eléctrico intenso. Este campo luminoso é bem conhecido do ocultismo clássico.
Estas crianças, começaram a ser detectadas dezenas em 83, 84, 85 e, de 86 para cá, têm-se detectado centenas e hoje detectam-se milhares.
A vida da alma é invariavelmente atraída para dois pontos: para o centro da cabeça onde se encontra a glândula pineal, e para o centro do tórax onde se encontra uma câmara de ancoragem da presença da alma (o ser psíquico). Quando a alma já está a pulsar através da pineal, gera-se um anel azul intenso em torno da cabeça. E, de repente, olha-se à volta e começa-se a ver centenas e logo milhares de crianças com esta aura específica, que indica uma elevada penetração da alma para dentro da consciência.
Nós estamos habituados a perceber a alma como uma fonte de inspiração, como o “grilo falante do Pinóquio”, como um companheiro invisível e muitas vezes esquecemo-nos de um aspecto da alma – o Poder. A alma não é apenas amor ou inteligência, ela também é Poder, isto é, um feixe de vontade dirigida numa direcção.
Estas crianças trazem instalada no seu corpo, vinda do plano da alma, uma voltagem muito mais alta do que as gerações anteriores. Aquilo que, para nós, eram momentos de inspiração, de activação, de electrificação, experiências de clímax, é o estado básico, pelo menos no sentido vital, destas crianças. Elas nascem super-animadas, saturadas de uma vibração anímica. De uma maneira geral, nós vemos a alma como uma fonte de inspiração, mas, para estas novas crianças, a alma é uma descarga de energia constante. Elas têm, por minuto, a energia que as gerações anteriores não tinham, eventualmente, em horas ou num dia. Elas estão a gerir uma voltagem de energia anormal, muito mais alta.
O contexto dos Índigo é o planeta em que nós estamos – um planeta que não está bem. E, não só não está bem, como não tem tempo. A nossa filigrana ecológica, a psicologia das nações, o radicalismo internacional não têm tempo. NÃO HÁ TEMPO. E, quando não há tempo, o Logos (a forma ordenadora por detrás da evolução da Terra) faz emergir uma geração que não lida com a ideia de “para amanhã”, que não dissocia. E, se não dissocia, as coisas são para acontecer AGORA.
Os Índigo trazem como impulso actuar JÁ. Eles são a geração de emergência. Eles trazem um detector de incoerência instantâneo. Isto significa que estas crianças percebem onde o adulto é incoerente com o que está a dizer.
Elas detectam imediatamente a incoerência. A autoridade, portanto, não funciona.
Não há tempo! A curva de entropia, de desagregação na qual a nossa civilização está a entrar é cada vez mais aguda. Nós, como raça, estamo-nos a tornar cada vez mais inaptos na solução dos nossos próprios problemas.
Isto não é novidade, basta ler o material da Unesco, o World Report, os contributos de grupos de cientistas que estão constantemente a alertar as entidades governamentais para uma série de factos. Isto significa que temos um problema de tempo para gerir, e os Índigo nascem com isso plasmado dentro deles.
O próprio planeta está sobre uma mola iniciática, está numa catapulta preparando-se para ser ejectado para uma nova dimensão da vida, para uma nova realidade, pelo que uma das formas que a Terra tem de dar o salto é respirar força divina pura. O planeta está-se a preparar para se tornar permeável a factores mais próximos do Divino.
Se nós percebermos o planeta como uma esponja de energia, ele tem sístoles e diástoles, respira, tem momentos de maior ocultação e outros de clímax, nos quais respira mais energia vinda do Universo. Existem zonas geográficas, indivíduos, grupos, ambientes, que são autênticos pulmões de energia superior. Quando a Terra respira satura-se de energia. Nós temos hoje, por metro quadrado, muito mais energia cósmica do que tínhamos antes.
Está-se a tornar comum, em termos de consciência colectiva, os diálogos sofrerem um misterioso desvio na direcção espiritual, inclusive à revelia do plano mental do indivíduo.
Ora, os Índigo trazem, activado neles, um sistema energético compatível com esta saturação de energia. Trazem um sistema de acumulação, de fixação e transporte de energia, diferente do nosso sistema comum, o que fez com que a Medicina os classificasse como portadores de desordem, de hiperactividade, atenção e concentração. Eles, porém, estão a processar dias em minutos, porque a Terra “já só tem minutos”. Eles são uma emanação espontânea da Mãe Terra como se a Mãe Terra dissesse: “As próximas centelhas de luz a encarnar têm de vir superiormente artilhadas com uma resposta energética”.
Nos Índigo, perante a mentira, dispara um alarme: “O planeta não tem tempo para essa mentira”. Eles são inflexíveis, pois chegam com a certeza absoluta de que, se eles adormecerem, é muito grave!
Os Star Seed estão em prova: têm de demonstrar se vão adormecer ou não. Todavia, grande parte da geração de 60 foi-se envolvendo em assuntos cada vez mais periféricos, mais fora da Visão, e grande parte foi reassimilada. Houve um sono que se foi instalando. Agora, porém, os Índigo, estes irmãos mais pequenos trazem um sinal fortíssimo de: “Cura o planeta, não adormeças!”
E, porque o foco da consciência deles está claramente no centro oculto da cabeça (pineal), eles trazem um íman mental que pede e atrai... Antes, nós, desligávamos a cabeça e as emoções.
O que é uma gueixa? É um ser que foi educado na sublime arte da dissociação – o que tu sentes não conta, o teu corpo vai por aqui, a tua mente vai por ali... O que é toda a prostituição, desde a física à intelectual? Pode-se comprar um crítico de arte, um editor dum jornal, pode-se pagar a uma pessoa para escrever coisas que ela não acredita... DISSOCIAÇÃO. E o que é ir trabalhar sabendo que aquilo não tem nada a ver connosco, senão aprofundar a nossa técnica de dissociação? A ideia por detrás da proposta da dissociação é que, procurar ser completo e inteiro naquilo que fazemos é um capricho, que a vida não é assim, e, com esta proposta, já vamos na destruição de 30 ou 40% da Amazónia.
Grande parte da nossa vida, de manhã à noite é dissociar, é aprender a sentir uma coisa, fazer outra, pensar outra. Existem 4 grupos de Índigo diferentes. Todavia, os mais potentes – os guerreiros – perante a contínua exposição da nossa incoerência e falsa autoridade, têm duas reacções: ou o isolamento ou a agressividade.
Os Índigo são MAIS tudo. São como um ser humano comprimido, e aquilo que é a vida de um ser humano durante uma semana, está comprimido numa hora, porque a dimensão tempo está-se a alterar porque a necessidade da nossa cultura é: Verdade.
As próximas pessoas significativas são curadores de sociedades. Nós formamos médicos, engenheiros, investigadores, políticos, advogados, mecânicos aos milhares e a nossa cultura está a afundar-se cada vez mais, o que significa que a nossa proposta educativa não está a criar o tipo de pessoa de que precisamos. Todavia, o tipo de pessoa de que precisamos é desconcertante, no sentido em que tem de ter uma penetração instantânea nas raízes psicológicas da alienação. A maior parte destas crianças tem Plutão em Sagitário e em Escorpião, o que significa que têm um “Raio X” que actua imediatamente na raiz dos problemas.
A criatividade delas é constante. Nós sabemos, pelo estudo dos chacras, o que acontece quando se bloqueia a criatividade: ela fica prisioneira, frusta, vai fermentando e transforma-se em energia agressiva ou destrutiva. Com estas crianças, porém, o problema é muito mais grave porque elas vieram criar uma nova civilização.
Assim como a Terra está a respirar uma voltagem maior do Cosmos, também estas novas crianças trazem um sistema energético preparado para ancorar essa nova voltagem. Elas têm uma energia vital dez vezes maior, o que significa que quase todo o espaço é pequeno para elas. Se as colocarmos numa sala como esta, daqui a pouco estão a correr daqui para ali, dali para aqui, daqui para ali... e tu dizes: “Bem, é uma criança, volto daqui a bocado, aí ele já se cansou”. E tu voltas daí a 20 minutos e ele continua daqui para ali, dali para aqui! Como elas não têm carência de energia vital, a atribuição de significados é muito rápida.
Então, os Índigo não vêem televisão: vão passando os canais uns atrás dos outros, porque a sua forma de assimilar informação é fulminante. Tu começas uma frase e ele já sabe o que é que tu queres dizer. Eles funcionam por download de informação; funcionam por uma fusão entre velocidade de assimilação e telepatia.
Índigo significa: consciência polarizada no centro da mente. A mente, progressivamente sintética, torna-se um reflector da realidade. Os Mestres Ascensionados chamam a isto “conhecimento directo”. Decorre muito pouco tempo entre um Índigo estar a apertar-te o pescoço ou a beijar-te, porque ele faz uma síntese da tua vibração numa velocidade muito mais alta do que as gerações anteriores.
Pode-se dizer: “Mas as crianças são assim, elas funcionam como transporte químico invisível; são instantâneas!” Se são, esta geração é ainda mais. Elas não nasceram para a Terra de 3ª dimensão, lenta, mental, dialéctica, progressiva, argumentativa, justificativa, carente, frágil, insegura, como é a nossa própria experiência quotidiana; elas trazem um sistema energético e uma consciência preparada para receber o impacto, a partir de 2008, daquilo a que podemos chamar “overload” (sobrecarga).
2008
A partir de 2008 a Terra entra em sobrecarga energética até 2012/15. Isto significa que “para cima todos os anjos ajudam”! Vamos ter hostes de consciência superior disparando, para o veículo colectivo, uma enorme saturação energética.Significa isto que as pessoas ou estão alinhadas com o núcleo do seu próprio ser, com o centro da consciência – vivem já esta dignidade espontaneamente, em liberdade, focadas no centro da sua consciência, pelo que a sobrecarga traduz-se por uma activação de certos mecanismos ocultos que estão a despertar dentro de nós – ou, se não estamos alinhados com o centro da consciência, esta sobrecarga, ao não encontrar um pilar de luz, vai desviar-se para os corpos e vai funcionar nos chacras. Ora, os nossos chacras não foram feitos para receber esta energia.
