Essênios(o Pão/ 7 Níveis da PAZ)- contribuições p/ ALberto Gonzalez

Alimentando a Imunidade - Palestra com o Dr. Alberto Gonzalez

Um pouco do conhecimento de Jesus e dos essênios. Através das comunhões com os elementos de cada dia, presentes nas raízes da Árvore da Vida, Alberto estabeleceu um impressionante paralelo entre esse modo de vida praticado por eles há dois mil anos, e a nossa qualidade de vida hoje. Os participantes puderam ainda experimentar um pouco do sentimento que envolvia a vida comunal dos essênios, realizando ali um gesto fraterno: repartiram o pão essênio e a água da vida, numa bela representação da eucaristia.

“O grande professor Louis Pasteur, pelos idos do século XIX, descobriu que os germes poderiam ser “pasteurizados”, ou seja, isolados de um determinado germe se fossem submetidos à altíssima temperatura e depois resfriados rapidamente. O que ele desenvolveu denominou-se a teoria dos germes. No entanto, um outro grande profissional francês, o professor Claude Bernard sustentava a teoria do terreno biológico. Ele dizia que o germe não causa doença. Como vem sendo esclarecido hoje, a principal causa da doença é o desequilíbrio do terreno biológico, que é a terra que forma a nossa matéria, são as águas que correm nos riachos do nosso corpo. A terra é o fertilizante que existe dentro de nós. São as reações, os verões, os outonos e os invernos que ocorrem no nosso corpo. Todo o universo que ocorre dentro de nós, chamado de terreno biológico, se auto-equilibra, se auto-sustenta. Mesmo sustentando teorias opostas, Pasteur e Bernard se admiravam. Eram eméritos professores franceses e todos os congressos eram animados pelas acirradas discussões entre os dois, sem que nunca houvesse um vencedor. Porém, Pasteur usou o método cartesiano da ciência e conseguiu mostrar o germe e sua esterilização através dos métodos que o isolavam. Por isso, ganhou o Prêmio Nobel de Medicina e a teoria de Claude Bernard foi relegada. Permaneceu, durante todo o tempo de vida de Pasteur, como derrotado nesta teoria. Quando Pasteur estava no seu leito de morte, já idoso, rodeado por seus assistentes, segurou a mão de um deles e disse: 'eu quero dizer uma coisa a todos vocês. Claude Bernard está certo. O que causa as doenças não é o germe, é o terreno biológico'. E faleceu, levando consigo essa confissão que seus assistentes guardaram em segredo.”

Segundo Alberto, a Medicina hoje se vê diante de um grande dilema: a cada dia surgem germes mais resistentes, novos vírus, bactérias, fungos, substâncias que alteram o DNA das células, e cada vez mais surge a necessidade de compreender o corpo como um grande mecanismo ecológico, de auto-regulação e auto-sustentabilidade. Uma rede intrincada que produz a vida, a nossa presença aqui e agora, as formações, os crescimentos espirituais e mentais. “Tudo vem da mesma fonte de vida. O terreno biológico, que pode ser influenciado por fatores que vêm lá de cima das estrelas, por fatores que vêm do vento, do pólen, da mudança da primavera para o verão, do outono, do inverno, do dia para a noite. Todos esses fatores, um por um, influenciam o terreno biológico que somos nós, as nossas células”, explicou.
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Jesus e os Essênios

Dr. Alberto disse de quem recebe a maior ajuda: “eu acredito que esse trabalho vem recebendo auxílio por uma razão simples: eu conto com a ajuda de um grande cientista na caminhada desse trabalho. Um grande médico que trabalhou há 2000 anos: Jesus, o nazareno de barba e cabelos compridos, que vivia uma vida comunal no deserto da Palestina, deserto esse que era coberto de vida, de verde. Eles faziam parte de uma seita judaica que não aceitava a presença de ricos e pobres nem de escravos, como existia em Jerusalém. Os Essênios criaram uma sociedade formada por milhares de pessoas que viviam de maneira auto-sustentável no deserto. Não conheciam armas. A cada inimigo que surgia, eles apresentavam a outra face e diziam: 'não venham nos combater, porque não temos nada para vocês levarem. Não temos ouro ou riqueza. Temos o trigo dourado pelo sol nos campos, adubados por nossas fezes e restos de alimentos, temos árvores frutíferas, criamos a vida para nossos filhos. Esse é o nosso patrimônio: o deserto, que era pura areia e hoje é um grande pomar'. Os soldados romanos ficavam pasmos e os julgavam miseráveis. Mas os essênios dominavam toda a Astronomia, todos os medicamentos. Conheciam profundamente a anatomia e fisiologia. Vestiam-se com vestes brancas e, onde quer que fossem, eram conhecidos como os terapeutas”.

O médico explicou que Jesus também era médico, com uma visão holística sobre a causa das doenças e sua cura: “Ele chegava nas vilas e, sempre acompanhado de outros essênios, dizia-lhes: vocês estão assim porque vocês mesmos fizeram isso com vossos corpos. Esqueceram-se dos anjos do sol, dos anjos da água, voltaram as costas para os anjos da terra, para os anjos do ar, para a vida e para a alegria que rege a Natureza. Por isso estão doentes. Vão. Tirem suas vestes, abram os braços para os anjos do sol e recebam a luz do sol todos os dias. Depois se banhem na água e bebam a água da vida. Retomem a aliança com a Natureza. Comam do trigo, que é o pão vosso de cada dia. Tomai as sementes do campo que o sol dourou. Deixai as sementes para que os anjos da água as abençoem e elas germinem. E depois de germinadas no ar, que os anjos do ar abençoaram, amassem vossas sementes e façam o pão vosso de cada dia, que deverá ser aquecido apenas pelo deus do sol, que fez o trigo dourar nos campos”, contou dr. Alberto, acrescentando que, no encontro daquele sábado, todos provaríamos do pão essênio: “esse pão que vocês têm aqui, agora, vamos repartir num gesto de lembrança, em um gesto de recordação daquilo que nós já pudemos ter, está gravado no nosso DNA, na nossa genética. Um dia soubemos fazer e repartir esse pão”, concluiu.

Alberto afirmou que o pão essênio é vida, é trigo germinado puro. “Até DNA e ácidos nucléicos há nele. Está em perfeita atividade vital. Esse pão é como carne. Jesus repetia isso à exaustão para seus apóstolos: “Não comam ovelhas. Sejam cordeiros de Deus”. Ele dizia, no Sermão da Montanha: “Os mansos herdarão a Terra. E quem são os mansos? São os vegetarianos, são os cordeiros. Não comam carne. Esse é o pão, que é como carne.” A ciência está simplesmente comprovando as palavras de Jesus. Está comprovado que o trigo é a planta da terra cujo genoma mais se aproxima da carne humana, o tecido muscular que conserva o corpo humano. O pão dos essênios altera positivamente a mucosa do intestino delgado, liberando-o e tirando uma camada que impede a absorção dos nutrientes, regulando o intestino e todas as funções endócrinas relacionadas a ele, promovendo assim o bem-estar, explicou.
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As Comunhões Diárias e a Árvore da Vida

De acordo com dr. Alberto, Jesus trouxe um ensinamento muito interessante: que acordássemos uma hora antes do sol nascer e fizéssemos a comunhão com o anjo de cada dia da semana. Os judeus já tinham, na Palestina, sete dias na semana e, em cada um deles, sua comunhão matinal. O médico explicou que, quando nos alinhamos com o elemento de cada dia, acontece algo diferente de uma oração comum, pois neste momento nos conectamos com Deus e com todos aqueles que, ao redor do mundo, estão fazendo a mesma comunhão. Continuou explicando que a Árvore da Vida dos essênios tem sete galhos que se projetam para o céu e sete raízes que profundamente adentram a terra. Neste trânsito está o homem. “Nós somos uma antena de transmissão das energias da terra para o Pai Celestial, então a árvore significa o ‘assim na terra como no céu', significa que nós somos feitos desta matéria, do que está sendo absorvido pelas raízes.

Somos idênticos a qualquer árvore: estamos absorvendo da terra os nutrientes, minerais, gorduras, proteínas, carboidratos, todos os nossos nutrientes. Mas, através do desenvolvimento da nossa consciência, poderemos atingir os galhos dessa árvore da vida, que nos projetam para o infinito num universo místico eterno, que é a nossa verdadeira viagem, para onde nós vamos”, afirmou.

Todos os galhos e raízes da Árvore da Vida têm um nome. A raiz mais profunda é a raiz da mãe terra, a ecologia, Gaia, o nosso planeta azul, coberto de nuvens, de água, geleiras, rios, oceanos, árvores, animais. A outra é a própria terra, a terra fértil, que dá origem às crianças que nascem dos úteros das mulheres, que traz a fertilidade das plantas, das sementes que nascem. As outras forças são: a vida, a alegria, a luz do sol, o água e a ar.

