sábado, 2 de outubro de 2010

Os Paradoxos da Sabedoria Suprema/ SUÁSTICA- O Significado

A Luz no Caminho (2 textos seguem aqi)


Os Paradoxos da Sabedoria Suprema

Carlos Cardoso Aveline
É no mínimo misterioso o texto do pequeno livro “Luz no Caminho”, um clássico da filosofia esotérica oriental, publicado pela primeira vez no Ocidente há pouco mais de um século. 
A obra tem poucas páginas e só pode ser compreendida com o uso da intuição, porque aponta para uma sabedoria que está além das palavras. Seu texto, ditado a Mabel Collins por um instrutor de filosofia esotérica, foi publicado em Londres em 1885, mas  é muito anterior  àquele momento.  Usado havia séculos pelas escolas esotéricas  orientais, sua  publicação na Europa foi parte do esforço teosófico por aproximar as tradições espirituais do oriente e do ocidente, preparando e antecipando o trabalho espiritual dos séculos 20 e 21. 
Todo bom livro das tradições místicas parece colocar-nos diante de algumas perguntas básicas:
1) Qual é a importância das palavras na evolução espiritual?  
2) Até que ponto elas são indispensáveis?   
3) Será que o homem surgiu com a linguagem verbal e estará sempre preso a ela?
A filosofia esotérica afirma que a alma humana não é descendente dos macacos. Ao contrário, para a teosofia, a humanidade surgiu em níveis de consciência  superiores aos que conhecemos,  quando a vida era quase imaterial, do ponto de vista das sociedades de hoje. 
Na época,   a comunhão entre as almas era tão imediata que não havia necessidade de  linguagem verbal. Bastava a percepção direta. A linguagem externa  apareceu mais tarde, inicialmente através de monossílabos que visavam dar apoio à  comunicação intuitiva. Só pouco a pouco, à medida que nossa mente se tornava afiada e que perdíamos a percepção espiritual das coisas,  surgiu uma linguagem mais complexa. Ganhávamos a lógica dos detalhes em troca da intuição perdida.  É verdade que hoje temos uma  linguagem dependente das palavras, e ela  frequentemente se divorcia do mundo espiritual, negando e ocultando a verdade interior. Mas, para a  sabedoria oriental, um dia  nós voltaremos a aquele  estado inicial de comunhão interior que tornava as palavras desnecessárias. Mesmo na atualidade há momentos em que alcançamos o nível intuitivo de consciência, enxergando as coisas com o coração e não só através do cérebro. O pequeno livro “Luz no Caminho” é um instrumento para o despertar desta  percepção.
Filosoficamente, um paradoxo é uma afirmação que parece dizer duas coisas diferentes ao mesmo tempo, e requer um salto de consciência para ser compreendida como totalidade, porque não vê um lado só da verdade.  “Luz no Caminho” [1] tem um estilo paradoxal, e fala mais à alma que ao cérebro. Contém palavras, mas está livre delas. Leva o leitor a um plano da realidade em que a compreensão está  além da linguagem verbal e transcende as suas limitações. A obra fala aos dois hemisférios do cérebro humano, o lógico e o intuitivo. Dá conselhos aparentemente contraditórios, mas isto se deve ao fato de que a natureza do ser humano é, realmente, dual.
Vejamos as duas primeiras frases do livro:
“Antes que os olhos possam ver, devem ser incapazes de lágrimas. Antes que o ouvido possa ouvir, deve ter perdido sua sensibilidade.”
As lágrimas significam as lamentações pessoais e a piedade de si mesmo. O aprendiz que é  incapaz desta emoção pode  ver a realidade com clareza imparcial.  A sensibilidade egocêntrica  com que  normalmente “ouvimos” ou percebemos a vida do ponto de vista do nosso próprio bem-estar deve ser abandonada. Só depois disso pode surgir a percepção superior, impessoal.
O texto prossegue:
“Antes que a voz possa falar na presença dos Mestres, deve ter perdido o poder de ferir. Antes que a alma possa estar na presença dos Mestres, seus pés devem ser lavados com o sangue do coração.”
A idéia de Mestres simboliza o mundo divino dentro de nós. O estudante deve avançar no caminho através do sacrifício da sua natureza pessoal. O sangramento das nossas paixões e sofrimentos pessoais (coração) deve purificar os pés, que são a nossa base e o nosso contato com a Terra e o mundo material. Assim  nossa vida será coerente e  poderemos perceber a presença do mundo divino. Porém, o estudante não necessita buscar  sofrimento. O próprio ato de viver é perigoso, e o sofrimento vem naturalmente para todo ser vivo. O que o estudante do caminho espiritual faz é apenas colocar seus sofrimentos pessoais  dentro do contexto maior da busca da verdade, reconhecendo que toda vida é uma grande lição, e aceitando tudo com a humildade do aprendiz. Então a purificação ocorre.  E a  pureza surge com força quando desistimos unilateralmente  de agredir outros seres, seja física, emocional ou mentalmente. Temos o direito de proteger-nos, dentro dos limites da ética, mas passamos a ser basicamente inofensivos.
A tradição mística diz que as almas humanas saíram um dia do mundo divino e deverão voltar a ele, mais tarde, enriquecidas  pelas experiências que acumularam no mundo externo.   “Luz no Caminho” é  uma ferramenta de trabalho para os que decidem acelerar conscientemente a volta para a  casa divina. Em poucas palavras, sempre paradoxais, o texto enumera regras para os discípulos:
“Mata a ambição.  Mata o desejo de viver. Mata o desejo de conforto. Trabalha como aqueles que são ambiciosos. Respeita a vida como aqueles que a desejam. Sê feliz como os que vivem em função da felicidade pessoal.”
A ambição pessoal cega o estudante. Já o desejo de viver e o medo do desconhecido podem transformá-lo em um medroso incapaz de abrir caminhos,  aceitar riscos  ou assumir responsabilidades.  O desejo de conforto o leva a uma preguiça que, às vezes, é a própria  morte espiritual. O estudante deve  estar decidido a buscar o impossível, esforçando-se como os egoístas,  enquanto abandona a busca de comodidade e abre mão do que é seu. 
Alguém escreveu que, em geral, os egoístas têm vontade forte e buscam com todas as forças materializar suas ilusões, enquanto os seres espirituais parecem não ter motivação alguma e  ficam  parados, como se não tivessem nada para fazer, ou não tivessem vontade de fazer nada. Talvez seja por isso que o mundo tem tantos problemas. Se os cidadãos altruístas fossem mais ativos, provavelmente o mundo melhoraria com rapidez.  Como obter motivação para as coisas espirituais?
O que move uma pessoa são seus desejos e emoções.  Diga-me o que você deseja, e eu lhe direi quem você é. Quando purificamos nossas intenções, alcançamos a felicidade interior. Mas quem está disposto a trocar seus desejos egoístas por outros, melhores e mais puros?  “Luz no Caminho” aconselha:
“Deseja somente o que está dentro de ti. Deseja somente o que está além de ti.”
A sabedoria está dentro de nós,  e também além de nós.  Nossas personalidades são apenas noções relativamente superficiais de um “eu” separado.  Quando olhamos profundamente para nós próprios vemos que não somos “alguém”. Apenas somos. Ser “alguém” na vida  é fazer o papel de  um personagem construído socialmente. Em compensação, o  zen-budismo costuma perguntar a seus aprendizes, para que meditem:
“Qual era teu nome, qual era teu rosto, duzentos anos antes de nasceres?”  
Se olharmos para a essência dentro de nós, esqueceremos nosso pequeno mundo pessoal. Se olharmos para fora deste pequeno mundo psicológico,  também esqueceremos o “eu” que tem o hábito de ver a si mesmo como único centro do universo. Mas é preciso desejar o que está além de nós próprios.
O texto prossegue:
“Deseja somente o que é inalcançável. Pois dentro de ti está a luz do mundo - a única luz que pode ser projetada sobre o Caminho. Se fores incapaz de percebê-la dentro de ti, é inútil procurá-la em outra parte. Está além de ti, porque quando a alcançares já te perdeste. É inatingível porque sempre recua. Entrarás na luz, mas nunca tocarás na Chama.”
A sabedoria está “além de nós” porque só podemos alcançá-la deixando de lado o pequeno eu pessoal e ativando o hemisfério cerebral direito, sede da intuição espiritual. Como ensinou São Francisco de Assis, é morrendo que se nasce para a vida eterna. É deixando de existir  para o hemisfério cerebral esquerdo, lógico, linear e quase sempre prisioneiro do egocentrismo, que nascemos para a consciência do hemisfério cerebral direito, que é intuitiva, criativa, capaz de perceber simultaneamente cada  instante e a eternidade inteira. Entraremos na luz, mas nunca tocaremos a Chama, porque ela é de uma dimensão  superior à humana.
“Mata todo sentido de separação”, diz um dos preceitos. E o instrutor que ditou a obra explica em seguida: “Não te iludas imaginando que podes afastar-te do mau e do insensato. Eles são tu mesmo, embora em grau menor do que o teu amigo ou teu Mestre. Porém, se permitires que cresça no teu interior a idéia de separação de qualquer coisa ou pessoa má, estarás criando um carma que te ligará a esta pessoa ou coisa até que tua alma reconheça que não pode permanecer isolada.”
Aqui, mais um paradoxo. Ficamos presos a tudo aquilo que rejeitamos. Só podemos libertar-nos de algo mau quando deixamos de temê-lo. A energia do  rancor nos prende àquilo de que queremos afastar-nos. A rejeição é uma forma de apego. O texto também ensina que todas as pessoas e situações que enfrentamos são sempre espelhos de nós próprios, mesmo que secundários e distorcidos:
“Lembra-te de que o pecado e a vergonha do mundo são o teu pecado e a tua vergonha, pois tu és parte do mundo. Teu carma está inseparavelmente ligado ao grande Carma.”
O carma individual é parte do carma coletivo. Assim, o caminho espiritual só pode ser trilhado em solidariedade com os outros seres. Mas isto não significa que não devemos ser ambiciosos. O livro ensina:
“Deseja ardentemente o poder. Deseja fervorosamente a paz. Deseja posses acima de tudo. Porém estas posses devem pertencer somente à alma pura, e devem ser possuídas portanto igualmente por todas as almas puras (...). Deseja aquelas posses que podem ser mantidas pela alma pura, para que acumules riquezas para o espírito uno da vida que é o teu único e verdadeiro Eu. A paz que deves desejar é aquela paz sagrada que nada pode perturbar, e na qual a alma desabrocha da mesma forma que a flor santa sobre as lagoas tranquilas. E o poder que o discípulo deve cobiçar é aquele que fará com que ele apareça como nada aos olhos dos outros.”
O poder que nos faz parecer nada aos olhos dos outros é a força da alma.  
A paz interior está ao abrigo da maré perpétua das emoções que sobem e descem, seguindo mecanicamente as alegrias e tristezas de curto prazo. O caminho espiritual é uma trilha estreita que se abre entre duas expectativas igualmente ilusórias: a esperança do prazer, de um lado, e o medo da dor, de outro. Estes  dois extremos geram dependência emocional e sofrimento psicológico.
Um dos preceitos mais inspiradores do livro, e que desafia frontalmente os nossos hábitos emocionais, recomenda: 
“Aprende a olhar inteligentemente os corações dos homens. De um ponto de vista absolutamente impessoal, pois caso contrário tua visão estará distorcida (...).”
O indivíduo desatento olha os outros mas não os vê, e apenas projeta seus próprios conteúdos mentais e emocionais sobre eles, porque está preocupado exclusivamente com os seus próprios interesses e perspectivas pessoais. Olhar inteligentemente as pessoas significa  muitas coisas. Uma delas é  respeitar o outro pelo que ele é, e não pelo que podemos ganhar dele.
Segue o texto:
“A inteligência é imparcial: nenhum homem é teu inimigo; nenhum é teu amigo. Todos são teus instrutores. Teu inimigo torna-se um mistério que deve ser resolvido, mesmo que isso possa necessitar um longo tempo; porque o homem tem que ser compreendido.”
Este preceito é recomendado em diferentes tradições. O pensador clássico Plutarco escreveu um pequeno tratado intitulado “Como Tirar Proveito dos Seus Inimigos”. No século 20,  Carlos Castaneda escreveu sobre  a técnica do “pequeno tirano”, em que o aprendiz espiritual aproveita a existência de um inimigo (o “pequeno tirano”) para observar em si mesmo os processos do medo, do ódio, do orgulho ferido, da auto-importância, infantilidade, etc.  Os amigos quase sempre nos acostumam mal, os inimigos frequentemente nos ensinam.
“Luz no Caminho” dá também uma chave para que se saiba vencer os momentos difíceis, inevitáveis em toda caminhada espiritual. São João da Cruz falou da “noite escura da alma”. O Jesus do Novo Testamento fala das tentações. Ainda na Bíblia, a história de Jó mostra como o bom  discípulo é entregue às forças negativas e amplamente testado por elas. A tradição oriental ensina que as decisões altruístas do aprendiz são duramente colocadas em cheque e questionadas até que ele tenha um alto grau de pureza, coerência, perseverança e bom senso. Para cada pessoa, a cada momento,  os testes e as  “provações” serão diferentes. Nenhum de nós está livre deles.  Qual é, porém,  a chave que nos permite vencê-los? “Luz no Caminho” fala do perigo e dá um conselho decisivo:  
“Quando houveres encontrado o começo do caminho, a estrela da tua alma mostrará a sua luz; e através desta Luz perceberás como são grandes as trevas nas quais ela brilha.  Mente, coração e cérebro, todos estarão obscuros e em trevas até que a  primeira grande batalha tenha sido ganha. Não fiques apavorado nem aterrorizado com esta visão; conserva teus olhos fixos na pequena luz e ela crescerá.”
Na medida em que mantemos o pensamento concentrado no bem e nas coisas boas, o lado saudável da vida cresce e cada sofrimento se mostra como uma oportunidade de crescimento. Por isso o homem sábio usa seu indispensável espírito crítico para construir o que é bom. Assim ele fica livre para ajudar na construção de uma nova era de paz e solidariedade. Um  processo que ocorre sempre de dentro para fora, fluindo do nosso coração para o mundo ao redor.
NOTA:
[1] “Luz no Caminho”, Mabel Collins, edição de bolso com 110 pp., Editora Teosófica, Brasília, 1999.  Há uma edição da Editora Pensamento, com 85 pp.
Visite sempre o website www.filosofiaesoterica.com e o blog www.teosofiaoriginal.com
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21 de Julho de 2010