Nós vamos ter radicalizações do comportamento. Por mais cuidado que os nossos Irmãos Maiores tenham em não produzir sobrecarga na Terra (de forma a não fracturar as placas da nossa cultura demasiado cedo), não podem adiar o inadiável.
Então, a partir de 2008, vamos ter, na rua, a vibração que até hoje tínhamos nos templos. Por outras palavras, essa convergência de força, de energia e de aspiração, de honra e dignidade ao Homem que o Templo propunha, vai passar a ser um facto da Av. de Roma, do Cais do Sodré2, etc…
A força constituinte da consciência/templo não pode continuar retida dentro dos templos. Esse facto, válido e legítimo, mas que teve o seu tempo, tem de romper o limite dos templos. A força limite da consciência templar tem de se espalhar pela matriz que todos estamos a criar. Pela coerência, pelo amor à integridade, pela aspiração à união das partes do nosso ser, há que trazer isto para o centro e cultivar esta unidade dentro de nós. Isto é algo que os Índigo não precisam de fazer... a menos que os droguemos com sedativos até começarem a aprender a dissociar – isso que a medicina, no fundo, está a fazer, sem saber.
Hoje, na Austrália, uma em cada 36 crianças é considerada com problemas de hiperactividade, de atenção e concentração.
Esta necessidade de amar a união de todos os níveis do nosso ser, esta sede de ser uno é o único caminho para o indivíduo estar alinhado com a descida da Força nos próximos anos, porque se ele é feito de fragmentos, vai receber o impacto da força em regiões onde não fez o trabalho.
Este é o momento de seres aquilo que tu, desde criança, sabes que é possível; é o momento de começares a desmontar a convenção de que fomos criados para não nos conhecermos a nós mesmos, para nos adaptarmos. Grande parte dos “jogos de cintura” que conformam a vida quotidiana de toda a gente, alimentam-se do nosso medo, alimentam-se da nossa eterna pergunta: “O que é que acontece se eu for UM, se eu amar a integridade e a fusão das partes do meu ser numa mesma Luz, ao ponto de revelar a Quinta Essência? O que é que acontecerá?” Então, o medo instala-se e a pessoa não dá o passo.
Ora, o que se passa com os Índigos é que eles não têm esse tipo de medo. Eles são mais rápidos, mais autoconfiantes, têm uma espécie de sensação de realeza dentro deles, têm a impressão de que merecem estar aqui. São mais inteligentes, confrontativos, mais ousados, intensos, sensíveis e violentos. São mais violentos porque a carga que passa através do filtro do “não estarem a perceber” é mais forte do que nas gerações anteriores.
Eles trazem um enorme “compacto” de todas as qualidades humanas, aceleradas, amalgamadas, compactadas. São como uma pilha de energia.
Assim sendo, o que é que acontece se não conseguirmos encaixar este ser na educação que criámos, na alimentação, nos média, na arquitectura que criámos? Acontece que não se deu a transformação necessária para que esta civilização pudesse receber a “sobrecarga” e iluminar-se.
Quando se der a fase de sobrecarga energética na Terra, tudo o que for flexível, articulado, amplo, transparente, ascendente, muda de frequência; mas, tudo o que for inflexível, rígido, absoluto, dogmático, não interactivo, irá fraccionar-se devido à natureza desta carga que vem para erguer a civilização para um novo estado.
Quando perguntaram a um Índigo (com 5 ou 6 anos de idade) se ele achava que tinha uma desordem de deficiência de atenção (não conseguem estar a fazer a mesma coisa durante suficiente tempo para a acabar ou para a desenvolver como nós gostaríamos; passam de uma actividade para outra muito rapidamente), ele disse: “Sim, tenho deficiência de atenção dos meus pais e isso produz uma desordem”. É neste nível que eles são capazes de responder.
O que está a chegar aí são seres humanos que não vêm para alimentar a inércia em que a nossa cultura caiu: uma cultura obcecada com a comunicação instantânea seja qual for a distância, mas que, no entanto, não sabe comunicar; que está a desenvolver o meio mas não tem conteúdo. Então, estas crianças vêm para pôr estas coisas todas em questão. Elas são muito mais aceleradas, intensas e sensíveis.
Um Índigo ouve o ruído da lâmpada de néon e pergunta: “Porque é que a lâmpada faz barulho?”. E tu respondes: “Porque foi construída assim.” “Então, porque é que usas lâmpadas que fazem barulho, em casa?” “Porque quase todas as casas têm estas lâmpadas na cozinha.” “Porque é que a tua casa é como quase todas as casas?” “Porque ainda não pensei o que é a cozinha.” “Então, porque é que não pensas?” “Porque agora não tenho tempo para pensar nisso.” “E quando é que vais ter tempo?” “Talvez para o mês que vem.” No mês seguinte, ele volta e pergunta: “Então, já pensaste na nova cozinha? O que é fascinante é que eles não perdem uma frase!
Existem cinco palavras para compreender os Índigo: uma é Propósito. Os Índigo funcionam por coesão e precisam de sentir o propósito. 70 a 80% das crianças que nascem são Índigo. Têm todas as características das crianças comuns mais as características apontadas. Os Índigo não gostam de fazer coisas que não compreendem, pois sentem que uma parte deles não foi dignificada. Estão muito conscientes que vieram para um planeta que precisa de ajuda e que há algo dentro deles que não pode ser posto de parte.
Outra palavra é Contexto. Um Índigo não gosta de se focalizar apenas numa pequena parte do que está a acontecer, mas de sentir uma série de factores à sua volta. Os sentidos dele são hiperactivos. A intensidade da cor, em termos neurológicos, é mais intensa. O som, os cheiros, os sabores, as variações eléctricas, as diferenças de luz e contraste nos monitores de televisão, as alternâncias, tudo isto é muito intenso para eles.
São crianças habitadas, já, por uma alma activa, são o princípio da encarnação da alma colectiva.
Além do Propósito e do Contexto, temos:
Informação sintética: Se falares com um Índigo, concentradamente, vais precisar de dizer muito pouco. Velocidade: Eles são mais rápidos em tudo, até a fazer asneiras. Compacto: Eles têm tudo compactado. No fundo da autoconsciência destas crianças, eles sabem que são adultos adiados, são adultos cujo corpo ainda não exprime isso. Então, têm uma reacção de adulto ao nosso tratamento, apesar do corpo ser infantil.
Antigamente havia crianças precoces, hoje são todas precoces, já estão conscientes de que são adultos. É claro que isto traz todo um conjunto de problemas! Elas precisam de ser tratadas como crianças no plano emocional. Quando pedem um abraço, o adulto deve estar completamente disponível para dar um abraço. No entanto, em termos de percepção mental, elas não gostam de ser tratadas como crianças. Elas elaboram profundamente o que está a acontecer à sua volta, intensamente.
Se eu disser “Porque não!” a um Índigo – que é uma frase muito comum na educação de crianças – ele fica a olhar para mim como se eu fosse o maior idiota deste mundo, porque, para ele, “porque não” não tem conteúdo.
E se disseres: “Porque eu disse!”, piorou! Os Índigo alimentam-se de sentido, e apaziguam o sistema nervoso através de sentido.
Se precisares de aquietar uma criança em estado hipernervoso e agressivo – e há 70% de probabilidades de se tratar de um Índigo – além de outros factores precisas de actuar com sentido. Ele precisa de ter uma explicação articulada, lenta, amorosa e cuidadosa do porquê. O porquê trás paz a um Índigo, porque os Índigos ficam desequilibrados quando têm de aprender a mentir a eles mesmos.
É muito difícil criar um “hábito” a um Índigo porque eles são, finalmente, a geração, a emanação da Mãe Terra que veio para não obedecer.
Agora, a desobediência de um Índigo é toda significativa. É uma desobediência criativa, muito diferente da rebeldia, do egoísmo. Como, afinal, são crianças, os Índigos têm as outras “desobediências” todas: a da rebeldia, a do egoísmo, a da indiferença... mas, muitas vezes, o que ele tem é a desobediência típica de um Índigo. Isto significa que um educador tem de saber distinguir muito bem entre: “Isto é a desobediência tridimensional, terrestre, banal, portanto, levas uma ripada nas orelhas”, e: “Espera. Ele precisa de mais informação para obedecer.”
A tragédia é que as famílias, hoje, mal têm tempo para uma criança dos anos 30, quanto mais para uma criança de 2002!
Com os Índigo se não emerge a luz, emerge uma enorme agressividade ou um profundo isolamento. Agressividade e isolamento. Os Índigo reagem ao facto de não estarem a ser compreendidos de duas maneiras: agressividade e isolamento.
A agressividade de um Índigo pode chegar a extremos, tal como se vê em certos crimes cometidos por crianças, actualmente.
Não se trata só da influência dos órgãos de informação ou de forças negativas no plano astral. Há uma equação mais complexa porque, antigamente, também havia órgãos de informação e forças no plano astral, mas era muito raro uma criança cometer um homicídio. Essas crianças e alguns teanagers que cometem homicídios foram levadas a ultrapassar o limite em que permitiam uma certa dissociação.
Se um Índigo está zangado ele faz uma zanga; se um Índigo está amando, pode encher uma sala de amor. É isto que significa mais concentrado, mais intenso, mais acelerado. Enquanto que os nossos irmãos Hippies vieram para deixarmos de acreditar no poder absoluto e os Star Seed para deixarmos de acreditar numa dimensão única, os Índigo vieram ensinar a Humanidade que o estado em que o planeta se encontra se deve ao facto de termos desenvolvido a dissociação tão profundamente.
Então, eles têm como que uma tensão constante entre os três veículos da personalidade. O físico, o emocional e o mental não têm a capacidade de se afastarem uns dos outros tão profundamente como em nós; tudo aquilo está dentro dum campo que tende para a coerência.
Assim, nós temos um problema, porque uma das fases de amadurecimento da personalidade é, justamente, a capacidade de dissociar, de pensar uma coisa e, bom..., de vez em quando apetecer mandar alguém pela janela fora!