O galho mais alto é o Pai Celestial, cujo momento de comunhão é a noite de sexta-feira. O galho seguinte é a vida eterna, que era profundamente estudada pelos essênios. Segundo Alberto, eles não se importavam em quanto tempo estariam encarnados nesta vida, porque sabiam que a continuidade era infinita. O outro galho é o do trabalho criativo, que permitia a eles trabalharem de uma forma alegre, com amor e dedicação, muito diferente das nossas regras de trabalho de hoje em dia. Trabalhavam comunalmente e refletiam nas colméias de abelhas, para entender como o homem poderia trabalhar de uma forma em que todos fizessem uma pequena parte e o resultado fosse muito grande. O outro anjo celestial é o da sabedoria, com quem os essênios comungavam. A seguir, vem o anjo do poder e, finalmente, da paz e do amor. “Quando pesquisamos essas 14 comunhões, trazidas por Jesus como anjos, nós percebemos detalhes que estão impregnados em vários ensinamentos da Igreja Católica”, afirmou Alberto.

A partir de então, dr. Alberto passou a detalhar as comunhões com cada uma das raízes da Árvore da Vida (os ANJOS do DIA), demonstrando o quanto esse ensinamento milenar contém informações valiosas para a nossa saúde ainda hoje.

O anjo da terra. No dia da comunhão com a terra, eles sabiam trabalhar a energia sexual junto com ela, transformando a energia sexual dos seus próprios corpos com a fertilidade da terra. A Carne, o alimento que vem pela morte, tortura física e psicológica de animais inocentes- alguém consegue estabelecer uma relação disso com os hábitos de desvio sexual observados no clero hoje em dia que causam escândalo ao redor do mundo? Isso tem a ver com o consumo de carne. Quando mantemos uma dieta vegetariana, ela atiça menos a sexualidade. Isso não é ruim, pois nos prepara para um segundo grau de sexualidade, mais serena, direcionada para uma pessoa pela qual nutramos amor e com quem o ato sexual seja mais proveitoso para os dois lados”, explicou.
Do contato com o anjo da vida, que é um dom que nos foi dado por merecimento, uma possibilidade de nos entendermos como seres e nos relacionarmos. “A comunhão com a vida nos traz uma noção muito importante: nós viemos da vida, vivemos na vida e voltaremos para ela, e somente a vida pode alimentar a vida. A morte não alimenta a vida. Nós precisamos desfazer o pacto que fizemos com a morte e refazer o pacto com a vida. Fazemos isso nos alimentando de alimentos vivos. Então, a despeito de todo o conhecimento moderno, que praticamente nos obriga a comer carne, a comer alimentos desvitalizados, industrializados, contendo agrotóxicos e produtos químicos, contendo informação de morte, eu venho sustentando a teoria do terreno biológico. Mas a vida só pode trazer vida e a morte só pode trazer morte. É impossível que nós criemos vida a partir da morte”, afirmou.
Dr. Alberto explicou que, quando entramos em um supermercado ou uma loja de conveniência e caminhamos entre as prateleiras, só vemos coisas mortas: enlatados, empacotados, hidrogenados. “Essas coisas, além de não nos alimentarem, ainda sabotam o nosso sistema. Quando comemos uma gordura hidrogenada, por exemplo, ela modifica a membrana celular de todas as nossas células, alterando a função delas. Vocês acham que essa célula vai ter um funcionamento igual a uma célula de defesa cheia de gordura natural e sadia? Obviamente que não. Então, é dessa maneira que a vida trabalha: quanto mais nós nos alimentamos de alimentos vivos, crus, orgânicos, mais estaremos abastecendo nossas células de vida. Alimentar-se de alimentos vivos é igual a alimentar a imunidade”.
A comunhão com o anjo da alegria. Segundo Alberto, a comunhão diz o seguinte: “eu sou grato ao Senhor por ter enviado o anjo da alegria à Terra, que dá a beleza aos homens”. Essa mesma comunhão diz o seguinte: “eu cantarei por toda a minha vida ao Senhor. Eu cantarei as belezas que eu vejo ao redor de mim. A flor que se abre, a chuva que cai, o canto alegre das montanhas e dos riachos”. De acordo com Alberto, isso tem uma profunda interpretação científica: “a comunhão com o anjo da alegria se dá também pelo que a gente ingere”, afirmou.
O médico explicou que a indústria nos engana da dor e do sofrimento do animal com plástico, transforma aquilo num alimento bonito. Porém, dor e sofrimento maquiado não se mantém belo nem por três horas. “Se você deixasse uma carne fora da geladeira por horas, ela já teria apodrecido. Para conservar a carne, é necessário usar uma série de aditivos químicos, e aí está o perigo”. “A história do boi envolve uma série de interesses financeiros de grupos específicos, que mantêm latifúndios e justificam suas grandes extensões de terra pela pecuária extensiva, que está cedendo lugar a uma pecuária de bois alimentados com fezes e restos de ossos de animais. Bois que, de vegetarianos, tornaram-se carnívoros e, por isso, desenvolveram a doença da vaca louca. Ou de aves cujos bicos são serrados para não haver canibalismo dentro das jaulas minúsculas onde vivem sua vida curta, sem poder abrir as asas ou tomar sol, se alimentando de uma ração artificial, e que está desenvolvendo a gripe aviária, que vai se tornar uma epidemia nunca antes concebida na Terra. Eles usam tantas drogas para amadurecerem rapidamente o frango que, segundo dizem, se permitirem que o animal ultrapasse quatro meses de vida, ele desenvolve câncer. Portanto, o alimento de origem animal é conduzido por estímulos que eu considero de uma força negativa e não são bons para a evolução espiritual do homem na Terra, pois não alimentam o espírito e nem alimentam a matéria do homem, o que vem conduzindo todo o planeta a um estado de degradação. É desnecessário, desatualizado, anti-higiênico e, como diz Paul McCartney, se as paredes dos matadouros fossem de vidro, ninguém comeria carne. O que acontece lá dentro é de uma crueldade que vocês não conseguem imaginar. Vocês compram carne embalada no supermercado, mas não sabem quantos antibióticos e corticóides estão presentes nessa carne, que deixa as meninas sexualizadas aos 10 anos de idade”, afirmou dr. Alberto.
De acordo com o médico, outro alimento que acaba com a alegria é o açúcar, que altera o sistema inflamatório. “Todos sabemos o quanto dói uma pisada numa unha encravada. Quando alguém diz que está com a gota, significa que está com inflamação nas juntas e, onde há inflamação, não há como haver felicidade, pois ela causa muita irritação”.
Portanto, segundo ele, o nosso alimento deve ser alegre. Devemos ter uma mesa colorida, cheia de vida e alegria, sem que nada tenha sido sacrificado com dor para estar nela. Anjo do sol. “Precisamos de 20 minutos diários de exposição ao sol, pois este é o tempo em que todo o nosso volume de cinco litros de sangue passa pelas nossas retinas. Na retina, as moléculas presentes dentro do sangue recebem diretamente o raio solar que, desde que nasce e até o momento de se pôr, passa por todas as sete cores do arco-íris. E, num país tropical como o nosso, cheio de sol, trabalhamos debaixo dessa luz fluorescente, branca, que não é capaz de modificar nenhuma molécula que passe pela retina”. O médico afirmou que, pelo pouco que se conhece dessa ação da passagem do sol pelos vasos sanguíneos da retina, nota-se que uma série de enzimas e moléculas ativadas diretamente pela luz solar também é captada pela pele. “A luz do sol é uma energia muito especial e um alimento completo, e também para preparar os alimentos”.
O anjo da água. Para falar sobre a água, Alberto iniciou afirmando que álcool é um veneno: “se alguns de vocês receberem um convite para tomar um copinho de alguma coisa de vez em quando, caiam fora, pois isso é furada. Segundo a Medicina Ortomolecular, o álcool tira da célula todas as vitaminas do complexo B, A e C e todos os complexos vitamínicos são alterados”.
Segundo o médico, Jesus, que não bebia vinho e sim mosto de uva, dizia para os apóstolos o que a ciência diz hoje: “Tomem dessa polpa de uva, pois essa é a água da vida. Essa água nos restaura a aliança com os anjos. Tomem e bebam dessa água e não conhecerão doença, pois grandes são os poderes dos anjos da água”. “E eu digo para vocês: não bebam água mineral, ou água de filtro. Comecem a conhecer a água da vida. Eu trouxe para vocês água de côco, maçã, salsa, alface, que bateremos no liquidificador. Essa água da vida se dirige a todas as partes do nosso corpo e nos traz a cura. A água a que Jesus se referia, e que a ciência conhece hoje como água estruturada, é coloidal, ou seja, o ângulo da molécula de H2O permite que as possibilidades de ligação com proteínas e substâncias minerais seja gigantesca. Ela adquire a consistência de um plasma, muito semelhante a do sangue. Quando Jesus dizia para beberem esse mosto de uva, é porque ele é como o sangue. Na antiguidade, havia o mito de que, quando se estava doente, se deveria beber o sangue dos animais sacrificados. Os essênios diziam o contrário, que a água que cura é a água da vida, a uva que eles tinham em suas lavouras. Eles aplicavam técnicas impressionantes de agronomia e tinham uma produção gigantesca, armazenadas em frascos de barro. Bebiam essa água e a abençoavam, lembrando que aquela água deveria ser reorganizada energeticamente. Hoje há experimentos que mostram que, se você tiver um pensamento destrutivo ao lado da água, a mudança de conformação química dela é completa, ao mesmo tempo em que, se tiver um pensamento de harmonia e paz ao lado dela, a formação será completamente diferente”, afirmou.
O anjo do ar. Dr. Alberto explicou que Jesus e os essênios sabiam tudo sobre ar e todos os tipos de respiração que existem no Ayurveda (medicina indiana). Não apenas sabiam, como passavam o dia inteiro respirando, preparando o corpo e a mente, para a noite do mesmo dia, pois era o momento da comunhão com o Pai Celestial.
Porém, afirmou Alberto, o ar tem um mistério. A molécula do oxigênio, que faz com que a Terra seja azul, pode causar graves danos ao nosso organismo, através da oxidação. “Se dermos bobeira, enferrujamos, devido novamente a essa alimentação industrializada. O sistema oxidativo é tudo na nossa vida, pois gera o bloco de energia do ATP, que é toda a energia que sustenta o nosso corpo. E, ao mesmo tempo, o sistema oxidativo é o principal agente imune, é o oxigênio, que é usado como alimento e como uma arma. Portanto, se soubermos respirar adequadamente e usarmos junto com a respiração os antioxidantes contidos nos alimentos vivos, orgânicos e crus, teremos uma defesa singular”, afirmou, também capaz de desintoxicar a nossa célula. Segundo Alberto, a medicina alopata trabalha com o conceito de “princípio único”, ou seja, uma visão de que há um único princípio ativo que deva ser usado para atuar sobre um único receptor. Isso determina, na membrana celular, um efeito específico dentro das células. “Esse é o estudo da Medicina alopática, que não aceita, por exemplo, a milenar Medicina Ayurvédica (Indiana), pois os protocolos científicos que as indústrias farmacêuticas produzem na medicina alopática criam algo chamado patente, que gera capital. Na Medicina Ayurvédica, são milhares de princípios ativos atuando sinergicamente para promover a ativação de milhares de receptores celulares, daí a dificuldade de protocolar cientificamente as substâncias naturais e gerar patentes lucrativas. Agora, no entanto, já há 20 universidades americanas rompendo com a indústria farmacêutica e trabalhando diretamente com a Medicina Ayurvédica e integrativa. Esses protocolos não geram patentes, nem renda, mas geram cura por métodos naturais e acessíveis a todos”, afirmou.
O Anjo da Mãe Terra, que podemos chamar também de Ecologia. “Jesus diz: ‘o ar que respiramos é o hálito da mãe terra. O sangue que corre em nossas veias são os riachos, as chuvas, as nuvens que estão ao redor da nossa terra. Os minerais que fazem os nossos ossos são os mesmos que fazem as pedras que estão na terra. Os olhos, os ouvidos, os músculos e as vísceras são os olhos, os ouvidos, os músculos e as vísceras da Terra'. A Ecologia está dentro de nós. Este é um momento em que devemos lembrar que nós somos a própria ecologia e devemos gerar vida”, afirmou dr. Alberto.
Todos passam pelo mesmo processo, de má absorção intestinal. Ninguém absorve os nutrientes que deveria absorver. Não reconhecemos que temos mais bactérias no nosso intestino do que células em todo nosso corpo. Novamente, o cientista Jesus tinha razão. Nessa comunhão, nós nos aproximamos de toda a força que existe na Ecologia e tudo que está ao nosso redor. E Ele diz que tudo que está fora é o que está dentro, assim como tudo que está no alto, está embaixo. Então, se tivermos bactérias que foram alimentadas por produtos industrializados – sorvete, açúcar, amidos – teremos em nosso intestino um viveiro de serpentes venenosas, que produzem toxinas e debilitam não apenas nosso sistema imune, como todo o nosso sistema. Portanto, não é nenhuma blasfêmia dizer: alimentem-se das bactérias da Terra.
As plantas surgiram na Terra 20 milhões de anos antes do homem. Essas plantas foram absolutamente selecionadas uma a uma para entrarem em perfeita simbiose com o tubo digestivo humano e gerarem uma série de bactérias perfeitas e benéficas ao organismo. A ciência afirma que essas bactérias produzem o interferon, maior agente antiviral do próprio corpo. As bactérias intestinais são capazes de produzir uma série de substâncias imunes. A beta-galactosidase, por exemplo, é uma enzima produzida apenas por bactérias intestinais. Essa enzima participa de quase todos os mecanismos metabólicos dentro da célula. É responsável pela estruturação do sistema imune, endócrino e nervoso. Isso dá o que pensar”, afirmou dr. Alberto.