O SIGNIFICADO DA SUÁSTICA


Os Criminosos Nazistas Tentaram
Distorcer Conceitos da Filosofia Oriental


Joaquim Soares


Representação de Buddha com a cruz Suástica no peito.


O texto a seguir foi publicado pelo

“O texto O Significado da Suástica  explica que o Nazismo
distorceu e procurou roubar símbolos e conceitos sagrados
da tradição oriental e da sabedoria esotérica.
Adolf Hitler usou-os em suas práticas de feitiçaria e de hipnotismo
de massas, enquanto promovia crimes contra a humanidade.
O artigo esclarece o verdadeiro significado da cruz suástica
e do termo ária ou ariano, que pertence ao budismo, à teosofia antiga
e moderna e ao hinduísmo, mas foi descaradamente usado para
propósitos anti-humanitários durante o século 20.”

- Nota dos editores do www.filosofiaesoterica.com


O estudante sincero de Teosofia tem o dever de combater a falsidade e o preconceito, ainda mais quando estão em causa o próprio movimento teosófico e o ensinamento sagrado.

No texto “A Teosofia e a Segunda Guerra Mundial”, de Carlos Cardoso Aveline,  podemos ler o seguinte:

“Num mundo ainda dominado em boa parte pelo fanatismo e por religiões ritualísticas, é natural que o movimento teosófico - funcionando como uma espécie de extintor não-violento de ilusões - seja atacado de várias formas, desde fora, e desde dentro. Um exemplo de tais ataques são os textos sem base que circulam acusando o movimento teosófico de ter tido simpatia pelo nazismo ou pelo fascismo. Há várias fontes ativas de desinformação em torno da questão da teosofia e do hitlerismo, e parece oportuno trazer algumas evidências sobre a real relação entre os dois, inclusive no período da Segunda Guerra Mundial.” [1]

É conhecida dos estudantes de teosofia a apropriação indevida e o uso criminoso de símbolos sagrados hindus por parte do regime Nazi. Como escreve Aveline:

“Os líderes nazistas praticavam algum tipo de feitiçaria anti-humanitária,  e tinham métodos essenciais em comum com o mal-disfarçado “misticismo de ódio e violência” que foi, desde o século 16, cuidadosamente desenvolvido pelos jesuítas e usado pelo Vaticano.” [2]

O exemplo mais conhecido do uso criminoso de um símbolo sagrado para fins de magia anti-evolutiva talvez seja o caso da “cruz Jaina”, ou Suástica.