Não é muito saudável, mas a nossa mente não tem um controle absoluto no sentido de evitar a criação dessas imagens. O que se passa é que, para nós, tudo isso é virtual, mas, para um Índigo, a gestão disto é muito mais difícil.
Se conseguirmos criar um veio de sinceridade com estas crianças e lhes transmitirmos, à escala global, que a natureza deles veio ajudar a Terra, no sentido de dizer: “Olha, tu trazes uma potência, intensidade, aceleração e sensibilidade que podem ser muito positivos”, se isto for dito de adulto quase para adulto, a tendência para a agressividade começa a desaparecer neles, porque a energia criadora começa a encontrar canais de expressão criativos.
Um ponto básico na relação com um Índigo é: convém falar olhando nos olhos ou com um tom de voz que eles percebem que são respeitados. O olhar ou o tom de voz têm de comunicar que eu não estou a fazer de “adulto” e, automaticamente, a obrigá-lo a fazer de “criança”. Eu tenho de ter consciência de que há uma certa ambivalência mas que também há algo muito sério dentro dele que está a ser dignificado.
Como os Índigo trazem uma forte consciência de si mesmos e de que vieram fazer algo – Propósito – podem parecer erráticos à superfície, mas há um sentido profundo nas suas explorações. Eles não se sentem bem quando são tratados meramente como seres incompletos. Pode-se dizer: “Bom, mas a pedagogia infantil já passou essa fase há muito tempo!” É ainda mais fundo!
O nosso problema como adultos é ajudar um Índigo a sentir a alma – isso que, nele, está à flor da pele. Fornecer instrumentos que permitam àquele ser sentir que é um enviado de uma outra realidade, que está a usar este corpo, e que a força, a intensidade, a aceleração, tudo aquilo que ele sente, vem dessa alma, desse plano mais alto. Importa começar a combinar a consciência dele com a consciência da alma que já está ali bem presente.
Uma forma de trabalhar a questão da competição nestas crianças, quando elas são muito competitivas – e algumas delas podem ser – é explicar-lhes que a competição só vai ser “ganhar” ou “perder” aqui, nesta dimensão. Explicar-lhe que ele é mais, que é outras coisas, que, na dimensão da alma, ele não pode perder nem ganhar, que o facto estar vivo e o acto de participar já é ganhar.
Um Índigo traz, dentro de si, a solução para a transição planetária. Eles são essa transição, eles vêm para ser unos. Ser uno significa que o físico, o emocional e a mente podem exprimir a alma, e um Índigo sofre profundamente quando é obrigado a ceder um dos seus corpos para algo que, para ele, não tem sentido. Ser uno é ser integral entre a alma e o físico. Isto é um ser extremamente poderoso, tão poderoso que, neste momento, os Índigo já estão a dar conferências (em Março de 2003 no Hawai, conferência só com crianças psíquicas, os adultos quase não falam).
Isto não é uma sobrevalorização das crianças ao ponto de as estragar, porque se fazemos isto pelo lado errado, estragamo-las. Não se trata de sobrevalorizá-las ao ponto de elas inverterem os papéis, porque um Índigo não procura inverter os papéis, ele fica de igual para igual, pois sabe que tu és um adulto, sabe qual é o teu papel, que tem muito a aprender contigo. Mas, de igual para igual, ele tem muita dificuldade em se tornar conivente com jogos de poder, porque, enquanto outras crianças ficam amedrontadas, o Índigo fica ofendido com jogos de poder.
Existe um livro – “Crianças de hemisfério cerebral direito num mundo de hemisfério cerebral esquerdo” – que descreve o problema de crianças que são, por exemplo, canhotas, o sofrimento que representa serem seres do hemisfério cerebral direito e terem de se encaixar num mundo de hemisfério cerebral esquerdo.
Esse sofrimento é muito comum nos Índigo. Os Índigo trazem os dois hemisférios equilibrados. Por isso é que a nossa educação não vai funcionar com eles, porque a nossa educação parte do pressuposto de que a criança, apesar de ter toda uma estrutura de aprendizagem potencial já inata, genética, é como uma folha em branco onde nós vamos escrever coisas. Isto, porém, só vai estimular as funções cerebrais esquerdas dele. Os Índigo recusam-se a participar em situações tão rituais, tão passivas nas quais a criatividade deles não é para ali chamada.
A capacidade de fixar a informação pelas imagens é muito grande, o que indica hemisférios cerebrais muito equilibrados. Isto significa que a vida da alma se aproxima profundamente da vida da personalidade.
O novo planeta contém um clima psíquico colectivo de intensa alegria, que é a base da experiência da vida para a Nova Terra. Essa intensa alegria é combinada com outras qualidades do ser, provocando um equilíbrio entre intensa alegria e exploração, penetração no desconhecido.
Um ser da Nova Terra tem consciência desta sala, da cor e tonalidade dos óvulos na cabeça de todos nós, pode projectar pensamentos para dentro desses óvulos coloridos da tua mente superior.
O grau de combustão entre a Mãe Ascendente e o Pai Fogo é muito mais alto. O potencial do Divino a descer sobre um planeta é imenso! A Terra vai entrar na 4ª com aspectos da 5ª dimensão. Isto é uma ave de fogo que desce sobre nós, mas é, também, uma comutação na medula oblongata dilatando e refinando os feixes nervosos fazendo com que muito mais energia dos centros superiores passe ao longo da coluna vertebral. É o Fogo Divino acendendo-se na cera da manifestação universal no teu corpo, nos teus sentimentos, no teu mental.
Os Índigo são a antecipação, vêm demonstrar essa antecipação. E, de repente, tu vais levar um ser (que é simplesmente um casamento entre o Pai e a Mãe, num grau mais alto) ao médico e dizes: “O meu filho não pára quieto e não se consegue concentrar em nada”. E o que é que tu vais fazer se ele olha para uma escola e percebe: “Central de produção de peças para encaixar num sistema de rentabilização. Mas eu não vim cá para encaixar!
Assim sendo, o que é que vamos fazer? As propostas de Carl Rogers ou de Agostinho da Silva é que as escolas devem transformar-se num buffet de educação e que temos de aprender a confiar nos mecanismos autónomos do despertar da curiosidade na criança.
A nossa técnica tem sido dizer: “Continua assim e vais ver onde vais parar!” ou “Sim, sim, a vida não é o que tu julgas!” Isto mata o brilho! É como se disséssemos a uma criança: “Brinca agora porque, quando cresceres, é o fim, é a morte do brilho, é a morte do mistério”.
Como é que vamos convencer uma criança a crescer nestas condições? Claro que a criança não quer crescer! Estas coisas vão criando incomunicações dentro da criança. Assim, o que Agostinho da Silva e Carl Rogers propuseram era muito claro. Na escola não tem de se respirar educação, as matérias têm de estar disponíveis e a função do professor é estimular na criança a derrapagem que o leva a amar o conhecimento. E, se ela amar o conhecimento, o seu próprio Eu Superior, pela sua lógica inerente, pelo seu projecto oculto, adere ao processo. Ou seja, a nova pedagogia implica que nós aceitamos o facto de que as crianças trazem, cada uma, um projecto oculto, uma vez que o Eu Superior não encarna sem um dom, uma qualidade.
Quem selecciona as almas para descer a esta dimensão, quem gera os protocolos de acesso e os vórtices magnéticos para dentro do útero da mãe, quem trabalha com essas comportas é a mesma Inteligência que coordena a evolução da Terra como um todo.
As almas não vêm para o mundo de roldão, como um acidente, vêm coordenadamente segundo um plano. Cada geração foi uma alavanca para abrir uma porta da prisão em que nos encontramos.
A Entidade de fundo ordenadora da evolução do planeta colhe, do mundo das almas, as que têm os dons necessários para fazer o planeta prosseguir na sua evolução. Uma geração contém, em nível da alma, tudo o que é necessário para iluminar um sector assim como o degrau que lhe compete iluminar naquela fase do crescimento da Terra. Cada ser traz um dom, e o que vai expandir a consciência terrestre é esse dom, não as habilidades adquiridas. O ser humano não é uma massa para trabalhar. Apenas uma camada muito superficial dele é uma massa que pode adquirir habilidades, qualidades num sentido cívico, moral, ético, etc., porque, no fundo, à nascença, cada ser trás o dom que valida a sua presença aqui. E: Ao exprimires o dom, tu curas; se te ficas pelas habilidades, fazes apenas a manutenção da situação.
E se, das habilidades, desceres para o plano da esperteza e da sobrevivência, estás a confirmar a doença terrestre.
Quem é que chegou à escola e teve um educador que olhou para ele e disse: “Olha um dom!? Vamos abrir a prenda e descobrir qual é.” Quem encontrou uma postura toda receptiva, que constrói uma atmosfera de segurança e autoconfiança na qual o dom possa começar a vir ao de cima? Qual de nós teve essa oportunidade?
Basicamente o que havia era uma professora e uma régua. Não é possível dar reguadas aos Índigo, porque, quando uma criança entra em depressão, temos um tipo de curva; quando um Índigo entra em depressão é outra curva. Eles funcionam por picos, e nós temos de ter a inteligência emocional de acolher um ser destes como um dom que chegou.
Para expandir a sua criatividade, um Índigo precisa de um ambiente nutridor emocionalmente, que seja ao mesmo tempo um processo de ajudar a criança a dar à luz o seu dom. O que os pedagogos como Agostinho da Silva, Carl Rogers e alguns outros, no México e na Suécia, vieram dizer foi qualquer coisa como: “Bom, podem continuar a brincar à educação durante uns tempos, mas preparem-se porque daqui a 20 ou 30 anos as crianças não vão conseguir encaixar isso”.