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O médico explicou que nenhuma das comunhões é dispensável. Todas devem ser feitas diariamente, repetidas semanalmente: “e, conforme diz a primeira comunhão dos essênios, aquela comunhão que é somente dita com a boca é como a colméia vazia que as abelhas abandonaram porque não produz mais mel. As comunhões devem ser vividas, concluiu.

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Os Sete Níveis da Paz dos Essênios
outubro/09 (Anotações à partir de ESTUDOS Alberto Gonzáles)

20 anos depois da tradução do primeiro trecho do Evangelho Essênio, em 1948, a Universidade de Oxford fez um trabalho arqueológico resgatando mais de 9 mil pergaminhos. O maior achado arqueológico do século XX (para dar uma idéia, o maior achado arqueológico do século XIX foram as pirâmides). Os Judeus tinham 22 nomes diferentes para Deus, o que mais os Essênios usavam era “Adonai”.
Toda comunhão começa com “Meu coração agradece a Adonai”.

Instrução Principal Essênia: “A paz repousa no coração do silêncio”.
Em 6000 a.C. Enoque teve a visão de Deus aonde lhe foi dito: ”no silêncio do seu coração saiba que sou Deus”.

Os Essênios tinham o poder de extrair o máximo de nutrientes de cada alimento. Eles podiam comer uma uva e ficar nutridos o dia todo (ainda por cima trabalhando na lavoura).
A Meditação da Paz era sempre na hora do almoço. Os sete níveis da paz são os sete almoços da semana. Por exemplo:
6ª feira = contemplação da paz com o corpo ( células) = 1º nível da paz

Romanos pediam aos Essênios para educarem seus filhos, pois os reconheciam como sábios e conhecedores dos reinos da natureza e olhem que os Romanos foram os algozes
dos Essênios.
As 3 religiões monoteístas surgiram da Torah e dos Essênios. A diferença mais gritante dos originais essênios e de seus derivados é a inclusão do sagrado feminino, sem paternalismo. A oração da “Mãe nossa” era tão importante quanto o “Pai nosso”. As conseqüências disso vemos claramente agora, a coisificação da natureza gerou profundo desrespeito pela mesma, com o sofrimento de todos.
O templo do corpo é a célula, o DNA. Para os Essênios, uma árvore é um templo, uma curva de rio é um templo, muitas coisas da natureza eram consideradas templos e era ali que eles compartilhavam seus principais ensinamentos.





