André Louro - AS SETE
LINHAGENS – 14 Junho 1999
Quando uma mónada é
admitida ao circuito Terra, - e é altamente alquímico, porque nós temos um santo e um assassino a
viverem ao lado um do outro, isto é uma retorta de alquimista -, não é para permanecer indefinidamente no estado humano e a forma que
nós temos de começar a perceber qual é o grande portal de saída do estado
humano, para um estado pós humano, que inclui a síntese das faculdades humanas,
esperamos que completamente esbatidas numa luz uniforme, a saída desta condição
faz-se em parte pela percepção de qual é a nossa função como mónada.
Até há uns anos atrás, a
mónada era focalizada como uma entidade abstracta, desde os anos 80 que se deu o
despertar do campo monádico como um todo, isto é, as almas estão despertas há
milénios, as personalidades vivem como um veículo em coordenação progressiva, as
mónadas mantinham-se por detrás de uma membrana oculta e tinham autorização para
se apresentar a uma alma algumas vezes numa encarnação.
Numa encarnação de 70
anos, a mónada apresentava-se à alma 2, 3 vezes, isto é, o poder de infusão de
uma realidade supra planetária, supra evolutiva não dual, era demasiado potente
para que a alma pudesse ancorar essa voltagem e passá-la à personalidade. Seria
uma tensão, em termos de guindagem, demasiado alta para a alma. A partir dos
anos 80 as comportas monádicas abriram-se para toda a Humanidade e a radiação de
um processo evolutivo que já não funciona por dualidade, mas por expansão,
começou a descer sobre a alma.
As nossas almas são agora
discípulos do mistério da expansão, da radiação e da progressão
contínua.
O que acontecia antes é
que o campo monádico abria como um diafragma e fechava, e a alma tinha uma
percepção sintética de uma estrela oculta dentro dela que simplesmente a
chama.
Cada ser humano foi
convidado a guardar tesouros no céu que são a verdadeira função para o qual foi
criado. A condição humana é uma condição de berçário, germinativa, de criar o
máximo de restrições para atingir o máximo de potencial.
Nenhum de nós foi
desenhado pelos jardineiros cósmicos para ser um ser humano. Os 7 subníveis
deste ser individuado que é o homem, existem todos dentro daquilo a que os
ocultistas chamam o "plano físico cósmico" cujo elemento caracterizador é o
elemento terra, então, todos nós estamos enterrados.
Enquanto se fala numa
iniciação chamada Ressurreição, a principal conotação disso que nos diz respeito
a nós, que há uma outra conexão que tem a ver com a reanimação de átomos que se
desagregaram, isso é um problema dos factores: Jesus e Anima Mundi - mãe divina - o principal factor que nos diz respeito, é que essa Ressurreição
simboliza para nós a saída da consciência do plano físico cósmico.
A projeção de uma
consciência para fora do túmulo, em termos finais, corresponde ao momento em que
a consciência se identifica com o 7º subnível desse plano astral cósmico,
simplesmente voa para o plano astral cósmico que é caracterizado pelo elemento
água. Isto significa que a totalidade do nosso ser, por enquanto, está sob a
influência do elemento terra a uma escala
cósmica.
A 1ª ponte de contato com
o 1º vai-vém iniciático - alma e que nos coloca numa condição orbital
A 2ª ponte de contato com
o 2º vai-vém iniciático - mónada e que nos coloca numa condição sistémica e extra
sistémica.
O 3º fator são as famílias
monádicas, as estirpes de centelhas que não evoluem isoladamente mas por enxame
ou por linhagem monádica e elas respondem a veios de infusão de energia cósmico
extremamente precisos.
Até agora foi possível
distinguir 7 desses veios.
Este tesouro foi pedido ao
Homem terrestres que acumulasse no céu, é a sua função na
criação
Enquanto evoluímos temos
uma percepção progressiva da nossa realidade com o Universo, mas a partir de um
certo grau de fusão com a tua origem, dá-se uma espécie de graduação e ela
permite a revelação a tua linhagem monádica, do teu desígnio perante o Universo.