A nossa neurose no plano da educação tem a mesma base neurótica dos processos judaico-cristãos: como o homem nasce essencialmente por dor, nós temos de nos corrigir, e a escola é a primeira correcção. Há uma expectativa do “pior” que pode vir, não do “melhor”. Há a sensação de que o ser que chegou à família pode emitir algo mau, e como os Índigo são esponjas telepáticas, apanham rapidamente o que estás a sentir. O convite é para nos aproximarmos destas crianças com postura de disciplina, na qual ele aprende que é respeitado, mas os pais também têm de ser respeitados. Há, portanto, limites que têm de ser estabelecidos. Mas convém, ficar absolutamente claro que há um dom oculto naquele ser e que os pais estão ali para confirmar, co-explorar e desenvolver esse dom, e que, à partida, não têm nenhuma ideia do que é que aquele filho tem de ser ou não ser. Têm, apenas, a postura de facilitar a emergência desse dom. Os Índigos são dons!
Muitas vezes, subtilmente, existem fortíssimas chantagens emocionais nas famílias sobre o que é que a criança tem de vir a ser, o que fortalece a carapaça exterior da criança e faz com que o dom vá ficando cada vez mais oculto. Estes irmãos que estão a chegar, trazem o dom de curar a nossa sociedade e de curar o planeta, e cada um traz uma parte do plano da Mãe Terra para a transformação da situação terrestre.
Os nossos filhos trazem um dom, um dom oriundo do mundo das almas. O mundo das almas é parte da vida espiritual da Terra que, por sua vez, é parte da vida do Logos que rege a evolução do nosso planeta. Então, o dom do teu filho está em directa ligação com o vórtice que é o Logos terrestre. Como é uma geração que veio para produzir uma transformação, cada um deles é literalmente uma parte da estratégia da Hierarquia espiritual.
Sabe-se que por volta dos 25, 28 anos, os Índigo terão a revelação clara da sua missão. Esse dom é surpreendente. Um Índigo tende a transformar-se num psicólogo de esquina. Ele vem para casa, não a falar do futebol lá em baixo, no parque, mas de que ficou triste, porque o Hugo não marcou nenhum golo. Está aqui a diferença. Eles são tão intensos que apanham, comentam, estão conscientes dos envelopes emocionais/afectivos das situações.
“Tu sabes, mãe, como o Hugo ficou triste por não ter marcado nenhum golo, eu estava a pensar trazê-lo amanhã cá a casa para brincarmos juntos.” É um psicólogo de esquina! Ah! São os amigos do João que estão lá no quartinho?... Não! São os clientes do João, e ele está a fazer uma sessão de terapia em grupo!
Outro ponto em que se vê a profunda criatividade destas novas crianças, é que eles podem ter uma má nota a Desenho, na escola, porque lhes foi exigido uma coisa muito específica. Todavia, espontaneamente, compram missangas e fazem um colar, e tu observas que a forma como as cores estão combinadas é extremamente harmoniosa. A sensibilidade dele não se manifestou quando estava a ser forçado (porque, por base, não se “força” um Índigo, “convida-se”), mas quando estava a ser espontâneo, verifica-se que algo bate certo.
Da mesma forma, ele pode estar completamente desatento na aula, mas quando tu reparas nos níveis de performance que conseguiu atingir nos jogos de computador, ao guiar um helicóptero dos USA disparando mísseis contra os coitados dos Árabes, na quantidade de árabes que ele matou na última semana... tu dizes: “Espera, ele pode não estar atento nas aulas, mas tem uma capacidade de coordenação olho/mão e de percepção de distância, de acção, muito sofisticada, que eu não tens. Bom, então, está a nascer um novo tipo de inteligência.”
Parte II - 18 de Novembro 2002
A chegada destas crianças anuncia um aumento da actividade, do ritmo, da intensidade, da sensibilidade e da velocidade de processamento da informação que chega até eles. Existe qualquer coisa de comparável entre estas novas crianças, o seu sistema cognitivo, a síntese latente que eles trazem dentro deles, e a velocidade com que a informação, hoje, circula no planeta. Actualmente a informação disponível, em vários níveis da Terra, está a tornar-se instantânea. Se um ser decide partilhar o que pensa, isso pode ficar disponível para toda a gente quase instantaneamente. Esta velocidade de processamento de informação está a aumentar o apetite da Humanidade para o Agora. A grande vantagem da informação ser instantânea é aumentar o apetite colectivo para o Agora, para uma porta que está sempre à nossa frente, relacionada com o poder da manifestação do Espírito.À medida que os núcleos que nos compõem se vão estreitando, concomitantemente os centros dentro do corpo etérico vão igualmente estreitando-se, isto é, a vibração dos chacras começa a aproximar-se cada vez mais e a diferença de frequência de um centro vibratório para outro é cada vez menor. À medida que os núcleos se aproximam e entramos numa etapa de amadurecimento da Terra e da Humanidade – virada para a fusão das partes constituintes do ser –, toda esta energia que chega à Terra (vinda de estrelas amigas e de Logos nossos irmãos, vinda de portais cósmicos aos quais a Terra pertence como meta), todo este caudal de Graça tem, também, como objectivo aproximar a vida das nossas almas da vida do Fogo do Pai e aproximar a vida da personalidade da vida da Alma, ou seja, daquele nível em nós que não está na dualidade, que é o próprio bem.
O trabalho que está a acontecer, hoje, à escala mundial, por detrás das aparências, consiste numa aproximação, cada vez mais refinada, entre a nossa vida exterior, a alma e o espírito.
Os 3 níveis estão-se a aproximar uns dos outros o que significa que a nossa capacidade de sofrer e de nos alegrarmos vai aumentar profundamente. A nossa capacidade de vivermos picos está a aumentar. Estas oscilações agudas no estado emocional e mental dos seres humanos tem a ver também, muito especialmente, com o facto de que as nossas almas estão cada vez com menos “filtro” em relação à consciência exterior, em relação à experiência preceptiva, social e mental. Então, o que nos alegra, nos constrói, nos integra, cura, harmoniza, o que nos torna unos, ocorre em muito maior profundidade porque a distância entre o consciente e a alma está a diminuir radicalmente.
Os chacras
Há uns anos atrás nós éramos seres conscientes com alguns episódios de alma, e a mónada era um assunto em que não se falava. Mas, à medida que os mentores da evolução terrestre preparam a Terra para o portal, para passar de um planeta aspirante, experimental, um laboratório em que o leque de acção do livre arbítrio é imenso, para um planeta sagrado, para um planeta espelho, que revela a vontade profunda do Cosmos, nós próprios como expressão/vida desta entidade em síntese, estamos também a entrar em síntese. E um dos aspectos ocultos dessa síntese é que os chacras estão a aproximar-se em vibração, num contexto em que grande característica do ser social tem sido a grande capacidade de dissociação.Os nossos chacras são sete grandes centrais de processamento de energia, e todos eles se encontram numa resposta à vida relativamente segmentada, isto é, um ser pode viver uma vida inteira ligado a um deles e ignorar os outros ou pode ligar-se a alguns e ignorar outros. Nós conseguimos viver com centros energéticos bloqueados porque os outros operam independentemente desses centros bloqueados. Com estas novas crianças, porém, não é assim, pois as frequências dos seus centros estão muito mais próximas umas das outras.
À medida que os Irmãos fundem planos com planos na Terra, o plano mental terrestre funde-se com o plano astral, o plano astral fundem-se com o plano físico etérico, e o plano intuitivo começa a ocupar o espaço que antes era ocupado pelo plano astral da Terra. Os Irmãos estão a fundir os planos, as frequências da Terra: a física, o peso molecular atómico da matéria densa está a ser alterado. A forma como a gravidade interage com a energia está a dar origem a uma nova matéria em relação ao plano das emoções.
A água avançada A água avançada, ionizada, energizada pelos anjos, ela é avançada em relação à antiga oitava da Terra, à Terra de 3ª dimensão. É uma água que já vem da 4ª dimensão, uma dimensão em que a distância entre a vida emocional e a vida física é mínima, donde que, um sentimento pode curar um braço, uma fractura ou ampliar a velocidade de coagulação do sangue, porque os sentimentos estão a aproximar-se do físico, e o físico, ao ser alterado na sua constituição oculta, aumenta o seu poder de reacção. A forma como a matéria reage à mente e ao emocional está a ser cirurgicamente revista.
Antes existiam redutos muito restritos onde era possível a Hierarquia espiritual da Terra mudar as leis da substância – centros de cura (Fátima, Caravandal em Espanha, Delphos na Grécia, os templos de Esculápio, centros de cura no Egipto) enquanto o resto da Terra continuava naquela imensa diferença de vibração entre físico, emocional, mental e intuitivo. Da mesma forma que as duas esferas: física e sentimental se estão a estreitar, as esferas do sentimento e da mente estão-se a estreitar também. O que nós pensamos tem a velocidade de materialização extremamente acelerada, porque a energia precisa de percorrer menos subplanos, encontra menos obstáculos até chegar à matéria física. A nova arquitectura terrestre funde o físico com o sentimento, o sentimento com a mente e a mente com a vida da contemplação interior, sem a qual não há como manter uma mente equilibrada daqui para a frente.
Nos anos 50 era perfeitamente possível ter uma mente equilibrada, e um indivíduo viver com um pavimento obscuro entre mente e intuição, todo racional, mas como os Irmãos estão a estreitar as esferas, a interactividade entre estas esferas é cada vez maior. Isto são boas e más notícias, obviamente!
Entre o Divino Superior e a matéria densa existiam 49 (7x7) planos, e da mente para o físico, na antiga Terra (até 1980), existiam, pelo menos, 21 planos. Isto significa que qualquer atitude mental: arrogância, idealismo, distorção ou captação verdadeira da Verdade tinha de percorrer 21 patamares até se manifestar no físico. Isto foi válido para a formação do Escotismo, da Cruz Vermelha Internacional, das Nações Unidas, da família, foi válido para tudo o que era feito até aos anos 80. A partir dessa fase, os Irmãos começaram a preparar a Terra para ela atravessar um portal dimensional, sendo que dimensões são graus de relação entre esferas constituintes de um planeta. Quanto mais alta é a dimensão menos subplanos existem e mais impacto o Fogo Divino tem sobre todos os outros níveis: primeiro, porque existem menos níveis; segundo, a qualidade vibratória dos níveis que recebem a energia divina é cada vez mais alta, portanto, a plasticidade e a resposta a esses níveis é mais rápida. Na 5ª dimensão existe uma relação quase instantânea entre o que eu penso e o que manifesto. O vórtice da vontade associado à mente precipita-se muito mais rapidamente na matéria. Dimensões superiores são, pois, estreitamentos de esferas sobre esferas que se interceptam com outras esferas.