Essas eram as tríades sagradas dos Essênios.
O que impressionou o Alberto em Figueira foi o silêncio absoluto nas refeições.
“Essênios” vem de “Ashaya” (aramaico), que quer dizer “curadores”. Eles se vestiam com uma túnica branca. Não só Jesus era cercado pelos doentes e pobres quando ia nas cidades mas qualquer Essênio. Eles eram médicos e conheciam propriedades de cura de pedras, plantas e até notas musicais que são desconhecidas da medicina até hoje.
Quando o Alberto explicou a contemplação da 5ª feira (paz com a mente) disse que a
“Coroa da Sabedoria” é o chacra coronal ou Sahashara.
Os Essênios escolheram o pior lugar do planeta, o Mar Morto, e construíram um paraíso na terra, com árvores de 30 metros e campos de trigo sem fim.
Eles já tinham boas noções de genética.
As comunidades não eram auto sustentáveis, eram auto transbordáveis porque sobrava tudo. E isso que sobrava, junto com os remédios que preparavam eles levavam para as cidades.
A contemplação de 4ª feira (paz com a família) não se refere à família biológica apenas.
Na família humana é posta à prova a questão do emocional.
Há 3 níveis de pensamento: individual, planetário e cósmico. Assim como há 3 níveis de emocional: individual, planetário e cósmico.
Tireóide = tire ódio. Ou seja, se sentir ódio, a tireóide apita.
O Universo devolve num “rebote cósmico” os sentimentos individuais. Quando um indivíduo sente ódio ele se alinha com todo o ódio do mundo e, todo o ódio do mundo vem de volta a ele.
Bebê recém nascido tem 3 sentimentos básicos: medo, raiva e amor. Essênios observavam nos recém nascidos essas emoções.
Na 3ª feira é o nível da paz com a humanidade (“só haverá paz quando a terra for um jardim de irmandade”).
Quando uma criança nascia eles plantavam uma árvore frutífera e a cada aniversário dessa criança eles plantavam mais uma, até ela fazer 21 anos. Quando então ganhava um terreno com 21 pés de fruta. Eles eram muito curiosos acerca de outras culturas, sempre estudando sem julgamentos, sempre se perguntavam “o que esse povo pode me ensinar”?
Eles sempre repassavam e discutiam toda e qualquer informação ou cultura nova.
“A lei escrita é um instrumento pelo qual a lei não escrita pode ser entendida”.
Eles colecionavam pergaminhos de todas as línguas, de todos os lugares do mundo. De manhã trabalhavam o solo e á tarde se debruçavam sobre eles, tentando traduzir e entender as informações trazidas por outros.
Contemplação do domingo é a paz com o Pai Celestial (trecho final da paz sétupla em verso). Essa paz é chamada SHALOM.


FAZENDO AS PAZES
É uma expressão bastante conhecida. Mas quase ninguém a questiona. Se a Paz é uma só, porque não dizemos "Fazer a Paz"? Embora a Paz seja o património mais valioso que um ser consciente possa dispor, é importante saber que para obtê-la em sua expressão completa, deve-se fazer um trabalho ativo. Se a Paz é uma só, é importante que saibamos que, para atingi-la, devemos estudá-la em seus diferentes níveis. E sete são os níveis da Paz.
Quando teremos a paz? A pergunta-expande-se para o descrédito que as pessoas dedicam a uma vida evolutiva; a derrubada e queima das florestas, o cativeiro e assassinato de seres vivos tomados por alimento, a poluição das águas, o desrespeito pelas culturas, a desunião de tantos lares e famílias, o conflito da mente, do cérebro bioquimicamente alterado. E do próprio corpo, a base de tudo, onde ainda existem gorduras hidrogenadas, resíduos de toxinas e mágoas.
É dentro de nós mesmos que devemos iniciar a caminhada. Encontrar paz com nossos fluidos, nossas células, nossos mediadores. Livrar-nos de apegos, desejos, mágoas e resistências. E isto vai além de onde se mora. Se morasse em outra cidade, com vizinhos mais sossegados, estaria talvez a digladiar com a minha família, com meus próprios pensamentos. Quantas guerras declaramos no silêncio, quando é lá que deveríamos buscar a paz.
Aqui, vão algumas instruções básicas de como buscar a Paz, em nosso cotidiano. Talvez por haver-se feito necessário que chegássemos a este ponto, o de ouvirmos da vizinhança próxima os sons da guerra, para que pudéssemos querer pensar, sentir e fazer paz. E levar paz para onde formos, em matéria ou pensamento.
• Um ancião essênio diz a jovens discípulos, à margem de um rio: "Eu quisera falar-vos hoje da paz, pois de todos os anjos do Pai Celestial, o da paz é o mais desejado do mundo, como a criancinha cansada anela colocar a cabeça no seio da sua mãe. É a ausência de paz que perturba os reinos, até quando não estão em guerra. Pois a violência e a luta podem imperar num reino mesmo quando não se ouve o tinir de espadas que se entrechocam"... "Em verdade vos digo, muitos são os que não conhecem a paz; pois estão em guerra com o próprio corpo; estão em guerra com os seus pensamentos; não têm paz com os pais, com as mães, com os filhos; não têm paz com os amigos e vizinhos...".





Conhecidos por seu espírito bondoso e hospitaleiro, os essênios viviam com humildade e modéstia, recebendo a todos como irmãos. Não cultivavam a separatividade, mesmo em relação àqueles que tinham conduta ,òu ideais diferentes. Também por isso eram amados pêlos demais. Os mais evoluídos, tendo transcendido as fases da procura de realização individual, serviam ao planeta efetivamente e segundo a lei superior. Outros trabalhavam no auto-aperfeiçoamento e na auto-liberação, e assumiam o compromisso de diminuir o carma planetário negativo ao auto-restabelecer o próprio equilíbrio.
Assim vos apresento as Contemplações da Paz dos Essênios, uma civilização que viveu a paz entendendo esta como maior património. Para que nós também possamos encontrar nossos familiares, nossos vizinhos, nossos colegas de trabalho e sinceramente dizer ou pensar:
"Que a Paz seja convosco...".
GLOSSÁRIO
PAZ - Estado supra humano que deve refletir-se na humanidade e na Terra. Para emergir é necessário o indivíduo polarizar-se dentro do próprio ser, veio por onde a paz pode fluir e permear o mundo concreto. Quase sempre incompreendida e confundida com ausência de conflitos, tenta-se inutilmente firmá-la por tratados formais. Mas, enquanto a paz é dinâmica, transformadora e impulsiona a consciência em sua ascese.a ausência de conflitos pode significar a prevalência de inércia. A paz não tem começo nem fim, transcende as leis do espaço-tempo, é interior, pode aflorar em qualquer lugar e a qualquer momento, desde que se estabeleça sintonia com ela. O surgimento da paz na humanidade é avanço significativo para a evolução deste planeta que, como consciência, se encontra receptivo às energias que caracterizam a vida imaterial. Embora por enquanto a paz seja meta a atingir, estará manifestada em grande medida após esta época de transição. Quando se entra em contato com o mundo espiritual, a paz torna-se realização tangível e os fatos são avaliados impessoalmente. À paz não se chega por embates e lutas. Ò caminho para alcançá-la é a renúncia ao uso das forças de atrito, o da percepção da unidade com a realidade interna. Amadurecida no silêncio, faz-se imanente aos atos e palavras dos que se ofertam à Consciência Única.
CONTEMPLAÇÃO - Estado de consciência profundo e dinâmico, em que o ser é colocado de modo direto diante de uma fonte de energia interior e dela colhe vibrações que então irradia para o mundo. A contemplação genuína não é obtida por empenho humano; portanto não há fórmulas para alcançá-la. Orações, pensamentos ou exercícios, quaisquer que sejam, não podem induzi-la; no entanto, a busca tranquila de união com a essência cria um ambiente interno receptivo para que este estado emirja. Quando se implanta, a contemplação traz sementes de etapas futuras da evolução. Absorvido pela consciência imaterial, o indivíduo deixa de procurar caminhos, técnicas e métodos de ascensão; apenas um rumo, único e real permanece. Na contemplação, desconhece tristeza ou alegria, mas torna-se plena no silêncio. Não sabe do ontem ou do amanhã, no hoje está toda sua existência. Nada espera e a ponto nenhum pretende chegar, pois perfaz sua jornada no infinito.