Tu não foste criado para evoluir, evoluir é necessário para que possas assumir a
tua função no Universo.
A evolução, o
desenvolvimento, o crescimento, a negação do que não é real e a afirmação do que
tu sabes que é real, são apenas instrumentos de formação, e ainda que a expansão
de um ser seja potencialmente infinito, a partir de um certo momento, começam-se
a dar formações específicas.
Nos planos internos, cada
um de nós é um operador cósmico e está aprendendo as minúcias, os detalhes de
uma alta função que nos aguarda.
Nós não somos enviados
para uma retorta de alquimista extremamente poderosa, como é o planeta Terra,
para estarmos a ser formados como seres que vão viajando e descobrindo as
maravilhas do cosmos, não é essa a nossa função.
Quando uma mónada é
admitida ao circuito Terra, - e é altamente alquímico, porque nós temos um santo e um assassino a
viverem ao lado um do outro, isto é uma retorta de alquimista -, não é para permanecer indefinidamente no estado humano e a forma que
nós temos de começar a perceber qual é o grande portal de saída do estado
humano, para um estado pós humano, que inclui a síntese das faculdades humanas,
esperamos que completamente esbatidas numa luz uniforme, a saída desta condição
faz-se em parte pela percepção de qual é a nossa função como mónada.
Até há uns anos atrás, a
mónada era focalizada como uma entidade abstracta, desde os anos 80 que se deu o
despertar do campo monádico como um todo, isto é, as almas estão despertas há
milénios, as personalidades vivem como um veículo em coordenação progressiva, as
mónadas mantinham-se por detrás de uma membrana oculta e tinham autorização para
se apresentar a uma alma algumas vezes numa encarnação.
Numa encarnação de 70
anos, a mónada apresentava-se à alma 2, 3 vezes, isto é, o poder de infusão de
uma realidade supra planetária, supra evolutiva não dual, era demasiado potente
para que a alma pudesse ancorar essa voltagem e passá-la à personalidade. Seria
uma tensão, em termos de guindagem, demasiado alta para a alma. A partir dos
anos 80 as comportas monádicas abriram-se para toda a Humanidade e a radiação de
um processo evolutivo que já não funciona por dualidade, mas por expansão,
começou a descer sobre a alma.
As nossas almas são agora
discípulos do mistério da expansão, da radiação e da progressão
contínua.
O que acontecia antes é
que o campo monádico abria como um diafragma e fechava, e a alma tinha uma
percepção sintética de uma estrela oculta dentro dela que simplesmente a
chama.
Então, as pessoas tinham,
digamos, uma crise espiritual na vida, a partir dos anos 80 só há crise
espiritual. Isto significa, em termos ocultistas, que a vibração de 1º Raio que
estava guardada para as escolas iniciáticas, que se mantinham cuidadosamente
escondidas por debaixo das altas montanhas ou nos vales profundos, passou para o
dia a dia, está no ar.
É a informação telepática
de 1º Raio porque estamos sendo bombardeados com força de vida monádica.
A 1ª iniciação da
Humanidade significa que a função que as almas ocupavam no circuito de evolução
do planeta passou para a personalidade, nós estamos sendo chamados a ocupar o
nível que antes a alma ocupava, por isso é que se fala em planeta de 4ª
dimensão.
As almas vão sair da
regência contínua de uma personalidade errática, vão passar à personalidade o
testemunho de fidelidade à meta cósmica, a energia da alma começa a permear a
personalidade e finalmente as almas podem abandonar a sua função de ser almas e
começar os preparativos para o casamento divino - a fusão da alma com a mónada. A passagem de uma humanidade de uma
dimensão para outra, significa que os núcleos comutam de responsabilidade.