Este símbolo é comentado amplamente em “A Doutrina Secreta” de Helena P. Blavatsky, sendo classificado como antiquíssimo e profundamente místico. Foi usado na antiguidade por todos os povos do mundo. É um dos símbolos mais sagrados na Índia, fazendo parte das milenares tradições hinduísta e budista.

Diz Blavatsky:

“Poucos símbolos no mundo estão tão impregnados de verdadeiro significado oculto quanto a Suástica. É representada pelo algarismo 6; visto que, como essa cifra, aponta, na sua representação concreta - como acontece com o ideograma desse número -  para o Zênite e o Nadir, o Norte, Sul, Oeste e Este; em toda parte encontramos a unidade, e esta unidade refletida em todas as unidades. É o emblema da atividade de Fohat, da contínua revolução das ‘rodas’, e dos Quatro Elementos, o “Quatro Sagrado”, no seu sentido místico, e não apenas no sentido cósmico; por outro lado, os seus quatro braços, dobrados em ângulos retos, guardam íntima relação, como já demonstramos, com as escalas Pitagórica e Hermética. Aquele que está iniciado nos mistérios do significado da Suástica, dizem os Comentários, ‘pode perceber através dela, com precisão matemática, a evolução do Cosmos e todo o período de Sandhya’.” [3]

A suástica é, por excelência, o símbolo da evolução Cósmica.

É uma imagem  representada em muitos templos da Índia, do Tibete, da China e demais países com influência hindu e budista (sendo aliás o símbolo do próprio budismo esotérico). Além disso, está presente nas tradições dos povos nórdicos e das Américas.[4]  

São muito conhecidas as representações de Buddha com a cruz Suástica no peito, sendo denominada de “Selo do Coração”. A suástica está presente também em várias relíquias cristãs antigas. Sobre a sua universalidade, HPB esclarece:

“[A] cruz ansata egípcia ou Tau, a cruz Jaina ou Suástica, e a Cruz Cristã, têm todas o mesmo significado”. [5]

Apesar disso, ou por isso mesmo, os missionários cristãos trataram de classificar a cruz suástica como “diabólica”, denegrindo desta forma um símbolo sagrado mais antigo e que está na origem da “sua” cruz cristã. Reconhecer esta semelhança seria aceitar que o cristianismo tomou emprestado, ilegitimamente, símbolos sagrados de tradições muito anteriores.

Os crimes perpetrados desde o século 3 e 4 pelos cristãos fanáticos, e mais tarde retomados pelos jesuítas a partir do século 16, foram, de certo modo, intensificados na primeira metade século vinte pelos regimes nazista e fascista. 

O autoritarismo “cristão” submeteu e perseguiu os próprios povos cristãos e o cristianismo místico e autêntico, enquanto fazia guerra a outras religiões. A mesma postura de desrespeito à vida foi adotada pelos nazistas. 

A traição e a negação do Mestre e do seu ensinamento são simbolizadas nos episódios do Novo Testamento que envolvem Pedro e Judas. Elas se concretizaram na conduta da Igreja de Roma ao longo de quase 2 milênios, e encontram um exemplo mais no denegrir de um dos símbolos mais sagrados da Sabedoria Esotérica. Ao mesmo tempo, o Vaticano deu apoio político implícito ao nazismo e ao fascismo.   Como constata Carlos C. Aveline:

“Naturalmente, o Vaticano sempre foi contra a teosofia, porque a teosofia propõe a fraternidade universal e denuncia e luta contra todas as formas de dogmatismo religioso.” [6] 

O movimento teosófico é  contrário a qualquer ideologia totalitária, demonstrando simpatia pelos processos democráticos. Num certo sentido, ele é a inspiração oculta de movimentos que contribuem para a paz e a unidade dos povos, como é o caso das Nações Unidas. A ONU contempla no seu espírito os ideais teosóficos de fraternidade. [7]  

O Termo “Ariano”

Outra distorção grosseira efetuada pelo nazismo diz respeito ao uso do termo “ariano” ou “ária”.

Esta palavra significa “nobre” e é usada na “Doutrina Secreta” por Helena Blavatsky para designar o quinto estágio do processo evolutivo da humanidade, que se estende por um período de muitos milhões de anos. Daí surge a designação de “Raça Ariana” quando é referida a  quinta Raça, abarcando um vasto número de sub-raças e ramificações. Deste modo, o termo “raça” é usado em “A Doutrina Secreta”  tipificando essencialmente um longo período de tempo evolutivo, que abarca numerosos povos e nações, incluindo pessoas de características físicas muito diferentes entre si.

Do ponto de vista da filosofia esotérica, a mesma Alma Imortal, o aspecto Divino de cada ser humano, percorre (ou reencarna em) cada uma das divisões de ciclos evolutivos, quer sejam raças, globos, rondas ou manvântaras.

Vemos assim que só uma deturpação falaciosa justifica que se continue a relacionar o termo “ariano” ou “ária” com qualquer característica hereditária, etnológica ou de cor de pele.