A PESQUISA
Podemos adotar a prática das contemplações da Paz a qualquer momento do dia, mas é antes das refeições do meio-dia que seu sentido faz-se mais presente, já que estar em Paz frente aos alimentos energiza o corpo, preparando-o para a digestão, os alimentos são observados e sobre eles uma reflexão desenvolvida. Se estivermos com um grupo disposto a compartir esta atividade, teremos então a sensibilização do grupo como um todo. Lembramos o nível da Paz daquele dia e permitimos que todos os presentes se manifestem, em palavras e conhecimentos. Anotamos de forma disciplinada o que é dito, contraditório ou não, sábio ou simples, completo ou fracionado. Um laboratório piloto de paz é sempre uma forma de pesquisa ativa e estimulante.
Objetivo: Despertar dentro de cada um o interesse em trabalhar pela paz.
1) Formar um grupo que possa estar frequentemente à mesa de refeições, ao redor de meio-dia. Para que a prática seja dinâmica, o número de pessoas não deve ultrapassar doze. Mas diferentes alternativas podem fazer-se necessárias. O importante é que não se excedam em usar o tempo, antes de iniciar o repasto.
2) Um integrante (orador) lê ou profere a contemplação do dia para reflexão de todos. Pode-se também ler ou proferir de forma rápida o texto que segue a contemplação do dia. A seguir, cada um individualmente se expressa sobre o tema, em sentido anti-horário.
3) Cada expressão individual deve ser curta, não deve ultrapassar 2 minutos, para que se
dinamize a roda. No final de cada período concedido, ao faltar 30 segundos, o orador deve
dizer "30" em tom claro, para que a expressão se prepare para o fechamento. Se alguém
sentir a necessidade de ultrapassar o tempo concedido, trinta segundos a mais serão
. concedidos, com a conivência de todos. Isenções devem ser bem compreendidas.
4) Durante a expressão, o indivíduo deve evitar palavras negativas ou de teor intimista. Deve
permitir a expressão do Ser Superior que habita em cada um. Para tanto, pode usar a
expressão: "eu ainda não pratico isto". Assumir claramente a deficiência para facilitar a
expressão superior e o aprendizado. Nos impedirá que nos sintamos frívolos em afirmar
aquilo que não praticamos.
5) Um anotador registra tudo em um caderno. Estes registros devem ser passados a limpo ou informatizados, para exame posterior ou de outros grupos.
6) Quando ocorrer a existência de outros grupos, podem organizar-se vivências de compartilhamento, onde situações específicas de cada comunidade possam ser espelhadas e mesmo trabalhadas por grupos alheios àquelas realidades.
Boa prática. Que a Paz seja convosco.






Comunhão com o Anjo da PAZ
Meu coração agradece a Adonai por preencher-me com a Luz Sagrada de sua Paz
Paz, Paz, Paz Seja sempre em todo lugar
Eu busco a Paz Eterna de Deus em tudo o que vive
Em tudo o que faço
Em cada palavra que digo
Porque a Paz é a chave para todo conhecimento
Para todo mistério
Para toda a vida
Aonde não existe Paz, reinam as trevas E os filhos das trevas tentam, na maior parte, roubar dos Filhos da Luz sua Paz
Eu vou seguir nesta noite
A corrente dourada da Luz
E trazer pela manhã a Paz de Deus
• Que ultrapassa qualquer entendimento
Para que eu possa confortar os corações dos Filhos da Luz
A alma que não se banha na Paz
Não encontra lugar onde construir seu Templo Sagrado
Pode um carpinteiro construir meio a um turbilhão?
A semente da violência só pode gerar
Uma colheita de desolação
E dos torrões ressecados
Nada vivo pode crescer
A Paz repousa no coração do silêncio Esteja em silêncio e saiba que Sou Deus











SEXTA FEIRA
Paz com o corpo
Abençoado seja
O Filho da Luz
Que tem o corpo são
Pois ele tern unidade com a Terra
Aquele que encontra a paz com seu corpo
Haverá feito dele um Templo Sagrado, Onde o Espírito Santo possa habitar
Eternamente









Os essênios são o povo sagrado que viveu no deserto da Palestina, no seio do qual chegou a Luz que conhecemos como Jesus de Nazaré. Os essênios denominavam seus corpos com uma palavra, tanto em aramaico como em hebraico, que não encontra tradução no idioma português, mas que significa "corpo em ação", designando, com isso, um conceito totalmente diferente do que conseguimos definir.
Temos a visão grega do corpo, que exalta sua forma, por suas qualificações estéticas e destituída de qualquer significado mais profundo. Ou a visão romana, na qual o corpo é um instrumento de força e poder de guerrear, destruir, no intuito de conseguir domínio de outros territórios. Os cristãos medievais escondiam seus corpos, desdenhando-os e considerando-os a fonte de todos os problemas, uma barreira entre o homem e Deus.
O essênios, e assim também Jesus de Nazaré, compartiam um entendimento muito mais profundo. Eles consideravam que o corpo em ação, fruto da evolução de centenas de milhares de anos, era uma manifestação de todas as leis da vida e do cosmos. É nesta matéria da qual somos feitos que deveremos buscar, no decorrer de nossas vidas, a chave do entendimento do universo. Era considerado que o homem devesse atingir três objetivos com seu corpo: o primeiro era o do conhecer de si, ou a evolução individual. Devemos procurar saber o que nos é benéfico, e o que-nos degrada a saúde, através da observação atenta de nossas reações. Em relação aos alimentos, quantos deles são venenosos, e não percebemos a relação entre sua ingesta e reações negativas? A depressão, que se torna cada dia mais frequente, caminha passo a passo com o afastamento da natureza e hábitos alimentares nocivos. Muitos de nós nem sequer sabe o que aconteceria se deixássemos de ingerir açúcares e carne por uma semana. A paz que chegaria e a tudo modificaria ao adotarmos as frutas no lugar do açúcar e os grãos no lugar da carne. Como poderíamos melhorar nosso humor e nossa sensação de bem-estar, se pudéssemos acordar com os passarinhos, ver o Sol nascer todos os dias e dedicar boa parte da manhã ao trabalho na terra. À tarde, poder estudar, meditar e ver o pôr do sol, sabendo que a noite trará o repouso sereno. O segundo objetivo era o de atuar e zelar pelo planeta, pela natureza. Estes fabulosos ecologistas eram capazes, com o poder de seus próprios corpos em ação, de promover verdadeiras façanhas no trabalho diário, constante e em união. Seus corpos tornavam-se então instrumentos de trabalho, fazendo vicejar os cereais e as frutas no meio de um deserto inóspito, fazendo com que a produção de alimentos fosse tanta, que o excedente pudesse ser oferecido aos necessitados. O terceiro e capital objetivo era o da comunhão com Deus. Sabendo que a forma de vida adotada - plantando o trigo, preparando e repartindo o pão - estava de acordo com a lei de Deus, e, através de singelas comunhões diárias, com os anjos da natureza terrena e da natureza divina, os essênios percebiam-se como parte ativa do projeto divino, podendo então receber o Espírito Santo em seus próprios corpos, no merecimento justo de estarem criando, junto a Deus, um paraíso na Terra.
1 - O que podemos fazer em nosso dia-a-dia, em nossa realidade urbana, desordenada e apressada, para atingir um pouco mais deste estado de espírito que tanto necessitamos?
2 - Quantos de nós utilizam-se de uma pequena parte de seu tempo, ou de seus recursos materiais para apagar, com um pouco de água, o gigantesco incêndio que destrói a vida no planeta?
INTEGRAÇÃO: comunhão matinal com o anjo do ar - noturna com o anio do Pai Celestial





QUINTA-FEIRA
Paz com a mente
A Coroa da Sabedoria faz com que a Paz e a Saúde perfeitas floresçam
Que o poder do meu pensamento Seja guiado pela Sabedoria Sagrada
E sua fonte seja o Amor Para que se construa um paraíso na Terra.
Que eu possa ser abençoado E meus pensamentos, ao elevarem-se
Até a Alma da Humanidade, Tomem-se uma prece de cura do planeta.













Os essênios consideram a mente uma força poderosa, capaz de influenciar tanto o corpo físico como o dos sentimentos e emoções. A totalidade dos pensamentos de um indivíduo denomina-se corpo pensante individual. A totalidade dos pensamentos de bilhões de pessoas ao redor da Terra forma o corpo pensante planetário. E a totalidade dos pensamentos superiores do Universo forma o corpo pensante cósmico, ou melhor dizendo, o oceano cósmico dos pensamentos. Nesta contemplação, que fazemos em todas as ceias das quintas-feiras, buscamos elevar nossas mentes a um estado de paz, concentrados nestas palavras. A repetição semanal faz com que estas fiquem impregnadas em nossas mentes e nos auxiliem a sair do estado mental de guerra do mundo moderno. Devemos buscar um estilo de vida cada vez mais ameno, se quisermos harmonizar a mente com as leis não escritas que governam o. universo e as leis básicas da conduta humana. Leis estas que podem ser encontradas em todos os grandes ensinamentos das escrituras sagradas e resumem-se em: amar o próximo como a si mesmo.
Muito da desarmonia do corpo pensante individual vem do nosso estilo de vida desequilibrado. Passamos os melhores anos de nossas vidas organizando formas de acumular aquilo que não precisamos, com consequências funestas sobre o bem-estar físico, emocional, mental e espiritual. Este processo começa quando nos tornamos escravos de nossos desejos, ao invés de tomarmos posse deles. Em uma tradução dos escritos milenares essênios diz-se: "Não substitua o eterno pelo efémero". O filósofo chinês Lao-Tzu aborda este aspecto humano da seguinte forma: "Sem o desejo encontramos a tranquilidade. Desta forma todas as coisas entrarão em Paz". As meditações, as preces, as comunhões e as contemplações são formas práticas de controlar e dissolver os desejos da mente individual. Também, procurar um trabalho que se afine com quem realmente somos trará uma informação diária de Paz que supera outras medidas de suporte. Podemos ter uma- ideia sobre o que é o corpo pensante planetário através da televisão, mídia e noticiários. Nós estamos ainda começando a perceber quais são os efeitos de ver por uma tela, dentro de nossos quartos, pessoas sendo mortas, torturadas e mergulhadas em sofrimento, na forma.de "filmes de ação".- Um americano chega aos 21 anos tendo testemunhado em média 18 mil assassinatos por esta via. Haja vista que muitos destes assassinatos surgem na tela em horário de programação infanto-juvenil. A criação de uma mente planetária tangível está em formação. O que devemos entender -é que os pensamentos individuais que emanamos a cada segundo . juntam-se e formam esta mente planetária. Portanto, cabe a cada um de nós a responsabilidade na mudança deste poderoso e onipresente campo energético, para melhorá-lo ou para degenerá-lo mais ainda.
Já o oceano cósmico dos pensamentos pode ser conectado quando procuramos criar e viver em harmonia com os pensamentos mais elevados. Quanto mais trabalharmos a mente cósmica e suas manifestações em nossos arredores e em cada uma das células de nosso corpo, mais estaremos transformados. À medida que caminhamos na vida dentro deste estilo, tornamo-nos unos com a mente cósmica. Começamos com sementes, vivenciando estados isolados, mas se quisermos, poderemos caminhar assim o tempo todo.
!
l - Uma chave secreta para manter os pensamentos em harmonia é iniciar qualquer pensamento que seja com amor. Quando iniciarmos um pensamento negativo, exercitemos "apagar esta ideia", seguido de sua substituição: como recomeçar o mesmo pensamento, com amor?
INTEGRAÇÃO: comunhão matinal com o anjo da Água - noturna com o anjo da Sabedoria