O núcleo do eu consciente
passa a ter as mesmas funções da alma, o núcleo da alma começa a fundir-se no
corpo de luz na 5ª dimensão e a mónada começa a abrir feixe para o seu hiper
transporte galáctico. Isto pede-nos um sentido cada vez mais agudo de precisão,
sob um certo ponto de vista, todo o reino das almas é regido por aquilo que os
ocultistas chamam o 5º Raio que rege o 5º plano (plano das almas), e é um raio
milimétrico. Então, as almas, simultaneamente trabalham com milimetria e com
precisão e também com poesia divina. Isto significa que opostos para nós como
matemática e poesia terminaram. Todos estes opostos relacionados com as funções
dos hemisférios cerebrais devem começar a fundir-se num novo corpo-conhecimento
em nível consciente.
Pitágoras apresentou isto
à Humanidade inteira com a escola pitagórica demonstrando que da matemática
rapidamente se passava à poesia e à música e da música, rapidamente se passava
de novo à matemática, porque Pitágoras tinha mais fusão entre hemisférios do que
a média humana.
Essa fusão entre funções
opostas começou, parte da energia que estava guardada na alma, literalmente
começa a bombardear o chacra do coração, o chacra volitivo e o da comunicação,
estes três centros começam cada vez mais a receber energia pura vinda da alma, e
já não é um assunto teu, tu não foste chamado para dar opinião, a Humanidade
inteira muda de patamar e não há nada que o ser humano de boa vontade possa
fazer para evitar este processo, porque a boa vontade leva 2000 anos a construir
e demora outros tantos a destruir.
Vocês por mais que tentem
não conseguem atropelar um gato, os actos básicos de má vontade já estão fora da
vossa aura. A boa vontade está tão instalada em nós quanto o instinto está
instalado no computador biológico, no corpo físico, donde que, boa vontade não é
mais o trabalho.
E porque os Irmão têm
segurança neste nível, é possível que tudo aquilo que era uma exigência a cada
minuto ao nível da decisão entre positivo e negativo esteja a ser desactivado, o
leque do livre arbítrio está a diminuir rapidamente, para que é que serve a
iniciação senão para fazer desaparecer o livre arbítrio numa fusão com a vontado
do Pai?
Aquilo que eram as funções
do eu consciente até agora, passam para o sub consciente. Ser racional, cada vez
mais, vai ser uma função automática, involuntária e directa. Ser afectivo, passa
para um nível inconsciente. Tudo o que eram as funções do eu consciente estão a
começar a desaparecer no automatismo solar. Certas funções em que gastávamos
imensa energia passam a automáticas.
Ex. quando entramos numa
casa e não conhecemos ninguém, dizemos: "bom dia", se a boa educação é uma
função social humana, ela é necessária enquanto as pessoas estão cada uma numa
ilha que requer essa função. Esse bom dia significa: eu reconheço
que tu estás aí - isto é um pequeno acto de magia branca. Com a descida do campo
das almas ao nível do eu consciente, a necessidade volitiva - a preocupação em estabelecer estes protocolos - passa para um nível inconsciente.
Se nós pudéssemos
compreender que o eu consciente é um núcleo do ser cósmico e que ele não pode
ficar indefinidamente repetindo as mesmas funções durante milhares de anos, nós
iríamos perceber o que significa iniciação da Humanidade porque ela implica
empurrar as funções para outro nível e criar espaço para que funções que antes
estavam ocultas, cheguem à mente e ao nível consciente.
Para onde é que nós nos
dirigimos? Para uma condição na qual é possível níveis centrais do Universo,
darem autorização para que o preparativo da tua limitação definitiva da
expressão humana aconteça. Isto implica que a vida exterior de um ser humano
está começando a ser tocada por arquétipos de vibração.
Quando se diz que funções
conscientes passam a automáticas, funções da alma passam a conscientes, isto
significa para a alma uma imensa libertação.
Em que é que é gasta a
energia e o potencial de elevação das nossas almas? Tu tens três cavalos: corpo
físico; corpo emocional e corpo mental. A nossa alma passava o tempo inteiro de
uma encarnação coordenando estes cavalos.