No “Glossário Teosófico” de  HPB encontramos as seguintes definições:

Árya (Sânsc.) – Literalmente: ´Santo`. [´Nobre`, ´de raça nobre`. Nome de uma raça (a ariana), que invadiu a Índia, no período védico. Sobrenome de Agni, Indra e outras divindades.] Originalmente, era o título dos Rishis [8], que dominaram o Aryasatyani e entraram no sendeiro Áryanimarga, que conduz ao Nirvana ou Moksha (Libertação). Porém, atualmente, este nome tornou-se epíteto de uma raça e nossos orientalistas, privando os brahmanes hindus de seus direitos de nascimento, transformaram todos os europeus em Árias. Como no Esoterismo, os quatro sendeiros ou graus podem ser obtidos unicamente através de um grande desenvolvimento espiritual e ´crescimento em santidade`, quando são designados pelo nome de ´quatro frutos`. Para se chegar ao estado de Arhat, os quatro graus são respectivamente: Srotapatti (aquele que entrou na corrente), Sakridagamin (que deve retornar À vida apenas uma vez), Anagamin (que não deve retornar à vida) e Arhat (venerável, o quarto grau de perfeição). São as quatro classes de Áryas, que correspondem a esses quatro sendeiros e verdades.” [9]

Para que não restem dúvidas, vejamos o que é o “Aryasatyani”:

Aryasatyani (Sanscr.) – As quatro verdades sublimes ou os quatro dogmas, a saber: 1.º) Du(s)kha, ou seja, a miséria e a dor são os companheiros inevitáveis da existência incipiente (esotericamente, física); 2.º) Samudaya, a verdade incontestável de que o sofrimento é intensificado pelas paixões humanas; 3.º) Nirodha, isto é, que a destruição e extinção de todos os sentimentos são possíveis para o Homem ´no sendeiro`; 4.º) Marga, o estreito caminho ou senda que conduz a um resultado tão feliz.” [10]

Fica evidente que “Ária” era o título daquele Sábio que, tendo percorrido o caminho da mais estreita moralidade e serviço abnegado pela humanidade, atingia as alturas sublimes de Sabedoria e Compaixão Divinas.

De maneira idêntica o título de “Brâmane” era, originalmente, dado a aquele que por mérito e pureza tivesse alcançado a condição de iniciado ou “nascido duas vezes”, que venceu “toda  tendência para o mal”.  O próprio Buddha é apelidado de brâmane. Este ideal de “virtude e conhecimento” encontra-se maravilhosamente descrito no último capítulo do clássico budista “O Dhammapada”. Aí vemos o Iluminado proclamar, entre outras coisas:

“Eu chamo de brâmane aquele que é meditativo, puro, decidido; cujo dever é cumprido e cujos vícios foram vencidos; aquele que alcançou a meta mais elevada.” [11]

Vale a pena olhar ainda uma última palavra com o prefixo “Arya”:

Aryavarta (Sansc.) - ´A terra dos Aryas`, ou seja, a Índia. Antigo nome da Índia do Norte, onde se estabeleceram inicialmente os invasores brâmanes (desde o Oxo – atualmente Amu-Daria), segundo os orientalistas. É errado dar esse nome a toda a Índia, pois Manu denomina ´terra dos Aryas` apenas a ´região compreendida entre as cadeias de montanhas do Himalaia e Vindhya`, do mar oriental ao ocidental.” [12]

O nazismo adotou os termos “ária” e “ariano” e corrompeu-os, destituindo-os assim do seu significado real, tal como o cristianismo mais violento e mais autoritário fez ao longo dos séculos com muitos outros termos, símbolos sagrados e relíquias das tradições mais antigas, inclusive do judaísmo.   A teosofia, por outro lado, tem afinidade com a ação fraterna, pacífica e não-violenta dos místicos e filósofos de todos os povos, religiões e tradições culturais.


NOTAS:

[1] O texto pode ser encontrado pela Lista de Textos Por Ordem Alfabética , ou na Lista de Textos por Autor, do website www.filosofiaesoterica.com . Também está no blog www.vislumbresdaoutramagem.com .

[2] No texto referido acima.

[3] “The Secret Doctrine”, H. P. Blavatsky, Vol. II, Theosophy Company, Los Angeles, p.587

[4] Sendo um símbolo universal, a cruz suástica está também presente no símbolo do movimento teosófico. A este respeito vale a pena ler o texto “O Símbolo do Movimento Teosófico”, de Carlos Cardoso Aveline, que pode ser encontrado no website www.filosofiaesoterica.com e no blog www.vislumbresdaoutramargem.com .

[5] “The Secret Doctrine”, H. P. Blavatsky, Vol. I, Theosophy Company, Los Angeles, p. 657. 

[6] Veja o texto “A Teosofia e a Segunda Guerra Mundial”, citado acima.

[7] Ler o texto “Blavatsky, ONU e Democracia”, no website www.filosofiaesoterica.com  ou no blog www.vislumbresdaoutramargem.com .
                                
[8] Os Sábios.

[9] “Glossário Teosófico”, Helena P. Blavatsky, Editora Ground, São Paulo, 3.ª edição, 1995, p.52. Os quatro graus mencionados no texto referem-se às quatro grandes Iniciações do hinduísmo esotérico, que encontram a sua relação nos quatro estágios iniciáticos dos Mistérios.

[10] “Glossário”, p.53

[11] Esta obra clássica está publicada completa no website www.filosofiaesoterica.com .

[12] “Glossário”.


... a leitura VIVA é no "SILENCIOSO-INTERNO ESPÍRITO" - CONSCIÊNCIA ETERNA; é no e com o CORAÇÃO D'ALMA INTUITIVA e CÓSMICA ...