Estas novas crianças vêm como arautos da próxima dimensão terrestre. A capacidade do homem comum dissociar é enorme porque as frequências distam muito umas das outras. Estas crianças nascem sem a capacidade de dissociar que a maior parte de nós tem. Portanto, o impacto ígneo, activo, da vontade, do amor e da actividade é muito mais alto sobre aqueles veículos do que na maior parte de nós, porque a energia tem muito menos camadas para percorrer até se manifestar no sistema nervoso central, a partir do qual nós decidimos se vamos ficar quietos ou se vamos pular a tarde toda. O sistema nervoso central é o receptor, no físico, da sequência: espírito, alma e vontade. Actualmente, em níveis mais altos do éter nós não temos sete chacras, já só temos três. O éter são várias camadas de luz em torno do nosso veículo físico – pelo menos cinco camadas. Até agora (desde há milhares de anos até aos anos 80) nós tínhamos sete chacras em todas as camadas energéticas. Actualmente, nos níveis mais altos do nosso corpo etérico, já só temos 3 chacras.
O novo sistema de chacras
Nós dispomos de um primeiro centro a que podemos chamar “plexo cósmico”. Já não se trata do plexo solar (3º centro tradicional), nem do centro da fruição e do prazer (2º centro tradicional), nem do centro do enraizamento e do medo (1º centro tradicional, raiz). Nesse nível mais profundo temos, como chacra básico, um centro que reúne as antigas frequências do centro raiz (1º), do centro da alegria, da fruição e da experiência sexual (2º) e do centro da sociabilização (3º). Estes 3 centros, no nível mais profundo do nosso ser já se fundiram num – Plexo Cósmico. O segundo centro sintetiza parte da vibração do plexo solar (3º), parte da vibração da laringe (5º) e a totalidade do centro cardíaco (4º). Trata-se de uma expansão do cardíaco que absorve uma boa parte das antigas frequências do plexo solar e uma parte da expressão da laringe, podemos chamar-lhe – Cardíaco Cósmico.Na zona craniana temos um terceiro centro que está a fundir parte da vibração da laringe (5º), a totalidade do Ajna (frontal, 6º) e dos centros da coroa, o 8º e o 9º chacra – Mental Cósmico. O que se passa é que a emergência destes três centros alimenta-se da pureza, da incapacidade de dissociar e da inocência. A compreensão de como os centros se sintetizam é o retorno à pureza, à inocência, à incapacidade de mentirmos a nós mesmos. Vem aí um novo conhecimento. Esse centro Mental Cósmico ao receber a linguagem de fogo dos arcanjos, dos Irmãos Maiores, condiciona a vontade, e a vontade condiciona o cardíaco, e o cardíaco condiciona a personalidade.
Então, esta aproximação entre os centros é o resultado de uma iniciação da Humanidade, que é parte da iniciação da Terra. Esta iniciação está a fundir os centros para que aquilo que, em nós, é potência e força se torne inteligência, e o que é inteligência e energia se torne potente. Ou seja, há um casamento entre a Terra e o Céu, o que significa realizar o Homem, fazer emergir o Cristo em nós e implica fundir os campos.
Ora, estas novas crianças trazem isto à flor da pele. Elas são energeticamente mais simples e, portanto, energeticamente mais potentes. Assim, podemos começar a receber uma radiação oculta que vem destas novas crianças; elas ajudam-nos a sentir estes novos centros que estão a nascer na actual Humanidade.
O que acontece com esta fusão dos centros energéticos é que a verdade do ser tem muito menos a percorrer até atingir os centros nervosos, até atingir a medula oblongata (coordenação motora), até atingir a intuição, a mente e os sentimentos. A descarga de força pura é muito mais alta, e é aqui que estas crianças são tão queridas quanto problemáticas.
Estão entre nós quatro tipos de Índigos: o Artístico; o Humanista; o Conceptual e o Interdimensional. Todos eles têm a verdade muito mais próxima do exterior.
O tipo Artístico
O tipo Artístico é um experimentador. Todos estes 4 tipos trazem duas mensagens: “Cura a Terra” e “Não há tempo”. Como eles são sistemas energéticos sintonizados com a Nova Terra, têm dificuldade em lidar com a ideia de adiamento: “depois fazemos”, “talvez um dia”. Na vida familiar isto pode ser muito difícil de gerir, porque eles são muito teimosos, impacientes e imediatistas. A forma como este tipo Artístico responde ao “Cura a Terra” e “Não há tempo” é mais ou menos esta: Experimenta ver quantos copos é possível empilhar; pretende verificar se o peixe que está no aquário consegue sobreviver à água a ferver; experimenta pintar tudo de cores diferentes. Um Índigo artístico tem fome de criatividade. Muito rapidamente envia sinais de total tédio quando começa a ficar desfasado do que está a acontecer. Um Índigo Artístico cura por experimentar novas formas, novas combinações, cores e possibilidades. É muito comum estes seres editarem um disco aos 10 anos de idade ou terem desenhos publicados em revistas aos 14.Eles muito sensíveis ao meio ambiente, à luz, aos cheiros, às cores e aos ruídos. É como se trouxessem impresso dentro deles uma profunda harmonia. Muitas vezes a forma que eles têm de chamar a atenção de que um ambiente não é harmonioso é tornando-o ainda mais desarmonioso. É como se quisessem que o adulto visse que aquele caminho só disfarça a falta de harmonia. Então, muitas vezes actuam como uma espécie de punk londrino dos anos 80, acentuando a destrutividade e a negatividade. Para nó isto parece negativo, mas ele pode estar a tentar dizer: “Onde é que vocês pensam que vão com estas meias verdades?” Um Índigo, perante um ser íntegro, imediatamente se torna íntegro. Eles têm detectores de meias verdades e incoerência nos adultos, fulminantes, e detectam imediatamente as nossas fragilidades, e, muitas vezes, o que eles fazem é acentuar isso. Indirectamente, a área em que estão a enfrentar-nos é uma área em que nós não estamos suficientemente seguros. Então, eles enfrentam, desafiam, para ver onde é que está a raiz da nossa atitude, qual é a segurança que temos numa postura. Quando vêem um ambiente intermédio que não é harmonioso, têm dois caminhos: ou começam a trabalhar na direcção da harmonia profunda ou começam a desarrumar tudo até que nós consigamos, junto com eles, construir essa harmonia.
Estes Índigo artísticos, porque têm uma enorme sensibilidade, precisam de superfícies virgens. Muitas vezes estas crianças tornam-se difíceis de educar porque o mundo à sua volta, a casa, a escola, não têm superfícies virgens, áreas em que a criatividade seja instantaneamente invocada. Não há superfícies suficientemente brancas para eles fazerem quadros gigantes. Tudo já está saturado de uma velha informação, e não há espaço de laboratório. Eles têm de fazer experiências: têm de pôr cadeiras e mesas ao contrário; têm de ver em que ponto é que um CD parte... Isso faz parte da exploração deles. Aliás, isso é válido para todas as crianças, só que os Índigo precisam de refazer a informação. A sua atitude criativa pede superfícies grandes. Uma sala pequena, para eles, é pequeníssima, uma sala maior é normal e uma bastante ampla já é um espaço onde eles gostam de estar.
Estes Índigo artísticos actuam como se quisessem desafiar a lei da gravidade no plano da criatividade. Fazem girafas com 4 cabeças, anjos com patins, polícias com casa de caracol às costas. Estas hibridações são a sua busca de ligar coisas. À medida que se desenvolverem, vão começar a trazer para a Terra novas energias.
A energia que cura, a energia que, ao passar por nós, leva embora algo que nos faz mal. Certos aspectos do Espírito Santo, que é o 8º Raio que cura, quando passa por nós, anula, consome, torna irreal algo que trazíamos connosco, no coração, na compreensão, no sistema nervoso, na memória. Essa energia de cura cósmica, que não se sabe quando vem nem para onde vai, é composta pela fusão de três Raios; o 4º – Harmonia, o 5º – Precisão e ciência exacta, e o 7º – Disciplina, exactidão, ritmo. O 8º Raio (cura) é composto por esses três Raios. Hoje, esta energia tem imensa dificuldade em descer nas pessoas, porque, no fundo, elas não querem ser curadas. Se quisessem, seriam curadas.
Esta energia não pode violentar o nosso sistema energético, não pode fazer milagres com o nosso querer profundo. É como se ainda não tivéssemos chegado ao ponto de aceitar remover de nós o que nos magoa.
Quando um ser sente o chamamento do Uno e responde totalmente, ele tira os sapatos e vai descalço, e isto é que contém a chave que diz às energias superiores: “Eu aceito, no fundo, ser curado. Eu gero em mim a atitude, a invocação, o Sim a essa energia”.
Se fôssemos expostos, hoje, a uma energia de cura muito potente, a maior parte de nós fugia. A cura não é um paliativo ou uma anestesia energética – que é o que a maior parte de nós faz nas terapias alternativas.
A cura é um indivíduo aceitar ter a vibração dos seus corpos mudada. Trata-se de aceitar a morte dos seus corpos para a sua própria regeneração, morrer para aquelas vibrações e, na sua consciência secreta, querer cultivar a postura que aceita e pede a mutação, para que a força mental velha seja removida.
Cura é o Infinito entrar no corpo astral. Cura é o Uno entrar no corpo mental. Cura é o Ouro entrar nas células físicas e na química do sangue.