Com a abertura das
comportas monádicas, passamos de uma lógica de vibração para uma de radiação, e
a diferença é que a vibração lida com dualidade, a radiação lida com o
triângulo. A energia relacionada com a vibração começa a entrar mais para o meu
consciente e tu vais começar a experimentar o facto radiação. Já não se trata de
uma oscilação, e portanto, de um processo dual de transmitir, mas um triângulo,
sito é, positivo, negativo e um terceiro pólo que sintetiza estes dois e que
sempre esteve por detrás, só a tua mónada detém este código. Nada abaixo da
centelha divina pode-nos fazer passar de um regime de vibração para um regime de
radiação.
Tudo o que tem sido
descrito até hoje como a “nova era”, um fenómeno que sociologicamente nasce na
Califórnia mas que nos plano internos não nasce em lado nenhum, foi uma
preparação para que os seres que não tinham ainda sequer consciência da alma,
passassem a ter. É um projecto de emergência porque o objectivo é que nós
chegássemos e este ponto do processo histórico e houvesse um
colapso.
... Eles sabem
perfeitamente que depois do Guttemberg vem a máquina a vapor e depois a sisão do
átomo, e quanto tempo é que uma civilização tem para aprender a grande lição do
Universo que é PAZ, sem a qual uma Humanidade não se pode integrar
a confederações extraterrestres mais altas? Então, a história foi cuidadosamente
estudada, a compasso, para que se desse um colapso nesta zona, e o que estava
previsto era que o influxo das religiões e os flutuadores das verdadeiras ordens
esotéricas, tivessem permitido que esta verdadeira iniciação da Humanidade se
tivesse dado mais cedo, não aconteceu. Então, essa política a que as pessoas
chamam “new age”, foi um processo de actualização rápido para lembrar à
Humanidade que nós somos almas, mínimo. E isso ainda é dentro do
mundo e do universo da vibração.
Nós ainda mal entrámos
neste veículo suave de ascensão que os verdadeiros grupos espirituais fornecem,
de nos reconhecer-mos como irmãos e de aprender-mos a colaborar, já eles estão a
abrir as comportas do plano monádico. Nós vamos ter uma vida espiritual muito
atribulada nos próximos tempos, não vai dar para parar um segundo! Nós mal nos
estávamos adaptando a esta coisa amorosa, fraterna, de sermos irmãos, de
abrirmos o coração uns aos outros, de não competirmos uns com os
outros e de repente, Eles já estão a desactivar isso tudo e a fazer entrar
voltagem cósmica. No nível cósmico eu não sou teu irmão!
À medida que Eles abrem
essas comportas e a radiação monádica começa a descer, é duada àquele percentual
de Humanidade que representa os seres que podem operar como pioneiros de uma
nova consciência planetária, uma consciência gradual da sua linhagem monádica,
isto é, daquilo que os espera terminada a graduação. Essas linhagens monádicas
podem ser descritas numa forma um pouco redutora como: "a linhagem dos
contemplativos", "a linhagem dos axializadores ou sacerdotes", "a linhagem dos
espelhos ou operadores de flaxilidade", "a linhagem dos governantes ou
estabilizadores de campo", "a linhagem dos curadores", "a linhagem dos sábios ou
dos instrutores" e "a linhagem dos guerreiros ou guardiões".
Estas sete funções
monádicas são o que verdadeiramente tu és no Universo. Tu és um guerreiro, isto
é, um guardião da arca do tesouro cósmico.
Estas 7 linhagens são
injectores de energia divina na matéria. No plano cósmico existe uma dualidade
que não é comparável à dualidade evolutiva (o bem e o mal). A dualidade de um
iniciado não é esta, ela é entre espirito e substância - é uma dualidade estrutural e não uma dualidade moral. A dualidade do
discípulo e do aspirante é uma dualidade moral, a partir da 3ª iniciação, dá-se
uma rotação do processo e evolui através de uma dualidade estrutural
- espírito puro, substância viva. Aos olhos de um iniciado nada está
morto, nem as pedras.
A passagem da dualidade
básica, que é aquela segundo a qual nós temos evoluído, corresponde à vida da
vibração. A partir da 3ª iniciação, dá-se o contacto com a verdadeira dualidade
do Universo e aí tu entras na vida de radiação.