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A manifestação do SER que ja se PERCEBE COMO ENERGIA, DEVE VIR SINCRÔNICA A TAL, ou seja, manifeste-se para COMPLEMENTAR tal ENERGIA aqui disposta; assim, que aki não use-se de desqualificantes, pois essas são FRUTOS da (EGO)Demo-cracia, a qual só leva ao Conflito debatedor, que é estéril e miope com a SILENCIOSA ENERGIA REGENTE;

A-COLHENDO a ETERNIDADE - ESSÊNIA e SOLAR

Este BLOGGER,

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REFLETIR os CAMINHOS SOLARES e INTERDEPENDENTES que nos ALI'nha'MENTAM com as ENERGIAS de LUZ e GRAÇA.
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(ao final desta coluna, há dicas de SERVIÇOS/ trabalhos - inclusive com o REINO ANIMAL, esse qual a HUMANIDADE tem o MAIOR DÉBITO e TAREFA-RESPONSABILIDADE como ALMA-CONSCIENTE, pois ...
SOMOS os ANJOS dos ANIMAIS ... e ainda não acordamos PROFUNDAMENTE para essa DIVINA TAREFA).


e FORTALECENDO, seguem PROFUNDAS REFLEXÕES:

... SOMOS SEMPRE CAMINHANTES do ETERNO AGORA -

sem chegadas, nem partidas-despedidas (emocionalistas)...

apenas no RITMO e CONSTÂNCIA da UNO SINCRONICIDADE CÓSMICA ... em CORAÇãO a GRATUITO SERVIR ... com PURO AMOR IMPESSOAL ...


A ENERGIA ESSÊNIA - É ... UNA ENERGIA CÓSMICA que trás o portal a harmonizar as Almas-Consciências na sintonia de suas tarefas Evolutivas ... em Simplicidade COM a UNIDADE-DA-VIDA


Há um estágio na evolução humana que imediatamente precede a meta do esforço humano, este é a FORMAÇÃO da INTERNIDADE da ALMA-ESPÍRITO do SER (INTERNIDADE = INTERNO + ETERNO), e quando este estágio é ultrapassado o humano, como humano, já não tem mais nada a completar. Ele se tornou perfeito, sua carreira humana terminou. As grandes religiões dão a este Homem Perfeito muitos nomes(Mitra, Osíris, ..., Krishna, Buda, Cristo) - mas ele simboliza sempre o Humano tornado perfeito. Ele não pertence exclusivamente a uma única religião, a uma só nação, a uma única família humana; ele não é tolhido por laços com uma única fé; em qualquer parte ele é o mais nobre, o mais perfeito ideal. Todas as religiões o proclamam, todos os credos têm nele a sua justificação, ele é o ideal em cuja direção se esforça toda a fé, e toda religião cumpre eficazmente sua missão de acordo com a clareza com que ilumina e a exatidão com que ensina o caminho por onde ele pode ser alcançado. O nome de Cristo (Khristos - em grego, significa "O Ungido com FOGO") é na verdade, um estado de ser, mais do que o nome de uma pessoa.

A SABEDORIA, Conhecimento e Inteligência, só neste mundo- externo, são CONFINAMENTOS, criando Ignorantes de SI ... só O Espírito na 'UNIDADE-daVIDA' Saberá Caminhar na Atual SOLAR-Terra;

"Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano. Mas tornar-se oceano.

Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.

Assim somos nós, só podemos ir em frente e arriscar. Avançar e tornar-se oceano, então... só nos resta a Coragem (que É ESPIRITUAL ...)!!"

"O humano criado está entre o começo e o fim.

O Humano Creador está entre o Fim e o Começo ...

Entre começo e fim, É o tempo.

Entre fim e o começo, a ETERNIDADE...

Um instante passou ...- um novo começo ... entre os dois não há tempo; a ETERNIDADE está entre os dois.

A porta para a eternidade ...É no fim (na passagem ...).

Cada instante, e o instante do instante, são portas.

Cada instante 'É' Sagrado; assim,

vocês vivem na Eternidade, e na VIDA, pois,

A VIDA ETERNA Une as duas".

“ ... o CREADOR é simples por abundância; nós CREATURAS, somos simples por deficiência – pois temos de evitar a multiplicidade, para que a força centrífuga da dispersão, não nos destrua a força centrípeta da coesão.” Huberto Rohden (Livro: de Alma para Alma p. 21)

"SER 'O' AMOR IMPESSOAL;
HUMANIZAR aos ANIMAIS, ALMANIZAR aos HUMANOS- chaves p o Trabalho com a ENERGIA na NOVA VIDA na TERRA"

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A ENERGIA ESSÊNIA - neste AGORA, é aquela que vai MAGNETICAMENTE UNIficar as ALMAS Afins, pois, é (mais do que a civilização que viveu às margens do mar morto, e que Ascendeu a força CRÍSTICA) a UNA ENERGIA CÓSMICA que trás o portal (Monádico) a harmonizar as Almas-Consciências na sintonia de suas tarefas Evolutivas.


EIs a ENERGIA de SER que à TODOS é EXIGIDA e/ ou DOADA neste AGORA; É só nesta que ASCENDEMOS EVOLUTIVAMENTE; a disciplina do silêncio de nossos corpos é chave - VERDADEIRA ESCOLA da SABEDORIA-VIDA; e,


"a abundância Divina é em si um estado de absoluta simplicidade, pois só na ausência do supérfulo a essência pode revelar-se com pureza." Eis Um dos Grandes legados(e essa simplicidade)do Essenismo, os quais foram 'Mister Viventes' de tal Energia. E por isso foram EXÍMIOS CURADORES. CUra como Alinhamento de corpos as Correntes Regentes da VIda Univérsica.

"CURAR o PREDOMÍNIO da INFLUÊNCIA TERRENA, e, POLARIZAR-SE no NÍVEL das ALMAS, para daí DIAGNOSTICAR", eram seus legados, e esses são PRINCÍPIOS BÁSICOS para todos SERES que ALmejam ser CURADORES REAIS. FOra disso, restam as 'tantas alternativas e paliativos de saúde tridimensionais'.