QUARTA-FEIRA A Paz com a Família
Que meu amor seja como o Sol
E brilhe sobre todas as criaturas da Terra Sem favorecer sequer uma folha de grama por outra
E que ele flua como uma nascente Ligando um coração ao outro
Aquele que encontrar a paz
com a família humana Haverá entrado no Reino do Amor.












A paz com a família refere-se à harmonia com o corpo emocional, com os sentimentos. Os essênios designavam por "família" todas as pessoas do ambiente mais imediato com quem temos contato diário, incluindo amigos, parentes e associados. A harmonia com este grupo depende do corpo de emoções.
A função natural do corpo de emoções é expressar amor. A humanidade vem sendo comunicada disto pêlos grandes mestres Jesus, Buddha, Zoroastro, Moisés e os profetas. Eles trazem a todos a lei pela qual devemos amar nosso Criador com pensamentos, sentimentos e ações. A vida, em todas as suas esferas, aspectos e manifestações, é a pura demonstração do amor criador. O corpo pensante individual cria uma atmosfera de pensamentos ao redor do planeta. Os corpos individuais de sentimentos criam uma atmosfera planetária de sentimentos, invisível e influente. Por exemplo, se um indivíduo emite um sentimento inferior, imediatamente afina-se com a atmosfera planetária de sentimentos negativos. Abre um portal de acesso a uma corrente composta de sentimentos destrutivos. Estes tomam controle de seus sentimentos, dominando sua mente. Os sentimentos negativos são amplificados, assim como um equipamento amplifica o som.
O efeito no corpo humano é devastador: as glândulas e todo o sistema endócrino são imediatamente afetados. As células do corpo perdem vitalidade, ocorre sofrimento sem limites e a vida se encurta.
Grandes estudiosos que eram, os essênios analisaram os sentimentos de bebés e de seres humanos primitivos e perceberam os seguintes fatos: as manifestações primárias de sentimentos de um bebé são três: o medo, a raiva e o amor. Se entrarmos fazendo barulho ou gestos agressivos em um ambiente onde repousa um bebé recém-nascido, ele irá chorar de medo. Já a raiva ocorre se procurarmos interferir com a liberdade de movimentos do bebé. Mas se o bebé for acolhido ou amamentar faremos com que surja o sentimento de amor. O medo e a raiva são sentimentos inferiores. O sentimento de amor, embora superior, é, como os outros mencionados, rudimentar no bebé. Um homem primitivo é semelhante. Por ser necessária a proteção de seus corpos físicos de perigos e a luta pela sobrevivência, eles têm a predominância do corpo emocional sobre o corpo pensante.
O instinto de auto-preservação é urna lei da natureza. Em sua evolução, o homem conseguiu, . através do pensamento e da razão, sobrepujar o perigo. Mas a auto-preservação acabou por dominar o homem, apesar da criança ter "crescido" e o homem ter tornado-se "civilizado". A expressão amar o próximo, como a si mesmo, encontra nesta contemplação sua forma mais coletiva.
1 - O que fazer para expressar mais amor?
2 - Porque tantos distúrbios nervosos e tantas doenças mentais proliferam, assustando as
estatísticas médicas?
t
3 - Procurar desenvolver um grupo de trabalho centrado no amor. Não é tarefa fácil, pois todos têm uma bagagem que os torna incrédulos ante a possibilidade de trabalhar em um lugar que tenha a necessidade de amor para existir.
INTEGRAÇÃO: comunhão matinal com o anjo da Luz do Sol - noturna com o anjo do Amor







TERÇA-FEIRA Paz com a Humanidade
Só haverá a Paz entre os homens
Quando a Terra for um jardim de humanidade.














E talvez a mensagem mais contundente deste povo da Terra que atingiu o estado de homo
consciens e nos deixou o legado de Jesus de Nazaré e João Batista. Suas palavras nos lembram
também algo que John Lennon dizia em "Imagine": "...imaginemos uma irmandade de homens,
nada por que ter de lutar, fronteiras, países... imaginem um mundo em paz..."
A história do menino que rejeitou a terra que seus pais o destinavam e seguiu com uma caravana
para outras terras, viveu escravo por sete anos, até regressar aos braços do pai, desgraçado e
doente era uma história sempre contada para os jovens essênios, como um alerta para que não
fossem seduzidos pêlos apelos das caravanas, para um mundo de ilusão.
Quando um essênio cumpria seus 21 anos, recebia de seus pais um lote com 21 árvores,
plantadas a cada aniversário por amigos e parentes da comunidade. O sistema fundiário aplicado
pêlos essênios era mais que perfeito. Vivendo em pequenas propriedades rurais, trabalhavam
individualmente em suas terras ou em mutirões, para o plantio de culturas mais extensivas como
a uva e o trigo e pastoreio de ovelhas. Viviam em estado de constante alegria e santidade.
Estes vegetarianos aliavam inteligência, força física e uma inquestionável disposição para o
trabalho. Conseguiam as maiores colheitas por área de solo plantado que se tem notícia no
mundo antigo. E faziam tudo isso com relativamente pouco trabalho. Sua produtividade vinha do
fato de aliarem às técnicas de plantio um importante fator: o amor dedicado a todos os níveis de
atividade com a terra.
Seus lindíssimos jardins e pomares cobriam de verde áreas antes desoladas do deserto. Eram,
para eles, "laboratórios" onde aplicavam todos os conhecimentos que obtinham pela prática
diária e leitura de textos de outras civilizações. Eram salas de aula para meninos e meninas,
adolescentes e adultos. Dos eventos naturais com a terra e as plantas refletiam sobre todos os
fatos que caracterizam a vida e criando novas técnicas. Dedicavam-se à ciência que a natureza
criou. À ciência do Criador. Figueiras e carvalhos gigantescos eram seus templos, onde
meditavam ao amanhecer, no almoço e ao pôr do sol. Às tardes sentavam-se em grupos, sempre
ao ar .livre e ao redor de mestres, para ouvir seus ensinamentos.
Vivendo desta maneira, geravam uma prosperidade ímpar, o que permitia que frequentemente
visitassem aldeias vizinhas para doar o excedente de produção. Como tudo era repartido - desde
o pão essênio e o néctar de uvas, a todos os itens de produção — nenhum essênio ficava rico, fato
para eles considerado uma aberração, assim como o era a pobreza..
Desta comunidade partiram muitos profetas, levando a semente de um mundo novo, de
prosperidade para todos e sem gueixas. Era óbvio que eles arrastavam multidões por onde
passavam. Muitos eram capturados, supliciados e mortos. O sistema antigo, baseado no domínio
comercial e bélico, considerava estes homens insanos, ou agentes de subversão da ordem.
Os essênios foram dispersados pelas hordas romanas, 70 anos após o suplício de Jesus.
Indefesos, os guardiães entregaram-se ao holocausto. A maioria desapareceu misteriosamente
por caminhos subterrâneos ou dispersou-se pelo mundo antigo, levando consigo ou escondendo
em cavernas os manuscritos que agora estudamos, considerados o maior achado arqueológico do
século XX.
1 - Estaremos ainda "lavando as mãos"?
2 - O que nos impede de trabalhar na direção da cura e transformação de nosso planeta azul, rico em todos os recursos que necessitarmos?
INTEGRAÇÃO: comunhão matinal com o anjo da Alegria - noturna com o anjo do Poder