Tu és uma destas sete
linhagens. Tu podes ser um curador cósmico, um guerreiro, um axializador ou um
sacerdote, um instrutor ou um sábio, um contemplativo, um governante ou
estabilizador de campo, um espelho ou operador de reflexilidade. Um dos
trabalhos actuais não é, obviamente, nós começar-mos a especular qual é a nossa
linhagem.
Antes de começarmos a
falar de cada uma das sete linhagens (estas são as reveladas, é possível que
haja no universo outras linhagens desconhecidas, mas estas são aquelas que a
substância da Terra compreende), que é um assunto que nos coloca imediatamente
em contacto com o nível monádico, que até então era considerado um nível
abstracto, é necessário perceber como é que a força de vida monádica e portanto
a função do teu veio operativo, da tua linhagem, se exprime, como é que ela pode
descer.
O Antakarana é bem
conhecido do trabalho oculto, o facto de uma ponte que une a consciência
cerebral à energia da alma e sobre este fator não é necessário estendermo-nos
muito mais. As pessoas deviam ter consciência que tudo é vibração nos três
mundos da evolução. Álcool, drogas, sexualidade desregrada, chacra da laringe
não disciplinado, toda a experiência humana nos três mundos é vibração. Se eu
conseguisse penetrar realmente este simplicíssimo axioma "tudo é vibração", eu
estaria fazendo contacto com o painel de estabilização do primeiro Antakarana.
A alma emite uma onda
amorosa imensa sobre a nossa consciência exterior. O amor de mãe, de um irmão ,
do pai, de um amigo são símbolos, são sombras do amor com que a nossa alma nos
acompanha, com que essa entidade composta por uma substância solar muito alta
nos rege. Por detrás da nossa existência existem sóis com os quais não
conseguimos fazer contacto. Ou conseguimos?
Esse amor chega até nós
como vibração, a substância cerebral física, o estado do sistema nervoso e toda
esta vida neurológica que nós temos, podem não conseguir captar a subtileza
desse amor, então, o nosso trabalho do ponto de vista da construção do primeiro
Antakarana - que é o que nos liga com a nossa alma - é devolver vibração à alma. Nós precisamos de aprender a devolver amor
à nossa alma, precisamos começar a trabalhar o 6º Raio, não na direção de uma
entidade longínqua, e começar a fazer o verdadeiro processo de 6º Raio em que o
objecto de devoção és tu próprio noutra dimensão. Daí que cada um, sutilmente,
está sendo instruído a se despossuir, a dar-se incondicionalmente ao seu núcleo
de consciência. Se isto não é desenvolvido, continuamos com vários núcleos e
telas separando esses núcleos.
O trabalho de construção
do 1º Antakarana diz respeito a estabilizar uma vibração mais subtil nos nossos
corpos, de purificação, de centragem e de eliminação gradual de tudo aquilo que
não percebemos, com a nossa intuição espiritual, que é um excesso. O excesso é o
grau de objectivo do Universo. É necessário que um ser elimine do seu corpo
vibratório todos os excessos. Eu preciso, de uma forma amorosa, inteligente,
gradual, metódica, auto compassiva, emagrecer existencialmente para produzir uma
acumulação de energia nos planos internos e isto chama-se, em parte, o 1º
Antakarana.
O 2º Antakarana, "o
veículo de luz" ou "as vestes de luz", já não se passam ao nível da relação
entre a personalidade e a alma. É o grau luz da alma que vai
passando de um estado de crisálida, começa a desenvolver um tipo de filamentos
luminosos, que só mesmo a alma conhece, e ela abre-se. O que é que acontece à
personalidade cá em baixo?
Ela tem que estar
completamente quieta, porque se a alma está construindo isso e a personalidade
de síntese, sair da gravitação do seu ser interno e ir fazer a primeira coisa
que o ego lhe sugere, volta tudo ao princípio. Então, como ponto de partida para
a construção do corpo de luz, nós temos fidelidade, a última, a mais difícil,
esta é a única a que todos os outros processos de fidelidade pretendiam
fazer-nos chegar. Se tu te manténs quieto, estável sob a influência da tua alma,
esse núcleo interno pode usar a energia excedente para a construção do corpo de
luz e esses filamentos prolongam-se para cima, do 4º, para o 5º e do 5º para o
6º plano e começam a entrelaçar-se nos filamentos de luz cósmica que a mónada
envia.