A comunicação do Índigo artístico é feita através do que ele monta, desmonta e mostra. Ou seja, com uma caixa de Lego, ele, a custo, cumpre as instruções, busca inventar (e os Lego são óptimos para isso). O que ele diz é o que ele faz. Usa muitas expressões ligadas à visão: “Estás a ver?”, “Olha para isto”, “Vamos ver aquilo”. Usa muitas vezes a palavra ver, porque o lóbulo occipital está muito mais irrigado, e eles funcionam predominantemente através das imagens e do impacto cultural. O Índigo artístico vem para curar, principalmente, a desarmonia ambiental. Se conseguir cumprir o seu destino – eles são um dom do Logos encarnado sob a forma de uma criança – ele detecta a desarmonia e, ou acentua-a como a dizer: “Como vêem, vocês fazem mal, mas eu posso fazer ainda pior” ou tenta criar harmonia.
Grande parte da ansiedade, da irritabilidade e da instabilidade têm bases subtis. Se nós conseguirmos perceber qual é a cor que a criança mais gosta, uma das coisas que se tem observado, que começa a atenuar a hiperactividade e o desequilíbrio, ou irritabilidade, ou momentos de desorientação, é pintar o quarto com as cores que ela gosta mais a 25%. Ou seja, misturar na lata de tinta 75% de branco. O quarto fica pintado com tonalidade pastel da cor que ela gosta e só uma das paredes com a cor a 50%; depois, pode-se pintar uma das paredes ou a porta do quarto na cor viva, quase eléctrica. Isto é muito importante porque ela encontrou, fora dela, algo que tem a ver com a sua identidade. Isto começa a criar no Índigo a sensação de que é ouvido, ao ponto de ter alterado as cores do seu quarto. E, para uma criança, é muito importante ver que as cores do quarto mudaram, apenas porque ele disse. Ele sente que aquele é o seu quarto dele. Sempre precisam de escolhas, tal como precisam de superfícies virgens onde derramar a sua sede de criatividade.
Em vez de se dizer à criança para não riscar as paredes, uma das paredes do seu quarto, devia ser só para riscar. Tem a vantagem de, ao fim de 6 meses, podes voltar a pintá-la. Então, chegas ao pé dele e dizes: “Olha, a tua parede de riscar já está pronta outra vez”. É complicado para um ser com esta criatividade imensa ouvir dizer que não se riscam as paredes, porque a folha de papel é pequena de mais... enquanto uma parede é branca é irresistível!
Se eu criar uma parede para riscar para um ser de 4 anos de idade, ganho uma enorme vantagem: a decoração do quarto é feita pela própria criança e eu posso ir fotografando a parede à medida que ela se vai tornando mais complexa, e, em 20 minutos, eu pego no rolo e a parede volta a ficar branca. Isto é um exemplo de como os Índigo podem ser acolhidos, em vez de reprimidos. Eu educo a criatividade dele numa certa direcção se, em vez de lhe dizer: “Isso, não se faz”, lhe disser: “Faz aí”. Então, ele irá respeitar todas as outras paredes.
O quarto da criança é o primeiro mundo, é o primeiro ambiente a seguir aos braços da mãe. Observam-se pais extremamente autoritários no “porquê”, no “como”, no “quando” e no “com quê” de um quarto. Isto é complicado porque a criança não consegue sentir a extensão, para fora dos braços da mãe, suficientemente quente. Então, ao sair dos braços da mãe, apercebe-se que a segunda envolvência, que é o quarto dela, tem códigos que lhe são estranhos. É muito importante para estas crianças poderem escolher, participar e construir connosco. Um Índigo artístico pode dizer de uma pessoa, que para nós não tem nenhum cheiro, que ela cheira a limão. Elas captam as vibrações até mesmo através do olfacto. E se um Índigo diz que alguém cheira a alguma coisa, é melhor acreditar nele.
O tipo Humanista
O Índigo humanista é verbal. Além de falar, há uma elevada probabilidade de não se conseguir calar. Ele olha-te nos olhos, pede para te sentares, arranja o banco, senta-se à tua frente e fala, e tem um grande prazer nesta troca.Os Índigo humanistas vêm para curar as relações humanas.
Uma linguagem que os Índigo compreendem é a do respeito. O respeito é um espelho. Se conseguirmos comunicar-lhe que “respeito” é ter consciência de que não existimos no vácuo, de que somos interdependentes, que fazemos parte de uma malha, que tudo está ligado a tudo... nós conseguimos fazer-lhe ver que ele não existe no vácuo, que está num mundo com pessoas, que respeita a consciência dos outros e que cria em si um espaço para os outros. Se não crias um espaço para os outros em ti, mais cedo ou mais tarde os outros não vão ter espaço para ti, vais ficar só.
Isto tem de ser passado com doçura e com frieza, frieza que cria, no sentido de autoridade. Trata-se de ser firme na clareza do que estamos a dizer e nos limites que estamos a impor nos limites dele, e, ao mesmo tempo, vibrar isso com o máximo de doçura. Esta combinação produz uma enorme ressonância na criança porque ela percebe que está a ser educada e amada ao mesmo tempo. Como o Índigo humanista veio para curar as relações humanas, ele gosta de estar frente a pessoas e falar, falar, falar... Ele diz palavras que não compreende porque ouviu os outros dizer e pareceu-lhe bem. Pode usar uma palavra completamente deslocada como: “Eu hoje sinto-me correctamente”, porque está a procurar falar o mais cedo possível como um adulto, e estes humanistas é que são os psicólogos de esquina. Ele vai estar atento aos sentimentos dos outros, vai tentar falar sobre isso e encontrará uma forma de solucionar. Se nós não falamos, eles perguntam: “Porque é que não falas?”, “O que é que tu achas disto?” Claro que ele já está a falar há uma hora e tu já nem o estás a ouvir! Ele vai testar-te para ver se estás realmente atento. Enquanto o Índigo artístico foca lugares, cheiros, situações, vibrações, o humanista foca pessoas.
O tipo conceptual
O Índigo conceptual é o menos verbal de todos. Tu sabes claramente que é um Índigo conceptual porque há ali uma conspiração. Silenciosamente, ele elabora uma estratégia para, quando começar a falar, as pessoas perceberem que é muito importante o que ele tem para dizer. Ele é um guerreiro e vem para mudar o curso das coisas. Elabora mentalmente em abstracto e busca gerar soluções. Então, pode ficar muito tempo até dizer: “Ainda não sei bem”, porque ele, realmente, está a trabalhar numa solução, numa resposta. Estes são, dos 4 grupos, os mais responsáveis. Estão sempre a tentar perceber porque é que as coisas não funcionam bem na Terra. Se uma criança vê uma pessoa a pedir na rua, num semáforo, com uma criança ao colo e chega-se ao teu carro para te pedir dinheiro, se for um índigo, ele, realmente, vai elaborar isto para casa!Os Índigo trazem o psíquico muito aberto. A maior parte de nós, passarmos do consciente diário e mergulharmos no psíquico, isto é, para o fundo do próprio ser onde ouvimos a voz que nos guia, é quase uma ciência. Para os adultos, como a busca do caminho interior. Mas, para uma criança não, ele ouve a voz. Ela pode não lhe dar termos sofisticados, mas ouve essa voz.
Um Índigo conceptual elabora os assuntos secretamente e quando tem uma dúvida pergunta. À pergunta de: “Porque é que há tantas guerras?”, a mãe respondeu: “Filho, sempre foi assim. Os homens fazem guerras, não te preocupes com isso”. Naquele dia criou-se um hiato entre a interioridade daquele ser e a mãe. Não é normal uma criança fazer uma pergunta deste calibre, mas, se a faz, é porque há um mal-estar, é porque o que vem de fora e o que há dentro dele não casam. A dor psíquica é esse divórcio entre o interior e o exterior. Porque é que se fazem centros espirituais, ashrams, aldeias de luz? É uma tentativa conseguida, ou não, depende, de casar o interior com o exterior. Uma criança busca fluir de dentro para fora e de fora para dentro, sem ter que criar a tal dissociação.
Os pais não querem lançar no mundo “O Principezinho” porque senão o principezinho é atropelado pelo primeiro camião. Então, é o principezinho mas é melhor ir defendido, e a forma de ajudarmos a criança a defender-se é levá-lo a aprender como é o mundo. Mas, para um Índigo, isso é difícil porque é como se ele tivesse de começar a dissociar: interior/exterior; mentira/verdade; isto, posso dizer/aquilo, não posso dizer. Ora, isto começa a criar dissociação dentro deles. Enquanto que, na maior parte dos adultos, essa distância é facilmente gerida, no caso destes Índigo, aos 15, 16, 17, 18 anos essa distância já não é assim tão fácil, pelo que podem tornar-se agressivos, revoltados, curadores de sociedades. O nosso problema é conseguir transformar a dor, a revolta, a distância em relação ao mundo, num poder de curar sociedades. O veneno e o antídoto estão muito próximos. Do ponto de vista psicológico e da psicologia colectiva é a mesma coisa: um revoltado pode ser um grande curador de sociedades.
A revolta em si, no seu aspecto exterior (pintar o cabelo de verde às riscas cor de laranja) não tem problema nenhum, o problema é se nós não conseguimos ajudar aquele ser a perceber o núcleo de revolta dele como um poder de cura.
Se um Índigo não consegue encontrar a harmonia vai tornar-se um revoltado (e não é difícil perceber isso nas crianças e nos jovens, hoje). Se conseguirmos transmitir a estes jovens: “Olha, a tua revolta é importante para o mundo em que estás, não a desperdices, não superficializes a tua revolta”. O principal é a alma dele e o mundo cá fora. Dentro dele, esta distância transforma-se em calor, como uma central termonuclear.
“Olha, estou num mundo que não é real! Olha! estou num mundo de mentiras. O Governo mandou matar não sei quem para salvar não sei quantos?” Muito bem, então o Governo não tem qualquer autoridade para coisa nenhuma! Tu não podes dizer-lhes: “Não faças isto”, porque quando ele olha para as figuras de autoridade, à escala mundial... “Isto é uma barraca!!! Eu posso fazer aquilo que eu quiser!!!”