SEGUNDA-FEIRA
Paz com a Cultura
Abençoado seja o Filho da Luz Que estuda o livro da Lei
E permanece como uma vela acesa Na escuridão da noite
Uma ilha de verdade Em um oceano de ilusão
A Lei escrita é o instrumento pelo qual A Lei não escrita pode ser entendida











Esta contemplação, realizada todas as segundas-feiras, reflete o afinco com que os essênios dedicavam-se aos estudos. Todas as tardes, após o trabalho matinal nos campos, eles se preparavam para as leituras de manuscritos obtidos através de mensageiros que peregrinavam pêlos centros de cultura do mundo antigo: o Egito, a Grécia, a Pérsia, a China e a índia, e mesmo de terras e culturas mais remotas. Eles traduziam e refaziam os manuscritos no idioma oramaico. Contavam com escribas que usavam técnicas apuradas Esse legado foi descoberto a partir dos anos 1940, chegando a nós ao final do ano 2004 pela coleção da Universidade de Oxford /'Descobertas do Deserto da Palestina", consideradas o maior achado arqueológico do século XX.
A leitura dos textos era em grupos de doze, acompanhados de um mestre ancião, à sombra de frondosas árvores. Os estudos eram críticos, e sua conclusão era a equiparação dos fatos estudados com seu próprio universo, com suas próprias convicções. Cada um dos doze discípulos eram, por sua vez, mestres de doze discípulos mais novos. Isto fazia com que a sabedoria fosse distribuída de forma instantânea e fractal , fazendo dos essênios um povo de altíssimo nível de Informação..
Examinavam três abordagens que levariam à evolução espiritual: a intuição mística, os estudos da natureza e os trabalhos dos grandes mestres através da literatura e da arte. Praticavam uma combinação das três abordagens. A Mãe Natureza era uma de suas maiores inspiradoras. A cultura universal é importante para a humanidade, pois representa os altos ideais de todas as culturas, através de toda a história. Conhecer esta cultura nos alinha com a evolução da humanidade e nos permite evitar ter de reinventar a roda. À medida que estudamos, podemos descobrir, de forma muito intuitiva, aquilo que buscamos como evolução espiritual. Ao invés de simplesmente obedecer a princípios estabelecidos, podemos decidir qual é o caminho que queremos e podemos fazer nesta vida. Podemos pensar diversas vezes antes de embarcar em uma rota espiritual que na sua prática esteja fora de harmonia com a sabedoria imemorial, com a ética e com os ensinamentos da cultura universal.
Os grandes trabalhos de Leonardo da Vinci e Michelangelo, ou a música de Bach, Mozart e Beethoven refletem a verdade de nosso próprio ser, o Eu de todos nós. Os grandes trabalhos da cultura são um reflexo de-Deus que existe dentro de nós.
Por outro lado, a paz com a própria origem ou cultura nos conecta com nossas próprias raízes, seja por tambores ou quartetos de cordas. Nos auxilia a percebermo-nos como parte do organismo planetário. Em um mundo cibemético como o dos dias atuais, somos bombardeados diariamente com uma enorme carga de informações. Cabe a nós, e apenas a nós, selecioná-las. A paz com a cultura significa permitir a expressão evolutiva da Paz. Permite refletir em nossa cultura a verdade eterna que existe em nós.
1 - Ao que estamos assistindo, lendo ou praticando? O que descartar ou considerar para o caminho evolutivo individual, humanitário, planetário e universal?
2 - Como estamos recebendo as informações que vêm de outras culturas? Até que ponto somos xenófobos e preconceituosos, julgamos e desacreditamos padrões de. culturas que não se alinhem com o s nossos, ou com os da elite económica vigente?
3 - Até que ponto preconceito e desrespeito cultural levam as cidades ao atual estado de tensão entre áreas de pobreza e riqueza?
INTEGRAÇÃO: comunhão matinal com o anjo da Vida - noturna com o anjo da Paz







DOMINGO
Paz Com A Mãe Terrena
Abençoado seja o Filho da Luz
Que conhece sua Mãe Terrena A Mantenedora da Vida.
Ele sabe que sua Mãe vive dentro de si
Assim como ele vive dentro dela
Aquele que honra sua Mãe Terrena Tem vida longa e é feliz












A paz com a Mãe Terrena é a base para a existência física e espiritual neste planeta. A paz com a natureza requer que nos sintonizemos e sensibilizemos com a nossa natureza interna para podermos reconhecer a natureza externa como uma extensão de nós. A natureza traz a lembrança que somos fios na grande teia da vida. É um reflexo e uma lembrança viva de nosso Criador. Quando amamos a natureza, aumentamos nossas conexões com a Natureza Divina. É entender que no plano físico somos governados pelas forças da natureza. Descobrirmos que nossa saúde e bem-estar dependem de exposição apropriada à luz do sol, ar puro, água limpa, alimentos saudáveis, do descanso em acordo com os ciclos do dia e da noite, do exercício de nossos corpos físicos e da harmonia de nossas mentes com nossas naturezas interna e externa. O Zend Avesta, uma expansão do pensamento e da sabedoria sumários que datam de 10.000 anos atras menciona: a existência ideal se atinge quando mantemos nosso contato com as forças da natureza.
A lei da Unidade é a base para que possamos organizar melhor nossas vidas no planeta Terra, se ainda quisermos uma humanidade sadia. Neste ponto crítico da história do homem, temos ainda uma chance de sobrevivência, se pudermos seguir a lei da unidade entre o homem e a natureza. "Se tentarmos quebrar as leis da natureza, a natureza nos quebrará"'.
Mas, movidos pela nossa ignorância, egoísmo e alienação, estamos destruindo a ecologia deste planeta. A cada minuto, cinquenta e um acres de floresta são destruídos e cinquenta toneladas de solo nativo são degradadas ou transformadas em áreas de exploração agrícola invasiva.
A Hipótese Gaia: A NASA desenvolveu um equipamento sofisticado, denominado telebioscópio, que, localizado em naves espaciais, é capaz de determinar a presença de vida em outros planetas. Um experimento interessante foi obtido ao voltar o telebioscópio para o nosso planeta Terra. Os dados coletados mostraram a Terra ser não apenas um planeta com vida, mas mostrava todas as características de um ser vivo único. O cientista James Lovelock desenvolveu a hipótese que.propõe que nosso planeta é um organismo vivo, e como tal mantém sua homeostase (equilíbrio biológico). E o que parece mais contundente é que as condições responsáveis pela manutenção de toda a vida na Terra são bastante instáveis. Estas condições biofísicas são: I) a estabilização delicada dos gases que compõem a atmosfera; II) taxas de misturas de pressões barométricas; III) o calor do Sol; IV) o eixo da Terra; V) a composição mineral dos oceanos. Se estas variáveis, isoladas ou em conjunto, entrarem em degeneração, representarão o fim da vida na Terra. O mais interessante é que Lovelock comprovou que estas condições, por causa de sua instabilidade natural, apenas poderiam haver mantido a vida na Terra por um curto período de tempo.
Algo neste planeta vem sendo responsável pelo equilíbrio em quatro bilhões de anos de vida. E cada um de nós, cada ser vivo na Terra é equivalente a uma célula viva deste grande ser biológico e espiritual.
l - O que estamos fazendo, 'e o que poderemos fazer para preservar nosso lindo planeta azul? Que força estranha é esta, que mantém o equilíbrio das coisas e a vida na Terra?
3 - O que estão fazendo os homens, desafiando a vida do planeta e a própria vida por ignorar a lei da Unidade com a Terra?
INTEGRAÇÃO: comunhão matinal com o anjo do Solo Fértil- noturna com o do Trabalho Criativo




SÁBADO
A Paz com Deus
Se dissermos que o Pai Celestial vive dentro de nós
Os céus se envergonharão
Se dissermos que fora de nós É uma mentira
O olho que rastreia o céu infinito
E o olho com que podemos ver o coração
É o olho de Deus
Ele é manifesto e não manifesto Revelado e não revelado
Minhas crianças, não existem palavras para dizer
O que Ele é
Aquele que encontrar a paz com Deus Haverá entrado no Santuário da Lei Sagrada
No início das coisas era a Lei A Lei estava com Deus; a Lei era Deus
Possa a Paz Sétupla do Pai Celestial Estar convosco para sempre