É esta tecitura que Cristo
chamava "as vestes nupciais", e que produz um outro veículo de transporte capaz
de te tirar desta dimensão e colocar-te na próxima dimensão.
À medida que um veículo de
luz é construído, uma das qualidades desse veículo luminoso é a
luminescência. Em termos psíquicos profundos, essa luz interna produz-se por
ondas de paz sucessivas, cada vez mais profundas - por isso é que as terapias têm de ser muito bem redimensionadas e
postas em perspectivas nestes tempos -, é que essa onda de paz que vem do 5º plano, atravessa toda a alma,
chega à psique, e dirige-se automaticamente às zonas traumáticas do ser, como um
bálsamo, e dá-se uma cura, muito para além desta encarnação.
Essa energia vem para
fundar um estado de consciência que deve exprimir uma linhagem monádica, então,
ela atravessa todas as redes, faz todo o trabalho que o Freud fazia, vai por
detrás como um submarino e toca lá no trauma, no complexo. Donde que, divã,
mergulho, é preciso muito cuidado!
Existem seres que têm
autorização especial para fazer terapia regressiva, isto é, dentro deles, de uma
forma inequívoca e sem que tenham sido movidos por qualquer sentimento de
curiosidade espiritual, receberam uma espécie de salvo conduto para fazer
terapia regressiva, mas contam-se um em milhares.
O verdadeiro trabalho de
terapia ao nível dos núcleos mais profundos é feita a partir dessa paz, dessa
graça maciça que anseia por descer em ti, mas isso tem condições. À medida que
acontece a fusão dos filamentos que a alma e a mónada emanam, a graça começa a
descer, e a graça, bem como a função monádica, só podem actuar a partir do corpo
de luz.
O veículo de um curador
ligado à nova era é o corpo causal, o sistema nervoso, os chacras e a aura. Um
curador humano pode curar com as mãos, com olhar, com a voz e depois existem
suportes: homeopáticos; fitotrápicos, naturopáticos, hidrotrápicos, etc., são
suportes de energia.
Este curador cósmico não
tem nada a ver com isto, não usa suportes, não usa as mãos, nada, porque tudo o
que foi descrito até agora como suportes, ou métodos de cura, diz respeito a
vibração. Este curador cósmico trabalha com radiação, isto significa que antes
de ele se preocupar com o mal estar do outro ser, ele está constantemente
construindo a tela reflectora da sua linhagem monádica no 5º nível. É muito raro
um curador cósmico saber que o é.
Ex.: O Padre Pio era um
curador cósmico. A partir de um certo momento na vida dele, bastava certos
indivíduos pensarem nele, fazerem fio com ele, e a radiação
chegava.
A construção deste espelho
reflector da tua verdadeira função energética, é o próximo grande trabalho,
qualquer que seja a tua linhagem, o teu veio de serviço e ele já começou em
muitos de nós.
Diariamente nós
contactamos um enorme espectro de vibrações, UMA, no meio de milhares, permite a
construção do corpo de luz. Há uma em que tu sabes perfeitamente, esta é a
frequência. Do ponto de vista psicológico, isso traduz-se por "sede de
perfeição", no sentido humano, mas no sentido em que tu estás constantemente em
busca da vibração que realmente te guina para o alto, isto tem de passar de uma
vontade agradável, para uma INCAPACIDADE! Quando atingir este nível, tu estás
frente ao portal da 3º iniciação, que é quando a personalidade desaparece no
vórtice do estabilizador da alma e da mónada. Isto precisa de passar do nível de
"eu gostaria que", e deve entrar no nível da "INCAPACIDADE".