Toda a gente faz o que quer, quanto mais poderoso e politicamente correcto, pelas costas, toda a gente faz o que lhe apetece. Eles sabem disso! Eles têm detectores de incongruência muito rápidos. Olham para o mundo e vêem as cúpulas: os líderes mundiais, os generais, a forma como a história é gerida… e dizem: “Mas, espera aí, esta civilização tem autoridade para me dizer o quê?” E aí começa o processo revolucionário.
É muito importante ajudar um Índigo a compreender que ele não deve consumir a energia das derrotas de uma forma cosmética ou superficial. Antigamente, quando aparecia um excêntrico ou um revoltado, as companhias de discos, de moda, de média, tentavam fazer dele um produto e, invariavelmente, conseguiam. Estes novos seres não se vão deixar apanhar com tanta facilidade. O grande perigo é se eles transformam esse poder de transformação, que não está a ser encaixado, assimilado pelo mundo, em algo contra eles mesmo. Aqui a situação é perigosa. A maior parte de nós, porque dissocia, tem a capacidade de dissipar o calor e a força e, portanto, de dissipar o poder transformador que traz dentro dele. Os Índigo, como dissociam muito menos, têm muito menos facilidade de dissipar o poder que trazem dentro deles, isto é, de o tornarem consequente. Posto isto, se eles descobrem que não têm como pressionar a sociedade ou como transformá-la, daqui a 5 minutos, estão a fazer maternidades com golfinhos! É para aí que eles vão. Um Índigo artístico trabalhando com um Índigo conceptual vão fazer uma maternidade em que há um tanque e as mães dão à luz com os golfinhos dentro d’água! E a primeira coisa que o bebé sente, pelo processo sonar, ainda com o cordão umbilical ligado à mãe, é o golfinho ali na água.
Os Índigo podem chegar a estas iniciativas, podem chegar à indústria de cinema e transformá-la num instrumento de cura, podem fazer outras formas de alegria e de festa. Trazem, com certeza, dentro deles, soluções que a partir de uma certa idade são despoletadas do intuitivo para o mental. O ponto é que, se, pelo caminho, eles sentem um completo contraste, podem começar a virar essa força transformadora e revolucionária tornando-se autodestrutivos.
A forma como, antigamente, o homem dissipava o seu poder transformador era através do sexo, do álcool, do poder, da arrogância, de jogos de poder no trabalho e, assim, iam dissipando a força e o poder transformador, iam-se tornando, portanto, coniventes com o estado das coisas. Esta nova geração vai precisar de coisas muito mais potentes: as drogas serão muito mais fortes, eles precisam mesmo de uma franca alienação para poderem dissipar o seu poder transformador. Eu diria que quase todos os seres idealistas, que têm tendências alcoólicas, são seres que vieram fazer transformações mas, pelo caminho, perderam a autoconfiança. Porém, tu perdes a autoconfiança mas não perdes a força. Perdes a autoconfiança porque vais sendo empacotado por coisas opostas, não tirando a coragem de seres quem és, vais ficando aninhado numa poltrona qualquer.
Mas a força, o poder, a intensidade, o combustível que trouxeste do Cosmos para a transformação, como provém do Logos da Terra, não se vai embora assim. Por isso, as pessoas precisam de dissipadores, isto é, de formas de se alienar, ligeiras, para dissipar o poder de transformação.
Se nós não encontrarmos “avenidas” para os Índigos se exprimirem, irão tornar-se mais alienados, justamente porque a potência é mais alta, consome mais dissipadores.
Estou a falar pela negativa porque a situação urbana é bastante negativa. Falando pela positiva, estes seres precisam, cedo, de situações originais para se exprimirem e de responsabilidade. Nós não deveríamos ter nenhum problema em passar responsabilidade para um Índigo um pouco mais cedo, porque, pelo equilíbrio entre a responsabilidade e a originalidade, a força nobre e a maturidade desses seres pode vir ao de cima.
Os Índigo conceptuais trabalham constantemente numa conspiração. E irão trabalhar com os outros, fazer equipas entre si. Vamos ver numa equipa de crianças: um conceptual, dois artísticos, um interdimensional, dois humanistas.
Os grandes inimigos dos Índigo são: as multinacionais, as polícias secretas, os interesses governamentais…
porque os Índigo, sendo extremamente livres e originais, estimulam a unicidade em cada um de nós. Cada um de nós tem uma identidade única que nos diferencia dos outros, e estas crianças estimulam isso em nós. Eles irradiam uma força tão coesa e sincera que busca tornar-nos também conscientes de que somos unos e que temos também um dom.
Há Índigos com mais idade do que estes de que falámos e uma das perguntas postas é: “Mas não há Índigos que tenham nascido nos anos 50? Para ser Índigo é preciso que tenha nascido nos anos 80? Não, mas uma das características das pessoas que nasceram antes dos chamados Star Seed e dos Wonder … Os Wonder são almas que pertencem a evoluções muito diferentes e que encarnam nesta Humanidade para servir. E eles sabem muito cedo que não são daqui, tal como os Star Seed. Star Seed e Wonder é praticamente a mesma coisa. O poder dessas outras gerações é um poder interdimensional, eles são claramente enviados de além da Terra. Os Índigo não têm exactamente essa estrutura. Eles gostam de estar aqui, identificam-se com isto, querem identificar-se, querem transformar e mexer nas coisas. Tu sabes que há algo de Star Seed em ti quando nunca consegues estar completamente na Terra, não consegues acreditar totalmente nesta dimensão. Há algo que sempre te liga além, algo que é involuntário e está instalado em ti.
O tipo interdimensional
O Índigo interdimensional é aquela criança que chega ao pé de ti e te diz: “Estive com o Palma.” E tu perguntas: “Estiveste com o Palma?” “Estive com o Palma.” “E o Palma não vem cá jantar?” “Não, hoje não pode vir.” “Então e como é o Palma?” “O Palma é careca, tem os olhos muito grandes e tem umas vestes muito compridas.” “De que cor são as vestes? “Oh!!! Azuis claras! (como se tu tivesses que saber qual era a cor) “Ah! São azuis claras! E o que é que o Palma disse? “O Palma não fala.” “Bom, e está a ser bom com o Palma?” “Está, estamos a fazer um desenho só que é com tinta invisível.” “Estás a fazer um desenho, com o Palma, com tinta invisível?” “É, não podes ver, mas eu e o Palma vemos.” Isto é um Índigo interdimensional, a criança que tem um amigo invisível que ninguém mais vê. A grande qualidade que o Índigo interdimensional trás com ele, mais tarde, é a da contemplação e da paz.Os Índigo artísticos são muito activos, pouco verbais, lidam com cores, cheiros, sabores, são sensoriais, sensuais, e com isso reorganizam o mundo até que o mundo esteja curado.
Os Índigo humanistas são verbais, intensos na comunicação, gostam de pessoas e buscam pôr pessoas bem ou extremamente mal, depende.
Os Índigo conceptuais trazem uma conspiração dentro deles. É como se tivessem consciência que: “Isto tem de ser tudo alterado, mas ainda sou muito pequenino”. Esses são macrocéfalos, têm consciência plena, são adultos mas o corpo parece não saber disso. São claramente muito precoces. Podem sentir-se muito frustrados com o facto de não saberem jogar xadrez! Tu pões as peças, ele põe as peças como tu ensinas e ele quer jogar xadrez contigo! “Tu és muito pequenino; não sabes jogar xadrez”. “Sei sim.”
Diz isto, tal como pode dizer, com toda a tranquilidade, que sabe guiar automóveis. E tu pões as peças, começas, e ele começa a fazer uma baralhada porque, como é óbvio, não sabe jogar xadrez. E tu dizes: “Não é assim” e ele fica surpreendido porque, no estado de vigília dele, ainda não sabe jogar xadrez mas, em algum nível, ele já sabe.
O interdimensional é uma criança-canal. São estas crianças que podem chegar ao pé de ti, puxar a saia e dizer: “Olha, o Palma não quer que tu faças essa comida” ou “O Palma não quer que fales assim com a avó ao telefone”.
Um dos pontos essenciais que pode impedi-las de cumprir a sua tarefa, está relacionada com a alimentação.
Estas crianças devem ser educadas, o mais possível, a respeitar a força vital. Devem ser informadas que tudo o que está vivo, está vivo porque contém força vital. Quanto mais longe da árvore, quanto mais longe da terra um alimento estiver, menor é a presença da força vital nele, e quanto mais complexo for o tratamento a que é sujeito mais ele perde força vital.
Os Índigo são altamente desenergizados por alimentos ditos “profanos”. A nossa água com cloro é uma água tremendamente desestruturada. Há uns tempos atrás foi feito um estudo sobre a qualidade da água que rodeia as células cancerígenas, e veio a descobrir-se que a água que circunda essas células é aquilo a que os físicos chamavam água desestruturada. É algo que rompe as camadas electrónicas que impedem um certo tipo de coerência molecular. A água é desestruturada pela presença do flúor, no caso dos Estados Unidos, e pela presença do cloro, no nosso caso. A água da torneira é uma água anti-vida das células.
Estas crianças dependem muito mais da alma, para estarem vivas. Em nós, a distância entre os chacras da coroa, do coração e da raiz é enorme – o que significa que podemos fazer todas as asneiras do mundo que o chacra da raiz continua a funcionar. Nestas crianças, porém, o chacra da raiz depende do coração, depende da intuição, depende..., porque estão todos muito mais próximos uns dos outros. Então, o governo secreto (uma parte do governo mundial que opera com a Humanidade, às escuras) tem de parar estas crianças o mais cedo possível.
Existe um tipo de Índigo que traz um código genético (12 cromossomas) que os coloca numa situação em que eles são, ocultamente, perseguidos por esse governo secreto. Este grupo de Índigos tem de ter uma protecção acrescida (e têm-na no plano subtil). Trazem um jogo de cromossomas que os torna portadores de algumas verdades bioquímicas que foram “desligadas” há muitos milénios atrás. A água desestruturada tem um impacto muito forte nessas crianças. Deveríamos comprar os melhores filtros de água do mercado e instalá-los em casa, e não dar às crianças água com cloro porque eles têm menos resistência do que nós a esta água.