Como Disse LEZAETA: "não precisamos de Alternativa de tratamento de saúde, e sim fazer o CAMINHO de SAÚDE/CURA (e aí, o FRUGALISMO/ FRUVIVO, é obrigatório na contraparte material-ali'nha'mentar).

SOBRE a CURA:

- A CURA consiste na recepção das Energias emanadas dos níveis superiores da Vida, também chamados de mundos sutis.(...) é conseqüência de ampliação de consciência.Quem está na etapa de exercer a medicina normal deveria estar atento ao aprimoramento do próprio caráter e à pureza de sua Vida; já quem é instrumento de CURA, no sentido espiritual, é capaz de transmitir o poder transcendental da Energia de Cura. Esse poder expressa-se como “radiação”. O Verdadeiro curador espiritual é alguém que está em contato com níveis superiores da consciência. Produz ao redor de si um campo magnético que inclui todos e tudo, indistintamente. E cada qual recebe segundo a própria receptividade às realidades sutis.A Energia usada pelo curador vem de áreas do Universo livres de contaminações, psíquicas ou outras (...) chamadas de LUZ, embora nada tenha haver com a luz que se conhece na Terra.(...) Além disso, constelações ainda mais potentes e distantes enviam-nos suas energias; recebê-las e distribuí-las faz parte da tarefa de centros mais fortes, como Aurora, Erks e Miz Tli Tlan (Centros Planetários de Energia-Cósmica Intra-Terrenos).Todos os trabalhos de Cura Cósmica têm a ver com a transformação do conteúdo das células. Daí a necessidade de se levar uma Vida pura, para que essa transformação seja facilitada.Na vida do Curador, as células são constantemente bombardeadas por conjuntos atômicos neutros, sem carma, procedentes do mundo espiritual (...) Isso produz no curador uma radiação benéfica (...) o curador deve viver de forma que seus veículos possam ser permanentemente transformados e purificados ao extremo, para permitir que esses átomos transcendentais passem através de seu sistema.(...) A competição e a separatividade devem estar ausentes da ética de um curador autêntico. Além disso, ele já deve ter amadurecido a capacidade de não mais perseguir metas ilusórias. É a qualidade de sua Vida que indica seu ponto evolutivo.A compreensão do mundo Sutil é limitada pelas emanações da decomposição, cujo mau cheiro atrai os habitantes menos evoluídos de planos pouco elevados. Esse é um dos motivos de o uso de carne na alimentação impedir o refinamento dos corpos materiais. Nem mesmo nos legumes a putrefação é aceitável. Há pessoas que não percebem o quão maligna para a consciência é a ingestão de alimentos putrefatos.A doença é conseqüência das imperfeições engendradas no passado e presente. O aperfeiçoamento do Ser é a verdadeira profilaxia. A CURA através do AMOR é mais poderosa do que uma transfusão de sangue no plano físico.(...) O AMOR evita manifestar-se de modo exteriorizado, a menos que seja necessário. Age nos planos sutis sem deixar sinais visíveis.(...) para chegar a isso é importante que não desperdice energia com o supérfluo nem mesmo em pensamento.(...) Re-Unamos Energias. A imunidade é conseguida quando se tem aspiração pelo Fogo Espiritual. Se as Energias Sutis vibram, a vitalidade se intensifica. Batamos, pois, à porta certa.
***(o texto completo está postado em 5 de Outubro de 2009, como REFLEXÕES- SOBRE o SER CUR'AMOR )***

"Não criamos nada, apenas levantamos os véus, e revelamos(a LUZ já em NÓS)" - Jesus, no livro: O Caminho dos Essênios"

JESUS(JOSHUA BEN PANDIRA) encarnou naquele ciclo em 1º de MARÇO, de 7 A/C, foi a origem da ENERGIA de PEIXES - antes regente(e não a MENTIRA ARQUITETADA do 25/12, hoje, COMERCIAL ASSASSINATO(NATALINO) PLANETÁRIO) ; a mesma que ESCONDEU em TODAS BÍBLIAS OFICIAIS, a vida INICIÁTICA deste Ser, junto a IRMANDADE ESSÊNIA, do seus 12 aos 30 anos); Ele, ACOLHEU a ENERGIA CRISTÍCA, a qual AGORA fortalece a INCORPORAÇÃO CRISTAL ao CORPO PLANETÁRIO, e a seus SERES CO-HABITANTES;

"NADA Externo nos prende(isso é ilusão dos ego-lutadores). Precisamos LIBERTAR é de NÓS MESMOS, de nosso EGO. A necessidade INTERNA das pessoas, é LUTAR CONSIGO MESMO(em OFERTA e HARMONIA de VIBRAÇÃO em SI; do Esvaziamento de Si, de seus rótulos e máscaras), e não com os outros."


"O Vazio é a chave "

"O fruto do silêncio é a oração
O fruto da oração é a fé
O fruto da fé é o amor
O fruto do amor é o serviço
O fruto do serviço é a paz."

Madre Teresa de CALCUTÁ


... e aqueles que se co-ligam, aos "ESPÍRITOS ESSÊNIOS", esses são ARAUTOS do PIONEIRISMO, da CONSTRUÇÃO/ Des-CONSTRUÇÃO de FORMAS EFÊMERAS TRIDIMENSIONAIS; eis a TÔNICA - eis o não Cristalizar(se), pois

"Um vício é produto de um hábito. Renuncia aos hábitos e não serás vulnerável a vícios." (Trigueirinho)

“HABITAR o ‘DESERTO’ ... antes de se dar a conhecer...”