Tu passas a ficar inválido
para a vida externa, incapaz para as operações normais. Se esta sede existencial
completa, absoluta, concentrada, ainda não entrou em nós, é porque em algum
nível existe um aparelho deflector. A eternidade está aí para fazermos as
experiências que quisermos! Antes era nos pesadelos, agora é na televisão, os
"outros seres" já fizeram o trabalho deles, já materializaram a parte deles,
estava em nível de pesadelo e agora dá direito a telejornal, quando é que a
realidade divina chega ao telejornal? Bom, quando chegar já não há mais estação
emissora!
À medida que estes
filamentos luminosos se estabilizam em nós, a tua função monádica começa a
reflectir-se em ti. De repente descobres que se libertam de ti campos de força,
campos de organização da realidade que se tu fores um curador cósmico, produzem
cura.
Qual é a função de um
guerreiro? É um ser que é formado segundo uma linhagem monádica vinculada ao 1º
Raio. A grande arma do guerreiro é paz absoluta.
Gandi pôs um império todo,
da Índia outra vez para Inglaterra só com paz total. Portanto, Gandi é um
exemplo do guerreiro sagrado formado.
S. Francisco de Assis
formou-se como contemplativo. Ele era filho do dono de uma grande fábrica de
tecidos em Assis, começou o processo, e a coisa foi tão profunda, que até a
roupa tirou na praça principal e foi-se embora nu, e este é bem o símbolo da
formação de um contemplativo que está simplesmente apoiado na energia
divina.
O guerreiro é obviamente
um guardião pelo cultivo da paz dentro dele, duma forma que não é a boa vontade
normal. Se ele está a entrar em paz profunda, a superfície de contacto dele com
a lei do carma está a diminuir rapidamente, donde que, a lei do carma passa do
centro cada vez mais para a periferia, até que se transforma
naquilo a que se poderia chamar uma espécie de cintura púrpura, carmim intenso,
em torno do guerreiro.
O guerreiro é composto por
um núcleo branco e uma cintura carmim. Ele é um guerreiro porque no momento em
que o inimigo dispara uma flecha, na verdade ele está a disparar uma flecha
sobre si próprio, porque não há carma no guerreiro vermelho, a flecha regressa
ao ponto donde saiu. A paz, neste contexto, é uma arma terrível porque ela
devolve todas as armas.
Existem hierarquias que
formam especificamente cada uma destas linhagens.
Enquanto que a função de
um contemplativo é unir-se à essência da criação, e a partir daí deixar que se
liberte dele aquilo que o Divino entende, a função de um guerreiro é vibrar para
o exterior a absoluta inalterância do cosmos. E se ele está ligado ao 1º Raio,
quando uma força dissolutiva se aproxima, um guerreiro nem focaliza a força
dissolutiva, ele permanece na inalterância e a força é despedaçada pela acção da
sua própria potência.
Um governante é um
estabilizador de campo, eles são formados também na linhagem de 1º Raio, emanam
uma vibração que aglutina, estabiliza e coordena centenas de seres. A vibração
de um verdadeiro governante - são os seres que irão tomar conta do processo da nova Terra
- é impessoal. A energia do governo que vem de estrelas muito altas
utiliza-o para se exprimir. Da mesma forma que a energia de contemplação que é
cósmica, utiliza o contemplativo para se exprimir, assim como a energia de um
curador é apenas a expressão para o éter e para os campos imediatos do facto de
o Universo estar bem de saúde, isto é, a energia de cura cósmica precipita-se e
actua através do curador.
Um sacerdote trás o
disperso para o eixo central, daí se dizer que ele é um axializador. Nós nunca
sabemos quando é que um sacerdote está em formação, excepto no momento em que,
quando te aproximas de um sacerdote em formação, não tens vontade nenhuma de
estar disperso, e precisas mais esforço para estar disperso do que para estar
concentrado no Divino. O campo de vibração libertado por um ser que está a
contactar e a exprimir a sua linhagem monádica é muito potente.