Outro ponto é que, quanto mais longe o alimento estiver da árvore ou da terra, menos força vital ele tem.
Uma forma de se compreender se um alimento tem força vital ou não, é: quando se sujeita um alimento a um tratamento interrogarmo-nos se nós próprios seríamos capazes de sobreviver àquilo. Isto é: cozinhar, congelar, enlatar, micro ondas, panela de pressão. É óbvio que a maior parte dos alimentos tratados desta forma têm a sua força vital aniquilada, eles, praticamente, só são portadores de vitaminas, proteínas, glúcidos, gorduras, etc., mas a força vital não está presente.
Como estas crianças têm o chacra da raiz muito mais próximo dos outros todos, devemos dar-lhes alimentos bem próximos da origem: saladas, nozes, pinhões, amêndoas, doces sem açúcar (aprender a fazer), tofu, seitan, fruta; germinados, sumos de fruta feitos no momento, pois 20 minutos passados sobre a confecção eles perdem a força vital.
Para estas crianças tudo significa tudo. Alimento pode significar equilíbrio emocional, inspiração. Inspiração pode significar deixar de ter fome. Um abraço pode significar uma maior velocidade de coagulação do sangue. Amor fortalece o sistema imunitário.
Há empresas de alimentos rápidos que são autênticos venenos emocionais para estas crianças. Está demonstrado que os corantes e os conservantes aumentam a hiperactividade no que ela tem de pior. Há um lado de hiperactividade nestas crianças que é só energia, mas há um outro lado que tem a ver com o facto de elas não estarem a conseguir processar aquelas calorias, aqueles açúcares.
Outro ponto a considerar é a existência de uma relação muito próxima entre hipoglicémia (falta de açúcar natural no sangue) e irritabilidade, agressividade e ansiedade. Significa isto que é útil impedir que elas passem muito tempo sem comer, porque, se houver um abaixamento do açúcar, rapidamente podem tornar-se irritáveis. Se lhes dermos um açúcar artificial elas entram em hiperactividade porque aquilo é um tipo de calor que não tem a ver com a pureza dos seus veículos.
A fruta, os legumes e uma água filtrada ou água mineral, têm um enorme impacto sobre esses seres, mais do que se possa julgar. Estas crianças têm os centros tão próximos uns dos outros que há empresas que aprenderam a relacionar brinquedos à alimentação. A criança vai comer àquela empresa porque ganha um brinquedo. Isto significa que o governo secreto já percebeu, antes de nós, quão próximos estão os centros nestas crianças que lhes permite pôr, numa mesma embalagem, um brinquedo, uma comida, sal, molhos, tudo na mesma coisa!
Se conseguirmos criar esta leitura de que estas crianças, tendencialmente, não têm separações entre os níveis delas, vamos perceber que, ao darmos algo físico estamos a alimentar todos os outros níveis, ao darmos algo num outro plano, estamos a fortalecer ou a enfraquecer o físico. O efeito de chicote entre os chacras é muito mais rápido.
Há muito mais para ser acrescentado. Hoje partilhámos estes 4 tipos: o artístico, o humanista, o conceptual e o interdimensional porque isto permite-nos compreender uma série de coisas.
O interdimensional (a criança que está em contacto com outras realidades) é um mensageiro que está sempre ligado a algo que não é daqui. É o que mais facilmente apresenta terrores nocturnos, coisas más no quarto, etc... Estas crianças, secretamente, têm nas lâmpadas de néon outro inimigo. Sentem o ruído das lâmpadas, mas, principalmente, a irradiação destas lâmpadas interfere energeticamente no seu sistema nervoso, podendo torná-las, mais uma vez, agressivas e irritáveis. Existem luzes vivas, como a luz de um candeeiro a petróleo, de uma vela ou de certas lâmpadas mais macias. Se no quarto puder haver uma lâmpada com interruptor regulável, ela própria aprende a regular a intensidade da luz para adormecer.
É provável que algumas destas crianças sejam perseguidas muito cedo. Um trabalho básico é ensiná-las sobre os anjos. Elas precisam aprender que o mundo invisível existe (o interdimensional já sabe). Precisam de imagens de anjos, de cores e de referências angélicas. Precisam que se fale dos anjos ao pequeno almoço e ao jantar, como uma coisa normal. Os anjos precisam de fazer parte da vida destas crianças como companheiros de jornada. Se eles criam fios de ligação com esses seres, então a percepção potencial torna-se efectiva, e eles começam a falar com os anjos antes de dormir.
É muito importante eles saberem que, quando um anjo está presente, tudo o que é mau não pode ter força. Para uma criança que está a fazer o processo, esta linguagem dual é óbvia, é muito simples, ou elas têm medo ou não têm medo.
Uma criança psíquica pode ter ataques no quarto, daí a cor pastel ser importante. Uma terrina com água com sal pode ser importante, e, se além de sal a água tiver uma certa quantidade de álcool, o processo do sal é acelerado pelo álcool porque o sal, ao se diluir na água, faz com que a água absorva energias negativas e o álcool volatiliza a energia da água e espalha-a pelo meio ambiente. É como criar um pulverizador de um líquido protector.
Outro ponto é orar com a criança, ensiná-la a abrir-se para os níveis internos e, ao mesmo tempo, ciclicamente, convidá-la a fazer uma oração. Isto é, se fizermos oração em conjunto, um dia um, outro dia outro, chega o dia em que ela sabe que é a vez dela fazer oração. Isto é tremendamente eficaz porque activa o lado superior do psíquico e dá à criança uma co-existência espiritual comum.
É muito importante que a mãe ou o pai chamem os anjos com a consciência (não adianta chamar os anjos quando a própria vida da pessoa expulsa os anjos), porque as crianças têm nos anjos o seu principal protector no plano subtil.
Outro ponto é partilhar o mantra “Michael”. Michael tem uma espada e este facto diz muito a uma criança. Tu dizes: “Eu acho que tu estás com uns problemas com uns seres interdimensionais não muito positivos no teu quarto. Tens aqui “um” com uma espada, se tiveres problemas, chama por ele”. E tu explicas que a espada não é para ferir os seres negativos mas para os escoltar para o mundo deles. Esta expressão: “escoltar as entidades negativas” é muito mais elegante e benigna do que qualquer outra. Na verdade, estes seres superiores não combatem nada, escoltam entidades negativas para as dimensões que lhes correspondem. Este ser “Michael” tem de se transformar no novo rato Mickey e entrar na vida deles como o rato Mickey.
As crianças que não trazem esta configuração Índigo, trazem, igualmente, uma consciência de que a Terra necessita de transformações profundas. Quando uma criança que não traz esta configuração convive com um Índigo, a alma dessa criança está a ser trazida à superfície pela forma de funcionar do Índigo e, muito rapidamente, ainda que o sistema energético demore mais tempo a acompanhar a transformação do que os Índigo, a osmose é esmagadora! Não trazer este código Índigo significa que, em vidas anteriores, não se autoconvocaram com tanta intensidade para transformar a Terra neste momento. Um Índigo é, pois, um ser que, em vidas anteriores, se autoconvocou para ajudar o planeta. Então, a Hierarquia, a lei, manteve estas crianças guardadas para o momento crítico. Chegado esse momento crítico, é como se a Hierarquia abrisse os portais: “Chegou a vossa vez”, e eles nascem todos. Os outros 20% são crianças que não fizeram essa autoconvocação tão forte, mas, por osmose, têm a possibilidade de, muito rapidamente, atingir a mesma realidade.
O filme “Harry Potter” já representa totalmente os Índigo. Independentemente de aspectos comerciais, Harry Potter é um Índigo e a história toda é construída para dizer àquela criança: “Tu tens algo de psíquico, tens um dom – no caso, ele é um feiticeiro, um mago – tu tens amigos, há outros como tu. Esta não é a tua família, tens um dom e Tens de descobrir esse dom.”
Pássaros trazem a carta da escola de magia onde eles têm de ir. Os pássaros, aqui, significam o mundo angélico que é o mundo mais ligado aos Índigo, sob o ponto de vista interno. Tens um inimigo, o Voldermort. É um ser que desviou a força para fins egoístas. Tens de te habituar a não ter medo. Tens de confiar em ti, vais ter professores. Tens uma missão. É um filme todo configurado para activar os Índigo à escala mundial.
Há criaturas míticas: centauros; unicórnios, transformações, transfigurações, o bem e o mal estão claramente distintos e, curiosamente, são apresentados como estando na mesma escola. O virar-se para o fundo de si mesmo também está presente. Os Índigo são assim chamados porque a energia deles está principalmente polarizada no centro da cabeça cuja cor, em termos de irradiação, é azul índigo brilhante, e isso é uma cor que atravessa o filme todo.
O próximo filme da Walt Disney, que vem aí, conta a história da Ilha do Tesouro, passada no espaço: existe um planeta paradisíaco onde há um tesouro. As naves são caravelas tecnológicas com velas que apanham a energia solar. Os piratas são do espaço. O herói é um astronauta. O conto da Ilha do Tesouro vai ser no espaço com extraterrestres e naves. Este é um filme dirigido à geração Índigo. Existem alguns núcleos na Walt Disney que sabem bem o que estão a fazer.
Transcrição de Alice Jorge
Revisão de Vitorino de Sousa (Outubro 2003)
... somente (Leia e)RECITE a SI mesmo - no "SILENCIOSO-CORAÇÃO D'ALMA ESPIRITUAL" - ... da sua CONSCIÊNCIA ETERNA ...
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A manifestação do SER que ja se PERCEBE COMO ENERGIA, DEVE VIR SINCRÔNICA A TAL, ou seja, manifeste-se para COMPLEMENTAR tal ENERGIA aqui disposta; assim, que aki não use-se de desqualificantes, pois essas são FRUTOS da (EGO)Demo-cracia, a qual só leva ao Conflito debatedor, que é estéril e miope com a SILENCIOSA ENERGIA REGENTE;