“Tudo que fazemos é apenas uma gota no oceano, mas se não fizermos essa gota poderá se perder para sempre”
Madre Teresa de CALCUTÁ

"A Cruz não tá mais em pé- está deitada.
A tarefa não é mais a morte- é a VIDA.
E-Levem-se".

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Assim como a cada noite entro em contato com uma 'estrela' (não me importando ser ela a mesma que encontrei na noite anterior, dado que as estrelas tem 'CONSCIÊNCIA UNA') e percebo em meu relacionamento com ela perfeita continuidade energética, todos perceberão seus irmãos terrestres como parte de uma mesma unidade. Desaparecerão o apego e a possessividade, hoje tão presentes na família sanguínea, porque ao amarmos um ser veremos nele os demais, e, nos demais o irmão amado. Desse modo, o homem caminhará para a unidade sem perder o referencial do que realmente É, e o referencial de SI MESMO, de sua MÔNADA no plano cósmico”. (Trigueirinho - Novos Sinais de Contato)

“Tu não és o corpo, tu não és a mente, e tampouco o que sentes, não pertences a esta terra. Tua LUZ está além ... ; existe uma só vida, um único SER ...; o planeta que te acolhe, as estrelas e o firmamento, todos passarão, são apenas degraus de uma escalada infinita, VIDA MAIOR TE CHAMA.”(SOPRO do ESPÍRITO – CORAL de FIGUEIRA)


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INDICAÇÕES de TRABALHOS-SERVIÇOS


os primeiros que indicamos, é em auxílio ao REino ANIMAL, já que AINDA Não acordamos que SOMOS os SEUS ANJOS e temos a responsabilidade Evolutiva para com esses IRMÃOS MENORES (os que mais precisam de nossas efetivas ajudas, AGORA, a fim de EFETIVO EQUILÌBRIO da ENERGIA no PLANETA)-, os sequentes contatos passados, fazem bela dedicação, mas, enfrentam GIGANTES dificuldades; assim, é um efetivo CHAMADO a toda colaboração(são em CUritiba, mas permitem co-laboração geral)

- http://www.becodaesperanca.org/ ; esse atende cerca de 300 animais, e também vive em dificuldades financeiras/ materiais em Curitiba;
e
- http://animaissemteto.blogspot.com/ - acolhe, trata e encaminha para doações; precisa de muiiito apoio:
Ajuda Financeira- Caixa Economica Federal
Agencia : 1001 Conta 9527-3 Operação 013 (poupança)

para MAIORES AUXILIOS aos ANIMAIS, para ADOÇÕES destes (lembre-se: NÃO SE VENDE a VIDA, NÃO SE VENDE SER NENHUM; portanto, NÃO COMPRE ANIMAIS):

Adote ou procure seu amiguinho num dos sites abaixo:

-http://garagemdadocao.blogspot.com ;
http://animaisresgatados.blogspot.com/
www.adotebicho.com.br
www.doacaodeanimais.com.br
www.amigoanimal.org.br
http://caopanheiroctba.blogspot.com/
http://www.animaiscarentes.blogspot.com/
http://gatinhos.cwb.zip.net/index.html
http://www.spacuritiba.org.br/
http://www.viralatacia.blogspot.com/
http://www.becodaesperanca.org/
www.animaissemteto.blogspot.com
www.olharanimal.net
www.seligabicho.blogspot.com


NA FORMAÇÃO de ESPAÇOS SANTUÁRIOS em SERVIÇO com a "TRINDADE dos REINOS"(ANIMAL-VGETAL-MINERAL INTERdependentemente com os Divinos DEVAS)
colaborar na CAMPANHA de DOAÇÃO para adquirir ÁREAS NATURAIS a tais santuários:

Doação - BAnco do Brasil na conta poupança 49178-0
Ag 012-4 em 3 Corações - MG nome Gilson S. Tessaro

Sobre terapias holisticas, alimentos sutis/ naturais

http://pranartes.wordpress.com/

Sobre FORNOs SOLARes
http://fornosolar.wordpress.com

http://www.moradanatural.com/ ;
http://agroflorestas.ning.com/ ;


http://www.artistasdecampolargo.com/ ; ver Alma Tessaro

www.ouvirativo.com.br

http://lunasbioabsorventes.blogspot.com/ * lembrando a todas Hermanas MUJERES que é válido o 'abioabsorvente', mas, este ciclo planetário termina AGORA, e na NOVA TERRA SAGRADA que seguirá neste planeta, MUJERES NÃO MENSTRUARÃO MAIS, nem terão 9 meses de gestação intra-uterina...entre outras; * (aqui no blogger, há um texto sobre a NOVA ENERGIA do FEMININO - e o SANGUE VERDE, no texto das "SAGRADAS e COMESTÍVEIS PRAGAS-DANINHAS);

www.krishnamurti.org.br

-produtos cosméticos do nosso uso diário, elaborados artesanalmente; em Sampa, com a Eliane;11- 2203-4785, 2924-0620 ou mail: elianegasques@hotmail.com

e, GAIA - Brinquedos Educativos em MADEIRA, ver orkut de Claudio Araujo Werner-Huber

* http://www.myspace.com/joaomendesdiminas ; aqi pode se ouvir o bom trabalho músico-regional, do irmão João di minas do RIO

* o FILME(dvd) " O SOM DO CORAÇÃO", aproxima bem ao entendimento de nosso "SOM PRIMORDIAL que NOS ANCORA no ESPÍRITO de nosso SER CÓSMICO"


Que todas as dicas aqui, VIVAM na GRAÇA... DE GRAÇA...