Um espelho é um ser que
recebe, nesse 2º Antakarana, no seu corpo de luz, uma outra realidade, a de uma
civilização superior. Recebe nele os códigos energéticos de dimensões avançadas
e simplesmente, sem que ele dê por isso, esses códigos são espalhados à sua
volta. O espelho começa onde termina o mago branco, porque o mago branco cultiva
uma percepção consciente extremamente detalhada do processo de descida da força,
de associação da força com núcleos solidificantes e de vertê-la num ponto para
manifestar uma ideia, um acto ou uma situação.
O mago branco manipula
energia ligada à luz da hierarquia. Com o advento dos espelhos e com a revelação
da vibração monádica sobre as almas, a operação magia branca torna-se obsoleta.
Nós passamos do regime do mago branco para o do operador de reflexibilidade. Ele
está tão quieto que na superfície da sua existência introduz uma outra
civilização, uma outra dimensão para dentro desta. Isto é feito por reflexão de
uma ealidade superior no corpo de luz, para baixo.
Algo que é refletido no
corpo de luz, tem uma potência, uma solidez e uma definição de descida e de
manifestação muito para além de qualquer coisa que o mago branco construa pela
sua mente, ou pelo seu veículo causal. As nossas personalidades, se nós somos
espelhos em formação, precisam de aprender a humildade. Enquanto que a paz é o
grande instrumento do guerreiro, a humildade, o nada querer, a não acção é o
método de ser espelho.
Há vários espelhos em
formação e no momento em que eles se aproximam a vibração altera-se, os
elementais que não correspondem à tarefa, retiram-se.
Tu sabes que estás perante
um guerreiro quando há uma enorme probabilidade de perigo porque o assunto
tratado é demasiado alto num ambiente demasiado baixo, e nós estamos
tranquilamente, o guerreiro garante a protecção do sistema. É óbvio que nesta
sala há vários guerreiros em formação, porque nós aventuramo-nos nestes caminhos
mas não se sente o mental colectivo!
Esse é o trabalho de um
guerreiro, ele fortalece a membrana protetora em torno de um trabalho interno.
Um guerreiro já formado é um ser que anula o medo porque ele inverteu a equação
do medo dentro dele. O Ser é a pedra de fundação da consciência. Tu não podes
nunca deixar de Ser. Isto precisa de passar de poema a facto em
nós.
A formação completa de um
guerreiro faz com que a energia do chacra da coroa chegue até ao chacra da raiz.
Provavelmente não existem guerreiros destes no planeta. O Gandi teria essa
vibração próxima do plexo solar, mas trazer a vibração do chacra da coroa para o
chacra da raiz é a formação final do guerreiro cósmico - o diamante. Todo o Vajrayana, todas as grandes disciplinas do alto
Tibete, todo o tantra yoga, toda a verdade tântrica destinava-se à formação de
guerreiros. É provável que o Dalai Lama seja um guerreiro em estado adiantado,
porque a Humanidade até lhe deu um prémio Nobel da paz.
As linhagens
interceptam-se umas nas outras. Um contemplativo formado liberta uma energia de
cura, ele corresponde ao centro do Universo, ao olho do Mandala, ele é pura
realidade central.
Um sábio ou instrutor é um
ser que trás para níveis consciente verdades que estão por detrás do consciente
da Humanidade, é aquele que abre o véu do templo e permite que uma luz imensa
possa chegar ao consciente da Humanidade.
Tu irás ver, pelo canto do
olho, o síndroma da tua linhagem monádica, da tua função no cosmos a vir ao de
cima. Tu foste criado para seres um axializador, depois evolui-se dentro disso
mas essa graduação está, para muitos seres, prestes a
acontecer.
Tu tens cinco biliões de
seres ligados a ti, isto é um fato oculto, quando um destes assume a tarefa
planetária, imediatamente todo o conjunto é mexido!
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A manifestação do SER que ja se PERCEBE COMO ENERGIA, DEVE VIR SINCRÔNICA A TAL, ou seja, manifeste-se para COMPLEMENTAR tal ENERGIA aqui disposta; assim, que aki não use-se de desqualificantes, pois essas são FRUTOS da (EGO)Demo-cracia, a qual só leva ao Conflito debatedor, que é estéril e miope com a SILENCIOSA ENERGIA REGENTE;