Chegamos ao sétimo nível da Paz dos essênios. A Paz definitiva e total. A soma de todos os outros seis níveis da Paz, combinada com a consciência transcedental do Um. A Paz com Deus é indescritível e só poderemos experienciá-la no fundo de nossas almas. É o conhecimento completo do pensamento original: Eu Sou. Quando descobrimos quem realmente somos, nos tornamos unos conosco e com a Lei Divina Universal e passamos a viver e atuar em total sinergia com o Superior, tornando-nos co-criadores. Nos tornamos alinhados com a consciência cósmica que rege o Universo e toda a Terra.
Podemos manifestar amor e harmonia em todos os níveis da vida. Adicionamos profundidade e qualidade para qualquer tarefa que adotemos, seja ela com nossos corpos e mentes, famílias e comunidades, com nossa cultura e com o planeta Terra. É passo inicial e meta de nossa missão verdadeira. A paz com Deus permite que possamos vê-Lo e senti-Lo a cada instante de nossas vidas. Que saibamos que, apesar de distantes ainda da paz mundial, poderemos alcançá-la. Encontramos a fé e a esperança. Passamos a aprender e ensinar o caminho, com união e amor. Estima-se que nas próximas décadas haverá uma deterioração ainda mais radical nos sistemas que sustentam a vida na Terra. Os atuais esforços parecerão inócuos. As florestas tropicais, que são o sistema respiratório da Terra, continuarão a ser destruídas, sem a mínima justificativa e diante de nossos olhos. Os rios, oceanos e quaisquer cursos d'água que fazem o sistema circulatório da Terra estarão sendo poluídos e intoxicados. Nossas terras férteis, que significam nossas vísceras, que nutrem nossos músculos, ossos, olhos e ouvidos, serão tão agredidas que em breve não poderão mais nos alimentar.
Os "sete níveis" são ferramentas para compreender e integrar, dentro de nossos corpos e mentes, o que nos é interno e o que nos é externo, o que está no alto e o que está embaixo. Como os opostos masculino e feminino se integram para formar nova evolução. Permite que possamos unificar o que parece separado, resgatar o que parece perdido. E preciso estar em paz com Deus, para que saibamos, no silêncio profundo da consulta ao nosso Eu profundo:
Quem somos nós,
O que faremos E de que forma trabalharemos.
Tudo vem chegando e adicionando.
INTEGRAÇÃO: comunhão matinal com o anjo da Mãe Terrena- noturna com o anjo da Vida Eterna









Uma frase move o mar
E um breve vazio se mostra
Apenas o ser é visível então
E conformado com a sina de só ser
Percebe formas no ar
Perfumes na flora do ipê
Confrontado com as nuvens do céu
Permite-se, silente, ser chão
Não há palavras a dizer
Pátrias, pedras, símbolos
Mantras, hinos, sílabas
De uma língua que não se sabe falar
Mas uma rima que se pode entender
Numa sombra a meditar
Percebo o momento de não ser
Ver, comer ou estar
Dar, falar ou dizer
Apenas sei que és mar
Vivendo a despeito de meu não
Absolutamente funda amplidão
Ofertas teu reinado aos meus olhos
Que míopes e pagãos te vêem
Apagam-se as luzes na cidade
Vem de repente a saudade
Das folhas verdes que não vistes
Rio, 1988






BIBLIOGRAFIA
Cousens, Gabriel, ModernEssene Way Patagonia, Arizona: Essene Vision Books, 1997 Cousens, Gabriel, Modern Essene Communions Patagonia, Arizona: Essene Vision Books, 1997
Discoveries In the Judean Desert Dead Sea Scrolls. DJD vols. l a 35, Oxford University Press, 2004
Kool, Robert Pergaminhos do Mar Morto: Um Legado para a Humanidade Israel Antiquities Authority, São Paulo: Publicai Comunicações Ltda. e Francolqr Artes Gráficas, 2004
Skezely, Edmond Bordeaux, O Evangelho Essênio da Paz São Paulo: Editora Pensamento, 1981
Skezely, Edmond Bordeaux, From Enoch to the Dead -Sea Scrolls U.S.A., International Biogenic Society, 1981
Trigueirinho, Glossário Esotérico, São Paulo, Editora Pensamento, 1994
A OFICINA DA SEMENTE
Devemos entender a Paz não apenas como a ausência de guerra. A paz é a chave para todo o conhecimento, para todo o mistério e para toda a vida. A paz repousa no coração do silêncio .E quando nos alimentamos, devemos estar em paz, para que a digestão seja um processo de comunhão com as forças da vid&."Os Sete Níveis da Paz" é uma palestra instigante e participativa que discute o que é a única chance de sobrevivência da humanidade. Eu não ousaria testar qualquer componente químico seja ele qual fosse em meu corpo. Mas alimentos não são componentes químicos. O que vamos "testar" vai muito além do que um protocolo de indústria farmacêutica. Não há necessidade de experimentos com aquilo que já é património universal da humanidade. Estamos testando unia outra forma de viver, de relacionar-se consigo mesmo e com o próximo, com a natureza e com o planeta Terra. Este tipo de estudo embute em si a capacidade de resgatar a nossa verdadeira essência que é relacional por natureza. ("Lugar de Médico é na Cozinha").
O projeto Oficina da Semente, que preconiza a alimentação vegetariana e viva para restaurar o equilíbrio do corpo, mente e espírito comemorou, no dia 9 de abril, dois anos de atividades na Lapa, centro histórico-cultural do Rio de Janeiro. Neste curto período, muitos desdobramentos vem acontecendo, e tornando á rotina dos cariocas mais interessante.
Foi desenvolvido, em parceria com a Universidade Estado de Sá, o Curso de Extensão "Bases Fisiológicas da Terapêutica Natural e Alimentação Viva" onde o professor de Medicina Dr. Alberto P. Gonzalez discerne em sete blocos diferentes sobre os efeitos fisiológicos da água, do ar, dos alimentos vivos e da luz do sol sobre o terreno biológico, sobre a microbiologia intestinal e as consequências do desequilíbrio ecológico sobre a ecologia humana, tais como estados inflamatórios, distúrbios do sistema imune e câncer.





Autor do livro "Lugar de Médico é na Cozinha" Dr. Gonzalez vem apresentando palestras sobre estes temas. O jovem professor e cientista convida todos a participarem do encontro, para promover a união e possibilitar maior discussão sobre tão importante tema.
Este ano inaugurou consultório médico inovador, acoplado à cozinha viva da Oficina da Semente. A consulta clínica, em sua história clínica, exame físico, solicitação e análise de exames complementares segue a rotina normal e protocolar da academia médica. A grande diferença é que, após a consulta, o entrevistado se vê estimulado a participar das receitas que são preparadas pelo pessoal do bistrô vivo, localizado no andar térreo.
Ensina-se a germinação das sementes, o preparo do pão essênio, das bebidas fermentadas kefir e rejuvelac, do plantio de gramas de trigo e girassol e a preparação de pratos deliciosos como a Torta de Damasco e Nozes, a Caldeirada de Frutos do Mato, a Pizza Essênia e diversos outros • néctares, cremes, mousses e pavês.
É uma culinária cheia de surpresas: como fazer um Pão de Queijo e outros pratos tipicamente brasileiros usando apenas ingredientes vivos e sementes germinadas
Oficinas Culinárias
Duração de duas horas
Fermentando sem fungos ou álcool
Alimentos fermentados por bactérias saudáveis e seus efeitos benéficos sobre nossa saúde -fundamentais na manutenção do hábito "vivo"
Prensagem e salinização - o cozimento manual
. Tornando macias e digeríveis hortaliças ricas em celulose e mantendo o nível enzimático - e paladar! -dos alimentos
Germinando nova vida - Amornados
A revolução das sementes e brotos. Preparando com amor: os amornados com sabores tipicamente ' brasileiros
Lanches e petiscos
Como beliscar pratos saborosos sem "beliscar " o estômago
INFORMAÇÕES GERAIS
Dr. Alberto Peribanez Gonzalez, 46 anos, médico e professor de Fisiologia Cardiovascular, Respiratória e Neurofísiologia do curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá
Coordenador do projeto científico Oficina de Alimentos Funcionais "Oficina da Semente" e do curso de extensão Bases Fisiológicas daTterapêutica Natural e Alimentação Viva todos na Universidade Estácio de Sá, RJ
Autor de dezenas de trabalhos em pesquisa cirúrgica da microcirculação Mestrado e doutorado no Instituto de Pesquisa Cirúrgica de Munique, Alemanha Autor do livro "Lugar de Médico é na Cozinha" (Ed. Rio/ Saraiva, 2a edição, 2006)


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